Minha dieta implica em reduzir os carboidratos. ❌
Minha dieta implica reduzir os carboidratos. ✅
E aí, galerinha? 😃
O verbo IMPLICAR pode ser usado com vários sentidos diferentes.
Na frase acima, ele está indicando uma consequência, o resultado de algo, então pode ser sinônimo de ACARRETAR.
Com esse sentido, o verbo NÃO pede a preposição, portanto "implicar em" é considerada uma construção inadequada.
Outros exemplos são:
A greve implicou nossa demissão.
O atraso no pagamento implica multa.
A apresentação de novos certificados implica aumento salarial.
Quando tem sentido de exigir, obrigar ou requerer, a lógica é a mesma: "A continuidade dos serviços implica a assinatura do contrato". Esse é o uso FORMAL. Em contextos coloquiais, no Brasil, o "implicar em" já domina a fala dos brasileiros em grande parte dos contextos e já é aceito por alguns gramáticos.
Quando é usado com sentido de termos antipatia por alguém, ou estarmos com "birra", o verbo exige a preposição COM:
Todo mundo implica comigo!
Minha irmã não gosta da escola porque implica com os colegas.
Bons estudos! ❤️
Minha dieta implica reduzir os carboidratos. ✅
E aí, galerinha? 😃
O verbo IMPLICAR pode ser usado com vários sentidos diferentes.
Na frase acima, ele está indicando uma consequência, o resultado de algo, então pode ser sinônimo de ACARRETAR.
Com esse sentido, o verbo NÃO pede a preposição, portanto "implicar em" é considerada uma construção inadequada.
Outros exemplos são:
A greve implicou nossa demissão.
O atraso no pagamento implica multa.
A apresentação de novos certificados implica aumento salarial.
Quando tem sentido de exigir, obrigar ou requerer, a lógica é a mesma: "A continuidade dos serviços implica a assinatura do contrato". Esse é o uso FORMAL. Em contextos coloquiais, no Brasil, o "implicar em" já domina a fala dos brasileiros em grande parte dos contextos e já é aceito por alguns gramáticos.
Quando é usado com sentido de termos antipatia por alguém, ou estarmos com "birra", o verbo exige a preposição COM:
Todo mundo implica comigo!
Minha irmã não gosta da escola porque implica com os colegas.
Bons estudos! ❤️
PRECISA-SE / PRECISAM-SE
Errado: Precisam-se de estagiários.
Certo: Precisa-se de estagiários.
Por quê? Nesse caso, a partícula “se” tem a função de tornar o sujeito indeterminado. Quando isso ocorre, o verbo permanece no singular.
Bons estudos! ❤
Errado: Precisam-se de estagiários.
Certo: Precisa-se de estagiários.
Por quê? Nesse caso, a partícula “se” tem a função de tornar o sujeito indeterminado. Quando isso ocorre, o verbo permanece no singular.
Bons estudos! ❤
BOLACHA OU BISCOITO?
É impossível eleger apenas uma palavra como a correta, pois o uso é regional. Por isso, a discussão acerca de qual seria o melhor termo tem tudo pra durar pra sempre!
Aqui no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária registra que "biscoito" e "bolacha" são sinônimos.
Marcas como Bauducco e Nestlé já se pronunciaram afirmando que consideram corretas as duas opções, mas que usam "biscoito" na embalagem por uma questão de convenção. O fato de uma marca adotar um termo não significa que ele seja o mais correto.
No livro "De onde vêm as palavras", encontramos as seguintes informações:
BOLACHA ➡️ Designava, originalmente, um tipo de bolo. Bolo, por sua vez, formou-se a partir de "bola", do latim "bulla", por causa da forma arredondada.
BISCOITO ➡️ Do latim "biscoctus", cozido (coctus) duas vezes (bis). Veio pelo francês "biscuit", cuja forma antiga era "bescuit". Cozia-se duas vezes para que, ficando menos úmido, durasse mais tempo.
CONCLUSÃO: não existe certo ou errado. O que existe é uma variação linguística REGIONAL. O fato de ter ou não recheio não é determinante, pois também varia de região pra região. 😉
Bons estudos! ❤️
É impossível eleger apenas uma palavra como a correta, pois o uso é regional. Por isso, a discussão acerca de qual seria o melhor termo tem tudo pra durar pra sempre!
Aqui no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária registra que "biscoito" e "bolacha" são sinônimos.
Marcas como Bauducco e Nestlé já se pronunciaram afirmando que consideram corretas as duas opções, mas que usam "biscoito" na embalagem por uma questão de convenção. O fato de uma marca adotar um termo não significa que ele seja o mais correto.
No livro "De onde vêm as palavras", encontramos as seguintes informações:
BOLACHA ➡️ Designava, originalmente, um tipo de bolo. Bolo, por sua vez, formou-se a partir de "bola", do latim "bulla", por causa da forma arredondada.
BISCOITO ➡️ Do latim "biscoctus", cozido (coctus) duas vezes (bis). Veio pelo francês "biscuit", cuja forma antiga era "bescuit". Cozia-se duas vezes para que, ficando menos úmido, durasse mais tempo.
CONCLUSÃO: não existe certo ou errado. O que existe é uma variação linguística REGIONAL. O fato de ter ou não recheio não é determinante, pois também varia de região pra região. 😉
Bons estudos! ❤️
Uma maneira prática para saber usar onde ou aonde é perceber se o verbo da frase indica noção estática ou noção dinâmica. Veja:
❌ Aonde você mora? (errado)
✅ Onde você mora? (certo; noção estática)
❌ Onde você foi? (errado)
✅ Aonde você foi? (certo; noção dinâmica)
Bons estudos! ❤️
❌ Aonde você mora? (errado)
✅ Onde você mora? (certo; noção estática)
❌ Onde você foi? (errado)
✅ Aonde você foi? (certo; noção dinâmica)
Bons estudos! ❤️
DICA PÁ-PUM DE CRASE FACULTATIVA
E aí, galerinha? 😊
A questão da crase facultativa antes de pronome possessivo adjetivo é a seguinte: o artigo definido é facultativo antes de pronome possessivo adjetivo (no singular ou no plural). Se houver artigo, haverá crase; se não houver artigo, não haverá crase.
– Entreguei flores À (a+a) MINHA aluna. (preposição+artigo)
– Entreguei flores A MINHA aluna. (só preposição)
> Entreguei flores ÀS (a+as) MINHAS alunas. (preposição+artigo)
> Entreguei flores A MINHAS alunas. (só preposição)
Se for um pronome possessivo substantivo (não acompanhado de substantivo), a crase será obrigatória, pois o artigo é obrigatório antes desse tipo de pronome:
– Entreguei flores a minha aluna, não À SUA.
– Entreguei flores a minhas alunas, não ÀS SUAS.
Bons estudos! 😉
E aí, galerinha? 😊
A questão da crase facultativa antes de pronome possessivo adjetivo é a seguinte: o artigo definido é facultativo antes de pronome possessivo adjetivo (no singular ou no plural). Se houver artigo, haverá crase; se não houver artigo, não haverá crase.
– Entreguei flores À (a+a) MINHA aluna. (preposição+artigo)
– Entreguei flores A MINHA aluna. (só preposição)
> Entreguei flores ÀS (a+as) MINHAS alunas. (preposição+artigo)
> Entreguei flores A MINHAS alunas. (só preposição)
Se for um pronome possessivo substantivo (não acompanhado de substantivo), a crase será obrigatória, pois o artigo é obrigatório antes desse tipo de pronome:
– Entreguei flores a minha aluna, não À SUA.
– Entreguei flores a minhas alunas, não ÀS SUAS.
Bons estudos! 😉
05 PALAVRAS QUE QUASE TODOS PRONUNCIAM DE FORMA ERRADA
1. INEXORÁVEL
Pronúncia frequente: ineczorável
Pronúncia correta: inezorável
2. RUBRICA
Pronúncia frequente: rúbrica
Pronúncia correta: rubríca
3. RUIM
Pronúncia frequente: rúim
Pronúncia correta: ruím
4. SINTAXE
Pronúncia frequente: sintácse
Pronúncia correta: sintásse
5. SUBSÍDIO
Pronúncia frequente: subzidio
Pronúncia correta: subcidio
Já sabia? 😁
Bons estudos, galerinha! ❤️
1. INEXORÁVEL
Pronúncia frequente: ineczorável
Pronúncia correta: inezorável
2. RUBRICA
Pronúncia frequente: rúbrica
Pronúncia correta: rubríca
3. RUIM
Pronúncia frequente: rúim
Pronúncia correta: ruím
4. SINTAXE
Pronúncia frequente: sintácse
Pronúncia correta: sintásse
5. SUBSÍDIO
Pronúncia frequente: subzidio
Pronúncia correta: subcidio
Já sabia? 😁
Bons estudos, galerinha! ❤️
NEM TUDO ENTRE VÍRGULAS É APOSTO…
Salve, galera!
Pergunta: O que os segmentos entre vírgulas, abaixo, têm em comum?
1) A mulher, nua e solitária, tirava fotos de si mesma.
2) A casa, às dez horas da manhã, estará fechada.
3) O restaurante, meu amigo, está dando lucro.
4) O carro, que estava na oficina, era novinho.
5) A vida, quando é bem vivida, só gera prazer.
Resposta: Nenhum deles é aposto!
1) Predicativo do sujeito, pois aposto nunca é formado por adjetivo, e sim por núcleo de valor substantivo; o predicativo do sujeito é que pode ser constituído por adjetivo.
2) Adjunto adverbial de tempo.
3) Vocativo.
4) Oração subordinada adjetiva explicativa (tanto as explicativas quanto as restritivas exercem função de adjunto adnominal, e não de aposto).
5) Oração subordinada adverbial temporal.
PORTANTO, VIU ALGO ENTRE VÍRGULAS? RESPIRE FUNDO E PENSE: É APOSTO MESMO???
Salve, galera!
Pergunta: O que os segmentos entre vírgulas, abaixo, têm em comum?
1) A mulher, nua e solitária, tirava fotos de si mesma.
2) A casa, às dez horas da manhã, estará fechada.
3) O restaurante, meu amigo, está dando lucro.
4) O carro, que estava na oficina, era novinho.
5) A vida, quando é bem vivida, só gera prazer.
Resposta: Nenhum deles é aposto!
1) Predicativo do sujeito, pois aposto nunca é formado por adjetivo, e sim por núcleo de valor substantivo; o predicativo do sujeito é que pode ser constituído por adjetivo.
2) Adjunto adverbial de tempo.
3) Vocativo.
4) Oração subordinada adjetiva explicativa (tanto as explicativas quanto as restritivas exercem função de adjunto adnominal, e não de aposto).
5) Oração subordinada adverbial temporal.
PORTANTO, VIU ALGO ENTRE VÍRGULAS? RESPIRE FUNDO E PENSE: É APOSTO MESMO???
CONCORDÂNCIA E CORES
Sempre que o nome de uma cor derivar de um substantivo (algo existente no mundo), ele deverá permanecer invariável, ou seja, sempre no SINGULAR.
Exemplos:
- Compramos algumas camisetas VIOLETA.
- Há dois carros CINZA parados em local proibido.
- Minha nova casa terá tons PASTEL.
- Os cadernos têm capas LARANJA.
Em outras palavras: essa cor também nomeia ALGUMA COISA no mundo? Pastel, cinza, violeta e laranja são exemplos de coisas concretas que também são cores. Quando usadas como cores, essas palavras não vão para o plural.
Não se esqueça de que para as outras cores a concordância é feita normalmente:
- Decoramos a sala com tons azuis.
- Toalhas vermelhas serão usadas nas mesas.
- Vamos espalhar flores amarelas pelo jardim.
Bons estudos! ❤️
Sempre que o nome de uma cor derivar de um substantivo (algo existente no mundo), ele deverá permanecer invariável, ou seja, sempre no SINGULAR.
Exemplos:
- Compramos algumas camisetas VIOLETA.
- Há dois carros CINZA parados em local proibido.
- Minha nova casa terá tons PASTEL.
- Os cadernos têm capas LARANJA.
Em outras palavras: essa cor também nomeia ALGUMA COISA no mundo? Pastel, cinza, violeta e laranja são exemplos de coisas concretas que também são cores. Quando usadas como cores, essas palavras não vão para o plural.
Não se esqueça de que para as outras cores a concordância é feita normalmente:
- Decoramos a sala com tons azuis.
- Toalhas vermelhas serão usadas nas mesas.
- Vamos espalhar flores amarelas pelo jardim.
Bons estudos! ❤️
O TERMO "ORA"
• Por ora, prefiro não falar mais do assunto (advérbio)
• Ora ouço música, ora vejo televisão, (conjunção)
• Ora! Já estou cansado das suas mentiras (interjeição)
• Minha mãe ora todas as manhãs, (verbo-indicativo)
• Ora e teus problemas serão resolvidos, (verbo-imperativo)
Bons estudos! ❤️
• Por ora, prefiro não falar mais do assunto (advérbio)
• Ora ouço música, ora vejo televisão, (conjunção)
• Ora! Já estou cansado das suas mentiras (interjeição)
• Minha mãe ora todas as manhãs, (verbo-indicativo)
• Ora e teus problemas serão resolvidos, (verbo-imperativo)
Bons estudos! ❤️
VÍRGULA E CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS
É muito comum haver dúvida quanto ao emprego da vírgula junto às conjunções adversativas (mas, porém, contudo, no entanto, entretanto, todavia).
👉🏻A vírgula, em regra, aparece ANTES da conjunção adversativa. Veja:
A equipe de marketing preparou uma campanha milionária, MAS o resultado não foi como esperado.
A equipe de marketing preparou uma campanha milionária, NO ENTANTO o resultado não foi como esperado.
👉🏻Note que, nos exemplos acima, as conjunções são precedidas de VÍRGULA, não de PONTO. Nesses casos, NÃO SE USA VÍRGULA APÓS as conjunções, exceto se houver um termo intercalado logo em sequência. Veja:
A equipe de marketing preparou uma campanha milionária, CONTUDO, como previram os analistas, o resultado não foi como esperado.
Perceba que, no exemplo anterior, a vírgula após “contudo” apareceu não pela conjunção em si, mas pelo deslocamento do termo “como previram os analistas”.
A mesma construção valeria para qualquer das conjunções aqui mencionadas (mas, porém, no entanto, entretanto, todavia). Não repeti a frase por economia de espaço.
👉🏻Caso haja um PONTO precedendo a conjunção, É FACULTATIVO o uso da vírgula depois dela. Alguns gramáticos a recomendam fortemente. Veja:
A equipe de marketing preparou uma campanha milionária. CONTUDO(,) o resultado não foi como esperado.
👉🏻Novamente, a mesma construção acima valeria para qualquer das conjunções aqui mencionadas, EXCETO PARA A CONJUNÇÃO “MAS”. Atenção: MESMO QUE ESTEJA PRECEDIDA DE PONTO, NÃO se usa vírgula após a conjunção “mas”, a não ser que haja termo intercalado logo depois dela. Veja:
A equipe de marketing preparou uma campanha milionária. MAS o resultado não foi como esperado.(SEM VÍRGULA!)
A equipe de marketing preparou uma campanha milionária, MAS, como previram os analistas, o resultado não foi como esperado.
No último exemplo, note como a vírgula após “mas” aparece não por causa da conjunção em si, mas para marcar o deslocamento de “como previram os analistas”.
É muito comum haver dúvida quanto ao emprego da vírgula junto às conjunções adversativas (mas, porém, contudo, no entanto, entretanto, todavia).
👉🏻A vírgula, em regra, aparece ANTES da conjunção adversativa. Veja:
A equipe de marketing preparou uma campanha milionária, MAS o resultado não foi como esperado.
A equipe de marketing preparou uma campanha milionária, NO ENTANTO o resultado não foi como esperado.
👉🏻Note que, nos exemplos acima, as conjunções são precedidas de VÍRGULA, não de PONTO. Nesses casos, NÃO SE USA VÍRGULA APÓS as conjunções, exceto se houver um termo intercalado logo em sequência. Veja:
A equipe de marketing preparou uma campanha milionária, CONTUDO, como previram os analistas, o resultado não foi como esperado.
Perceba que, no exemplo anterior, a vírgula após “contudo” apareceu não pela conjunção em si, mas pelo deslocamento do termo “como previram os analistas”.
A mesma construção valeria para qualquer das conjunções aqui mencionadas (mas, porém, no entanto, entretanto, todavia). Não repeti a frase por economia de espaço.
👉🏻Caso haja um PONTO precedendo a conjunção, É FACULTATIVO o uso da vírgula depois dela. Alguns gramáticos a recomendam fortemente. Veja:
A equipe de marketing preparou uma campanha milionária. CONTUDO(,) o resultado não foi como esperado.
👉🏻Novamente, a mesma construção acima valeria para qualquer das conjunções aqui mencionadas, EXCETO PARA A CONJUNÇÃO “MAS”. Atenção: MESMO QUE ESTEJA PRECEDIDA DE PONTO, NÃO se usa vírgula após a conjunção “mas”, a não ser que haja termo intercalado logo depois dela. Veja:
A equipe de marketing preparou uma campanha milionária. MAS o resultado não foi como esperado.(SEM VÍRGULA!)
A equipe de marketing preparou uma campanha milionária, MAS, como previram os analistas, o resultado não foi como esperado.
No último exemplo, note como a vírgula após “mas” aparece não por causa da conjunção em si, mas para marcar o deslocamento de “como previram os analistas”.
ESQUECER / ESQUECER-SE DE
Errado: Eu esqueci da reunião.
Certo: Há duas formas: Eu me esqueci da reunião ou Eu esqueci a reunião.
Por quê? O verbo esquecer só é usado com a preposição de (de – da – do) quando vier acompanhado de um pronome oblíquo (me, te, se, nos, vos).
Bons estudos! ❤️
Errado: Eu esqueci da reunião.
Certo: Há duas formas: Eu me esqueci da reunião ou Eu esqueci a reunião.
Por quê? O verbo esquecer só é usado com a preposição de (de – da – do) quando vier acompanhado de um pronome oblíquo (me, te, se, nos, vos).
Bons estudos! ❤️
DESAFIO DA HERANÇA
Um homem rico estava muito doente. Dono de uma grande fortuna, não teve tempo de escrever seu testamento com antecedência. Nos momentos finais de sua vida, lembrou que precisava fazer isso e pediu papel e caneta. Acabou complicando ainda mais a situação, pois deixou um testamento sem nenhuma pontuação! Escreveu assim:
“DEIXO MEUS BENS A MINHA IRMÃ NÃO A MEU SOBRINHO JAMAIS SERÁ PAGA A CONTA DO PADEIRO NADA DOU AOS POBRES”
A quem deixava ele a fortuna?
1) O sobrinho
2) A irmã
3) O padeiro
4) Os pobres
VEJA:
AO SOBRINHO – DEIXO MEUS BENS A MINHA IRMÃ? NÃO! A MEU SOBRINHO. JAMAIS SERÁ PAGA A CONTA DO PADEIRO. NADA DOU AOS POBRES.
À IRMÃ – DEIXO MEUS BENS A MINHA IRMÃ. NÃO A MEU SOBRINHO. JAMAIS SERÁ PAGA A CONTA DO PADEIRO. NADA DOU AOS POBRES.
AO PADEIRO – DEIXO MEUS BENS A MINHA IRMÃ? NÃO. A MEU SOBRINHO? JAMAIS! SERÁ PAGA A CONTA DO PADEIRO. NADA DOU AOS POBRES.
AOS POBRES – DEIXO MEUS BENS A MINHA IRMÃ? NÃO. A MEU SOBRINHO? JAMAIS! SERÁ PAGA A CONTA DO PADEIRO? NADA! DOU AOS POBRES.
Observem que, em alguns contextos, podemos escolher entre ponto final ou ponto de exclamação (ambos são corretos, mas o efeito gerado é diferente). Legal, né, galerinha? ❤️
Bons estudos! ❤️
Um homem rico estava muito doente. Dono de uma grande fortuna, não teve tempo de escrever seu testamento com antecedência. Nos momentos finais de sua vida, lembrou que precisava fazer isso e pediu papel e caneta. Acabou complicando ainda mais a situação, pois deixou um testamento sem nenhuma pontuação! Escreveu assim:
“DEIXO MEUS BENS A MINHA IRMÃ NÃO A MEU SOBRINHO JAMAIS SERÁ PAGA A CONTA DO PADEIRO NADA DOU AOS POBRES”
A quem deixava ele a fortuna?
1) O sobrinho
2) A irmã
3) O padeiro
4) Os pobres
VEJA:
AO SOBRINHO – DEIXO MEUS BENS A MINHA IRMÃ? NÃO! A MEU SOBRINHO. JAMAIS SERÁ PAGA A CONTA DO PADEIRO. NADA DOU AOS POBRES.
À IRMÃ – DEIXO MEUS BENS A MINHA IRMÃ. NÃO A MEU SOBRINHO. JAMAIS SERÁ PAGA A CONTA DO PADEIRO. NADA DOU AOS POBRES.
AO PADEIRO – DEIXO MEUS BENS A MINHA IRMÃ? NÃO. A MEU SOBRINHO? JAMAIS! SERÁ PAGA A CONTA DO PADEIRO. NADA DOU AOS POBRES.
AOS POBRES – DEIXO MEUS BENS A MINHA IRMÃ? NÃO. A MEU SOBRINHO? JAMAIS! SERÁ PAGA A CONTA DO PADEIRO? NADA! DOU AOS POBRES.
Observem que, em alguns contextos, podemos escolher entre ponto final ou ponto de exclamação (ambos são corretos, mas o efeito gerado é diferente). Legal, né, galerinha? ❤️
Bons estudos! ❤️
MÚSICAS COM ERROS DE PORTUGUÊS
Olá, galerinha. 😊
Alguns hits brasileiros são como chiclete, mas é melhor tomar cuidado, pois confiar demais na linguagem das canções pode ser prejudicial na hora de falar e escrever, afinal, músicas com erros de português aparecem com frequência nas paradas de sucesso.
Entre Tapas e Beijos , de Leandro e Leonardo. Apesar de todo o romantismo sertanejo e popularidade, a canção é marcada por uma frase para lá de redundante:
Se me manda ir embora/ Eu saio pra fora.
O fato de 'sair' já emprega automaticamente que vai 'para fora' de algo ou algum lugar, logo, não há necessidade do complemento da frase.
Quem também abusou da redundância foi Raul Seixas em:
"Eu nasci há dez mil anos atrás."
Afinal, 'há dez mil anos' já deixa explícito que é um fato no passado, portanto não há necessidade do complemento 'atrás'. Assim, o certo é somente 'Eu nasci há dez mil anos'.
Suíte 14 , da dupla Henrique e Diego:
'Suíte 14, banheira de espuma
Nós dois se amando e a lua por testemunha.'
Nem todos os apreciadores da canção se deram conta da derrapada linguística no refrão da música: "Nós dois se amando e a lua por testemunha". Como muitos outros cantores brasileiros, os sertanejos também não se importaram com a concordância verbal, já que o correto é: 'Nós dois nos amando'.
Bons estudos! ❤️
Olá, galerinha. 😊
Alguns hits brasileiros são como chiclete, mas é melhor tomar cuidado, pois confiar demais na linguagem das canções pode ser prejudicial na hora de falar e escrever, afinal, músicas com erros de português aparecem com frequência nas paradas de sucesso.
Entre Tapas e Beijos , de Leandro e Leonardo. Apesar de todo o romantismo sertanejo e popularidade, a canção é marcada por uma frase para lá de redundante:
Se me manda ir embora/ Eu saio pra fora.
O fato de 'sair' já emprega automaticamente que vai 'para fora' de algo ou algum lugar, logo, não há necessidade do complemento da frase.
Quem também abusou da redundância foi Raul Seixas em:
"Eu nasci há dez mil anos atrás."
Afinal, 'há dez mil anos' já deixa explícito que é um fato no passado, portanto não há necessidade do complemento 'atrás'. Assim, o certo é somente 'Eu nasci há dez mil anos'.
Suíte 14 , da dupla Henrique e Diego:
'Suíte 14, banheira de espuma
Nós dois se amando e a lua por testemunha.'
Nem todos os apreciadores da canção se deram conta da derrapada linguística no refrão da música: "Nós dois se amando e a lua por testemunha". Como muitos outros cantores brasileiros, os sertanejos também não se importaram com a concordância verbal, já que o correto é: 'Nós dois nos amando'.
Bons estudos! ❤️
O TAL DO “OBRIGADO EU”
Como já comentei aqui, dizer “Obrigado!” significa dizer “A partir de agora, eu estou OBRIGADO a fazer algo a você como forma de retribuição”.
⚠️ É exatamente por isso que a palavra deve variar em gênero. Se for dita por uma mulher, “obrigada”; por um homem, “obrigado”; por mais de uma mulher, “obrigadas”; por um grupo de pessoas de gêneros misturados ou apenas de homens, “obrigados”.
Pode soar estranho, mas é assim mesmo. Duas alunas poderiam, por exemplo, escrever um bilhete em agradecimento ao professor:
👯♀️– Muito obrigadas pelo ensinamento.
Pois bem.
Em resposta ao “Obrigado!”, há várias possibilidades:
👉🏻Pode-se dizer simplesmente “Por nada!”, que equivale a dizer algo como “Não precisa se obrigar a mim por nada, fique tranquilo”. A forma “De nada!”, embora largamente usada, é desabonada por alguns estudiosos.
👉🏻Pode-se dizer “Obrigado A você!” (jamais “Obrigado você!”, como expliquei aqui recentemente em reels), que significa “Eu é que me sinto obrigado a você”;
👉🏻Pode-se dizer “Eu que agradeço” ou “Eu quem agradece”, respostas autoexplicativas, cabíveis quando de fato há algo para se agradecer de volta;
👉🏻Pode-se ainda dizer – adivinha, adivinha?? �– “Obrigado eu!”, que equivale a dizer “Obrigado fico eu a fazer isso por você!”.
Evidentemente, embora seja essa a origem das expressões, quase ninguém as emprega com consciência do significado, de maneira que podemos concluir: fique à vontade. 🌝
👉🏻 Por fim, vale dizer que várias outras formas de resposta ao “Obrigado!” já se consagraram, como “Imagina!”, “Valeu!”, “Não por isso!”, “Não há por quê!” etc. É a língua sendo língua: dinâmica e surpreendente!
Como já comentei aqui, dizer “Obrigado!” significa dizer “A partir de agora, eu estou OBRIGADO a fazer algo a você como forma de retribuição”.
⚠️ É exatamente por isso que a palavra deve variar em gênero. Se for dita por uma mulher, “obrigada”; por um homem, “obrigado”; por mais de uma mulher, “obrigadas”; por um grupo de pessoas de gêneros misturados ou apenas de homens, “obrigados”.
Pode soar estranho, mas é assim mesmo. Duas alunas poderiam, por exemplo, escrever um bilhete em agradecimento ao professor:
👯♀️– Muito obrigadas pelo ensinamento.
Pois bem.
Em resposta ao “Obrigado!”, há várias possibilidades:
👉🏻Pode-se dizer simplesmente “Por nada!”, que equivale a dizer algo como “Não precisa se obrigar a mim por nada, fique tranquilo”. A forma “De nada!”, embora largamente usada, é desabonada por alguns estudiosos.
👉🏻Pode-se dizer “Obrigado A você!” (jamais “Obrigado você!”, como expliquei aqui recentemente em reels), que significa “Eu é que me sinto obrigado a você”;
👉🏻Pode-se dizer “Eu que agradeço” ou “Eu quem agradece”, respostas autoexplicativas, cabíveis quando de fato há algo para se agradecer de volta;
👉🏻Pode-se ainda dizer – adivinha, adivinha?? �– “Obrigado eu!”, que equivale a dizer “Obrigado fico eu a fazer isso por você!”.
Evidentemente, embora seja essa a origem das expressões, quase ninguém as emprega com consciência do significado, de maneira que podemos concluir: fique à vontade. 🌝
👉🏻 Por fim, vale dizer que várias outras formas de resposta ao “Obrigado!” já se consagraram, como “Imagina!”, “Valeu!”, “Não por isso!”, “Não há por quê!” etc. É a língua sendo língua: dinâmica e surpreendente!
POR QUE ESCREVEMOS “MUITO”, MAS DIZEMOS “MUINTO”?
A tendência de nasalizar vogais não seguidas por m ou n se percebe há muito em nosso idioma. “Assi” virou “assim”, “mai” virou “mãe”, “mia” virou “minha”...
“Está à espera de solução o obscuro problema das vogais que se nasalaram sem terem pós si m ou n”, disse o gramático brasileiro Said Ali. Enquanto não o desvendamos, tentamos entender algo a seu respeito.
👉🏻Nem sempre, “muito” foi pronunciado “muinto”. Camões, lá no séc. 16, rimou-o com “fruito”e “enxuito”, evidenciando o padrão de pronúncia dessas palavras.
Cogita-se que, por alguma razão, o m (mesmo vindo antes da vogal i) tenha sido o grande responsável pela nasalização, em fenômeno semelhante ao que ocorreu com “minha” e “mãe”.
Fato é: estamos diante de mais uma prova de que, entre a língua escrita e a língua falada, há um hiato de histórias, desencaixes e curiosidades.💭
A tendência de nasalizar vogais não seguidas por m ou n se percebe há muito em nosso idioma. “Assi” virou “assim”, “mai” virou “mãe”, “mia” virou “minha”...
“Está à espera de solução o obscuro problema das vogais que se nasalaram sem terem pós si m ou n”, disse o gramático brasileiro Said Ali. Enquanto não o desvendamos, tentamos entender algo a seu respeito.
👉🏻Nem sempre, “muito” foi pronunciado “muinto”. Camões, lá no séc. 16, rimou-o com “fruito”e “enxuito”, evidenciando o padrão de pronúncia dessas palavras.
Cogita-se que, por alguma razão, o m (mesmo vindo antes da vogal i) tenha sido o grande responsável pela nasalização, em fenômeno semelhante ao que ocorreu com “minha” e “mãe”.
Fato é: estamos diante de mais uma prova de que, entre a língua escrita e a língua falada, há um hiato de histórias, desencaixes e curiosidades.💭
Os sinais diacríticos, também chamados de notações léxicas, servem para indicar, dentre outros aspectos, a pronúncia correta das palavras. Vejamos um por um:
– Acento agudo: marca a posição da sílaba tônica e o timbre aberto.
Ex.: Já cursei a Faculdade de História.
– Acento circunflexo: marca a posição da sílaba tônica e o timbre fechado.
Ex.: Meu avô e meus três tios ainda são vivos.
– Acento grave: marca o fenômeno da crase.
Ex.: Sou leal à mulher da minha vida.
Obs.: Esses três primeiros são acentos gráficos. Os demais são sinais.
– Til: marca a nasalização das vogais a e o.
Ex.: Amanhã convidarei muitos anciões para a reunião.
– Cedilha: indica que o C tem som de SS.
Ex.: Toda ação implica uma reação.
– Apóstrofo: indica a supressão de uma vogal.
Ex.: Devem-se limpar caixas d’água a cada 6 meses.
– Acento agudo: marca a posição da sílaba tônica e o timbre aberto.
Ex.: Já cursei a Faculdade de História.
– Acento circunflexo: marca a posição da sílaba tônica e o timbre fechado.
Ex.: Meu avô e meus três tios ainda são vivos.
– Acento grave: marca o fenômeno da crase.
Ex.: Sou leal à mulher da minha vida.
Obs.: Esses três primeiros são acentos gráficos. Os demais são sinais.
– Til: marca a nasalização das vogais a e o.
Ex.: Amanhã convidarei muitos anciões para a reunião.
– Cedilha: indica que o C tem som de SS.
Ex.: Toda ação implica uma reação.
– Apóstrofo: indica a supressão de uma vogal.
Ex.: Devem-se limpar caixas d’água a cada 6 meses.
Galerinha, conheça nossa CORREÇÃO DE REDAÇÃO E DISCURSIVAS COMENTADA:
Para a maioria das bancas: UFPR, CEBRASPE, CESPE, ENEM, FCC, FGV, VUNESP, ESAF, FUVEST, CESGRANRIO, NUCEPE e muito mais!
Com o nosso modelo de diagnóstico, você recebe uma correção detalhada, pontuada e comentada por competência e por critérios das bancas. Além da correção, você ainda recebe uma análise minuciosa de todos os pontos que devem ser melhorados, qual é a gravidade e o peso dos seus erros na nota, sugestão de videoaulas, material de apoio, e aprende como fazer para atingir a tão sonhada nota máxima!
Detalhes sobre as correções: @REDACAO
Site de pacotes: www.portugues.live
Comprar pacote: @portugueslive
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ACENTUAÇÃO: HÍFEN
A palavra hífen é acentuada por ser paroxítona terminada em -n. Já hifens não é acentuada por terminar em -ens.
É bom dizer que palavras terminadas em -n têm dois tipos de plural (com -s ou -es), podendo, então, ser pluralizadas como proparoxítonas: hífenes, pólenes, abdômenes... Estas formas (hífen/hifens/hífenes), assim como outras terminadas em -em ou -n, devem estar no seu sangue, hein!
A palavra hífen é acentuada por ser paroxítona terminada em -n. Já hifens não é acentuada por terminar em -ens.
É bom dizer que palavras terminadas em -n têm dois tipos de plural (com -s ou -es), podendo, então, ser pluralizadas como proparoxítonas: hífenes, pólenes, abdômenes... Estas formas (hífen/hifens/hífenes), assim como outras terminadas em -em ou -n, devem estar no seu sangue, hein!
“Os alunos, ainda que venham estudando muito para uma prova cuja banca mantém um nível de dificuldade mediano em suas questões, tem de colocar a humildade no coração para não desmerecer a importância do concurso.”
Essa frase está certa ou errada quanto à acentuação do verbo ter? Até o “Word” errou. Veja de novo:
“Os alunos, ainda que venham estudando muito para uma prova cuja banca mantém um nível de dificuldade mediano em suas questões, TÊM de colocar a humildade no coração para não desmerecer a importância do concurso.”
Percebeu a distância entre o sujeito e o verbo? É isso que o “homem da banca” vai fazer! Não se deixe enganar!
Essa frase está certa ou errada quanto à acentuação do verbo ter? Até o “Word” errou. Veja de novo:
“Os alunos, ainda que venham estudando muito para uma prova cuja banca mantém um nível de dificuldade mediano em suas questões, TÊM de colocar a humildade no coração para não desmerecer a importância do concurso.”
Percebeu a distância entre o sujeito e o verbo? É isso que o “homem da banca” vai fazer! Não se deixe enganar!
O VOCÁBULO “MESMO”!
E aí, galerinha? 😊
Veja as classificações possíveis do vocábulo MESMO, segundo renomados gramáticos:
1. Pronome demonstrativo (reforçativo)
Elas mesmas costuram seus vestidos. / Vou ao mesmo restaurante direto.
2. Pronome demonstrativo
Ele foi demitido, e o mesmo aconteceu com ela. (O “mesmo” é sinônimo de “a mesma coisa”.)
3. Preposição acidental concessiva
Mesmo chovendo, saí de casa.
4. Advérbio de inclusão
Ele malha, mesmo de madrugada.
5. Advérbio de afirmação
Ela falou a verdade mesmo!
6. Substantivo
O mesmo é um vocábulo dissílabo.
Bons estudos! ❤️
E aí, galerinha? 😊
Veja as classificações possíveis do vocábulo MESMO, segundo renomados gramáticos:
1. Pronome demonstrativo (reforçativo)
Elas mesmas costuram seus vestidos. / Vou ao mesmo restaurante direto.
2. Pronome demonstrativo
Ele foi demitido, e o mesmo aconteceu com ela. (O “mesmo” é sinônimo de “a mesma coisa”.)
3. Preposição acidental concessiva
Mesmo chovendo, saí de casa.
4. Advérbio de inclusão
Ele malha, mesmo de madrugada.
5. Advérbio de afirmação
Ela falou a verdade mesmo!
6. Substantivo
O mesmo é um vocábulo dissílabo.
Bons estudos! ❤️