Português e redação
25.3K subscribers
1.01K photos
2 videos
9 files
158 links
Português e redação para concursos públicos, Enem e vestibulares.

Por: @juciano
Redação: @redacaoplay

www.juciano.com.br

Dicas no Insta: instagram.com/jucianoh
Download Telegram
DESDE DA ADOLESCÊNCIA, LUTAMOS POR UM IDEAL. 🤔

Cuidado! Não se usa a preposição "de" depois da preposição "desde". Logo, o certo é "Desde a adolescência, lutamos por um ideal ".

Bons estudos! ❤️
CASO

E aí, galerinha? 😊

É uma conjunção subordinativa condicional equivalente a “se”. Segundo a esmagadora maioria dos gramáticos, só vem seguida de verbo no presente do subjuntivo ou no pretérito imperfeito do subjuntivo. Exemplos:

– Caso depositem confiança em você, não deixe de falar de mim.
– Eu só lhe perdoaria, caso ela viesse pedir desculpas sinceras.

Para o gramático Domingos Paschoal Cegalla, não há problema algum em usar tal conjunção seguida de um verbo no futuro do subjuntivo, no lugar do presente do subjuntivo:

“Quem tocar qualquer cadáver humano fica contaminado por sete dias. Deverá purificar-se com esta água no terceiro e no sétimo dia, e ficará puro. Caso não se purificar (purifique) no terceiro e no sétimo dia, não ficará puro.” (Números 19:11, 12)

No entanto, não é assim que analisam as bancas. Veja uma questão sobre isso:

Cespe/UnB – CORREIOS – ANALISTA (LETRAS) – 2011

(…) Se nos apressarmos a dizer que o sujeito da memória é o eu, na primeira pessoa do singular, a noção de memória coletiva poderá apenas desempenhar o papel analógico, ou até mesmo de corpo estranho na fenomenologia da memória. (…)

Se a conjunção “Se” fosse substituída por “Caso”, deveria ser alterado o tempo e mantido o modo verbal empregado na oração condicional.

( ) CERTO ( ) ERRADO


Gabarito: certo. A banca Cespe/UnB fica com a visão tradicional, a saber: “Caso” não pode substituir “Se” seguido de verbo no futuro do subjuntivo. A forma verbal “apressarmos” deveria estar assim: “apressemos”.

> Nunca se usa a conjunção condicional “caso” acompanhada da conjunção condicional “se”, formando “se caso” ou “caso se”. Não confunda com a construção correta formada por “caso” (conjunção) + “se” (pronome) ou “se” (conjunção) + “acaso” (advérbio): “Caso se lembre de mim, dê um sinal”, “Se acaso me quiseres, estarei aqui”.

NOSSA CORREÇÃO DE DISCURSIVAS PARA CONCURSOS

Bons estudos! ❤️
Hoje conversaremos um pouco sobre Algumas Formas Variantes na Grafia e na Pronúncia.

Fique atento! 😉

acróbata ou acrobata / boêmia ou boemia / ambrósia ou ambrosia / hieróglifo ou hieroglifo / Oceânia ou Oceania / xerox ou xérox /
zângão ou zangão / zênite ou zenite / autopsia ou autópsia / biopsia ou biópsia / necrópsia ou necropsia / ortoepia ou ortoépia / projétil ou projetil / réptil ou reptil / sóror ou soror / homília ou homilia / Madagáscar ou Madagascar / elétrodo ou eletrodo / anidrido ou anídrido / alópata ou alopata / transístor ou transistor / clitóris ou clítoris (...)

Só de curiosidade: os nomes de pessoas (antropônimos) seguem as mesmas regras de acentuação gráfica e de ortografia. Não há diferença entre substantivo comum e substantivo próprio quanto às regras relativas à correta escrita das palavras.

“Ah, mas o meu nome é Andreia, sem acento!” Parabéns! Antes da reforma ortográfica estava errado, mas agora está certo, por causa da regra dos ditongos abertos nas paroxítonas.

“Ah, mas o meu nome é Fabio, sem acento!” Lamento! Está errado, pois paroxítonas terminadas em ditongo crescente são obrigatoriamente acentuadas! Deveria ser Fábio. Perdoe-me, Fábio!

Bons estudos! 😜
NEM TUDO ENTRE VÍRGULAS É APOSTO…

Salve, galera!

Pergunta: O que os segmentos entre vírgulas, abaixo, têm em comum?

1) A mulher, nua e solitária, tirava fotos de si mesma.
2) A casa, às dez horas da manhã, estará fechada.
3) O restaurante, meu amigo, está dando lucro.
4) O carro, que estava na oficina, era novinho.
5) A vida, quando é bem vivida, só gera prazer.

Resposta: Nenhum deles é aposto!

1) Predicativo do sujeito, pois aposto nunca é formado por adjetivo, e sim por núcleo de valor substantivo; o predicativo do sujeito é que pode ser constituído por adjetivo.
2) Adjunto adverbial de tempo.
3) Vocativo.
4) Oração subordinada adjetiva explicativa (tanto as explicativas quanto as restritivas exercem função de adjunto adnominal, e não de aposto).
5) Oração subordinada adverbial temporal.

PORTANTO, VIU ALGO ENTRE VÍRGULAS? RESPIRE FUNDO E PENSE: É APOSTO MESMO???
(A[S]) POLÍCIA(S) CIVIL E (A) MILITAR

E aí, galera? 😊

Quando dois ou mais adjetivos determinarem um substantivo, haverá duas possibilidades de concordância: o substantivo fica no plural e os adjetivos no singular ou tudo fica no singular, mas se põe um determinante (normalmente artigo) antes do substantivo e antes do segundo adjetivo. Veja:

– As polícias civil e militar formaram uma parceria.
– A polícia civil e a militar formaram uma parceria.

Modernamente, entende-se que, na última frase, o último artigo pode ser retirado: “A polícia civil e militar formou uma parceria”. Quem defende isso é o gramático Evanildo Bechara. Sobreisso, diz ele: “O vocábulo determinado irá para o plural ou ficará no singular, sendo, neste último caso, facultativa a repetição do artigo: as literaturas brasileira e portuguesa, ou a literatura brasileira e portuguesa, ou a literatura brasileira e a portuguesa”.

Bons estudos! ❤️
O MESMO?!

Verifique as frases a seguir:

Antes de usar o aparelho, verifique se o MESMO encontra-se em perfeitas condições para tal.

Todos os alunos chegaram. Perguntes aos MESMOS se estão preparados para começar a avaliação.

Nos exemplos acima, em vez de empregar um pronome pessoal do caso reto, preferiu-se o uso de "mesmo", uma prática que não respeita os postulados gramaticais e que deve ser, portanto, evitada. Nesses casos, o correto seria:

Antes de usar o aparelho, verifique se ele se encontra em perfeitas condições para tal.

Todos os alunos chegaram. Pergunte a eles se estão preparados para começar a avaliação.

Bons estudos! ❤️
DISTÂNCIA: DETERMINADA OU NÃO DETERMINADA

Segundo uma visão clássica da gramática, com a palavra distância especificada, ocorre crase, visto haver a presença do artigo definido a, e com a palavra distância não especificada, não ocorre crase, visto não haver a presença do artigo definido a, sendo a vogal a apenas uma preposição.

• Meu escritório fica à distância de 200 metros daqui.
• Apenas conseguia fotografar aqueles animais selvagens a distância.



Bons estudos, pessoal! ❤️
Que a paz reine em seu ambiente e que a magia do amor ilumine sua vida! ❤️

Feliz Natal! 🎄
NAMORAR ALGUÉM OU NAMORAR COM ALGUÉM?

“Quero saber o uso correto de ‘namorar’. Quando eu cursava o 2º grau, diziam que a expressão ‘Fulano vai namorar com sicrano’ era incorreta, porque indicava que fulano iria namorar próximo a sicrano, cada um com seu par. No caso, o uso correto não seria ‘Fulano vai namorar sicrano?” (Eudes Júnior)

A consulta de Eudes é simples, mas ilustrativa. Infelizmente, nunca estiveram em falta na galeria dos tipos humanos aqueles que gostam de dar palpite furado tanto na vida amorosa quanto na língua dos outros, e no caso do verbo namorar os dois gostos se fundem num só.

Namorar é uma palavra que deriva de enamorar (en+amor+ar) com a perda do fonema inicial, um fenômeno linguístico chamado aférese, mas isso não vem ao caso aqui. O que importa é saber que, dependendo do uso, namorar pode ser transitivo direto, transitivo indireto ou mesmo intransitivo. Direto: “Ele a namorou”. Indireto: “Ele namorou com ela”. Intransitivo: “Eles namoraram”. Pode ser até pronominal, com o sentido de “encantar-se” – “namorou-se dela” – mas este uso é pouco comum: normalmente, para dizer isso, opta-se por “enamorar-se” mesmo.

Uma grave desatualização ou apego excessivo à famigerada “norma padrão” explica o ensinamento errado que Eudes recebeu na escola e que muitos professores, infelizmente, ainda espalham por aí, inclusive transformando a questão em pegadinha nas provas. Recomenda-se cuidado com eles. O fato é que o verbo namorar surgiu no século 13 e tudo indica que só passou a ser aceito no português culto como um verbo transitivo indireto de cem anos para cá. No entanto, convém repetir o que diz o Aurélio, um dicionário que está longe de ser conhecido como avançadinho nessas questões: “O uso de namorar com esta regência [namorar com] é perfeitamente legítimo, moldado em casar com e noivar com”.

Ah, e não se trata de uma liberalidade brasileira, é bom frisar. O dicionário da Academia das Ciências de Lisboa também admite a regência “namorar com”.

Bons estudos! ❤️
FRASE DE PRODUTOS DO DIA A DIA

E aí, galerinha? 😊

Que frase abaixo dá margem à ambiguidade? Quais frases estão gramaticalmente corretas?

1. Agite, bem antes de usar.
2. Agite bem, antes de usar.
3. Agite bem antes de usar.

GABARITO!

Todas estão gramaticalmente corretas porque não há erro de pontuação, e só a última dá margem à ambiguidade, pois, sem vírgula alguma na frase, pode-se interpretar que é para agitar muito tempo antes de usar (frase 1) ou para agitar com intensidade antes de usar (frase 2).



Sacou? Bons estudos! ❤️
VÍRGULA APÓS TRAVESSÃO OU PARÊNTESE – PODE?!

E aí, galerinha? 😊

Na frase “O canal Português – projeto educacional desenvolvido no Telegram –, os materiais em PDF e as videoaulas me ajudarão muito para o dia da prova” ou na frase “O canal Português (projeto educacional desenvolvido no Telegram), os materiais em PDF e as videoaulas me ajudarão muito para o dia da prova”, a vírgula após o segundo travessão ou o segundo parêntese é OBRIGATÓRIA.

Para termos certeza disso, basta seguir um “bizu” simples: ignore tudo que está entre travessões ou parênteses. Veja como vai ficar: “O canal Português, os materiais em PDF e as videoaulas me ajudarão muito para o dia da prova”.

Percebeu que a vírgula separa termos coordenados? Portanto, ela é OBRIGATÓRIA, por mais que haja uma expressão intercalada antes, entre travessões ou parênteses.


Bons estudos! ❤️
JÁ TINHA PAGO OU PAGADO O LANCHE? 😐

Galerinha, a forma correta é PAGADO.

Os verbos abundantes são aqueles que apresentam duas formas de particípio passado: uma curta e outra mais comprida.

Pra saber qual usar, basta notar qual é o verbo auxiliar que acompanha o principal: se for o verbo SER ou ESTAR, usamos a forma CURTA;
se for TER ou HAVER, usamos a forma COMPRIDA.

Portanto, só é preciso decorar que SER e ESTAR acompanham particípios curtos. Se esses não forem os auxiliares, usa-se a forma maior. Beleza? 😁

Outros exemplos:

SER: O documento foi impresso ontem.
TER: Ninguém tinha imprimido o documento.
HAVER: Ninguém havia imprimido o documento.
SER: O meliante foi preso.
TER: A polícia nunca o tinha prendido antes.
HAVER: A polícia nunca o havia prendido antes.
ESTAR: O homem estava morto.
TER: O homem já tinha morrido.
HAVER: O homem já havia morrido.

Pessoal, é preciso tomar cuidado com o fenômeno chamado HIPERCORREÇÃO, que consiste em buscarmos formas mais “bonitas” em vez das corretas. Por exemplo, é comum se dizer “Já tinha pego” em vez de “Já tinha pegado”, porém, segundo a gramática normativa da língua brasileira, a segunda forma é a única aceita.

Bons estudos e ótima semana! ❤️
SOFRÊNCIA?!

"Sofrência" é uma palavra inventada - ou seja, um neologismo - que ficou popular graças à música sertaneja. É, portanto, a mistura de sofrimento + carência = SOFRÊNCIA. Ato de sofrer por amor ou pura dor de cotovelo.

É bem provável que ela passe a fazer parte do nosso vocabulário oficial em breve. Mas, até lá, PISA NO FREIO, ZÉ!

Se você fizer uma redação, não se arrisque! Em vez de usar "sofrência", prefira "SOFRENÇA", que é a forma aceita pela norma oficial da língua portuguesa. Aliás, "sofrença" é classificada no dicionário como: ato ou efeito de sofrer, de padecer de dor física ou moral; sofrimento.

Bons estudos! ❤️
Que todos os seus objetivos sejam alcançados e que realizem uma excelente prova! ❤️
O PLURAL DE “AR-CONDICIONADO” e “MAU-CARÁTER”

E aí, galerinha?

Quando um substantivo composto é formado por “substantivo + adjetivo” ou “adjetivo + substantivo”, ambos os elementos variam: cachorro-quente > cachorros-quentes; alto-relevo > altos-relevos.

Logo, o plural de “ar-condicionado” é “ares-condicionados”; o plural de “mau-caráter” é “maus-caracteres” (sim, o plural de “caráter” é “caracteres”).



Bons estudos! ❤️
SEPARAM-SE: SEPARAÇÃO SILÁBICA


Os hiatos: va-ri-a-do, car-na-ú-ba, pa-ra-í-so, ru-í-na, cu-ri-o-so, ál-co-ois (ou al-co-óis)...

Os dígrafos (rr, ss, sc, sç, xc, xs): car-rei-ra, cas-sa-ção, nas-cer, des-ça, ex-ces-so, ex-si-car...

Os encontros consonantais que não iniciam imediatamente as palavras (pç, bd, cc, cç, tn, bm, bst, bt, sp, ct, pt, sp, sc, sf, mn, br etc.): op-ção, ab-di-car, oc-ci-pi-tal, fic-ção, ét-ni-co, sub-me-ter, abs-tra-to, ob-ten-ção, trans-por-te, in-tac-to, ap-ti-dão, ins-pi-rar, cons-pur-car, obs-cu-ro, at-mos-fe-ra, am-né-sia, ab-rup-to...

Obs.: Quando a palavra for seguida de um conjunto de consoantes, separar-se-á a última da penúltima: tungs-tê-nio, felds-pa-to, sols-tí-cio, pers-pi-caz... Cuidado: quart-zo, me-tem-psi-co-se.

A última consoante dos prefixos (bis, dis, sub, cis, trans, super, ex, inter etc.), quando seguida de vogal, junta-se a ela: bi-sa-vó, di-sen-te-ri-a, su-bem-pre-go, ci-sal-pi-no, tran-sa-tlân-ti-co, su-pe-res-pe-ci-al, e-xan-gue, in-te-res-ta-du-al...

Obs.: É preciso atenção quando uma palavra PARECE ter prefixo. Exemplo: suboficial (a palavra oficial existe, logo “sub” é prefixo; assim: su-bo-fi-ci-al), mas sublime (a palavra lime não existe, logo “sub” pertence ao radical, não é prefixo; assim: su-bli-me).

Bons estudos! ❤️
E aí, galerinha? 😊

Estamos respondendo dúvidas gramaticais nos stories do Instagram.

Siga-nos: instagram.com/portugueslive
REGRAS PARA O USO DO HÍFEN


Como já dito, o hífen (-) é um sinal gráfico usado normalmente para:

• unir elementos de palavras compostas e unir prefixos (ou falsos prefixos) a radicais (bem-te-vi e sub-humano);
• ligar verbos a pronomes (dir-me-ás);
• separar sílabas de palavras (ca-sa-men-to).
Vamos ao que interessa!

Usa-se o hífen nas seguintes situações:

1) Nas palavras compostas em que os elementos da composição têm acentuação tônica própria e formam uma unidade significativa, sem elementos de ligação: arco-íris, segunda-feira, mesa-redonda, guarda-costas, beija-flor, bem-te-vi, zum-zum-zum, reco-reco...

Cuidado!!!

1) Não se usa o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição: girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas (e derivados).

2) Não se usa o hífen em vocábulos com elementos de ligação: azeite de dendê, lua de mel, água de coco, mula sem cabeça, pé de mesa, calcanhar de Aquiles, pé de vento, cor de burro quando foge, café com leite, pão de ló, pão de milho, pé de moleque, dia a dia, corpo a corpo, ponto e vírgula, fim de semana, cabeça de bagre, bicho de sete cabeças, leva e traz...
Exceções: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, ao deus-dará, à queima-roupa, pé-de-meia, pé-d’água, pau-d’alho, gota-d’água, cola-de-sapateiro, pão-de-leite. Além desses, há os vocábulos que designam espécies botânicas ou animais: andorinha-da-serra, lebre-da-patagônia, dente-de-leão, olho-de-boi, pimenta-do-reino, cravo-da-índia, bico-de-papagio... Cuidado com cão de guarda (sem hífen)!

Bons estudos!
(A[S]) POLÍCIA(S) CIVIL E (A) MILITAR

E aí, galera? 😊

Quando dois ou mais adjetivos determinarem um substantivo, haverá duas possibilidades de concordância: o substantivo fica no plural e os adjetivos no singular ou tudo fica no singular, mas se põe um determinante (normalmente artigo) antes do substantivo e antes do segundo adjetivo. Veja:

– As polícias civil e militar formaram uma parceria.
– A polícia civil e a militar formaram uma parceria.

Modernamente, entende-se que, na última frase, o último artigo pode ser retirado: “A polícia civil e militar formou uma parceria”. Quem defende isso é o gramático Evanildo Bechara. Sobreisso, diz ele: “O vocábulo determinado irá para o plural ou ficará no singular, sendo, neste último caso, facultativa a repetição do artigo: as literaturas brasileira e portuguesa, ou a literatura brasileira e portuguesa, ou a literatura brasileira e a portuguesa”.

Bons estudos! ❤️
VINDO – GERÚNDIO OU PARTICÍPIO?

Salve, galera!

A forma verbal VINDO vem do verbo VIR. Ela é usada tanto para o particípio como para o gerúndio desse verbo.

Veja: “Ela estava vindo para somar” (gerúndio – equivale a “Ela estava chegando para somar”); “Ela tem vindo muito aqui” (particípio – equivale a “Ela tem retornado muito aqui”).

Como INTERVIR é derivado do verbo VIR, consequentemente seu particípio e gerúndio também são iguais: INTERVINDO.

Para diferenciar o particípio do gerúndio, sugiro substituir por um verbo sinônimo de VIR: deslocar(-se), dirigir(-se), aparecer, voltar, retornar, chegar.

Agora aplique um desses verbos às frases. Se a forma resultar em gerúndio, já sabe que VINDO é gerúndio. Se a forma resultar em particípio, já​ sabe que VINDO é particípio.

Veja:

– O lixo estava vindo/dirigindo-se/voltando para o aterro sanitário.
– O lixo tem vindo/chegado/voltado todos os dias para o aterro.
– Vindo/Chegando/Deslocando-se até mim, ele receberá sua recompensa.

SUCESSO! 😉