Vida Selvagem
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Criado em 28/01/2017 por @vanessafleur
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Axolote

O axolote é um anfíbio endêmico do México cuja principal característica é a presença de brânquias avermelhadas ao redor da cabeça. Os axolotes estão em perigo de extinção.

O axolote é um animal originário da região central do México e que hoje se encontra espalhado por todo o mundo. Esses animais apresentam algumas características marcantes, como a presença de brânquias, em uma coloração às vezes vibrante, e dispostas ao redor da cabeça, além de possuírem uma incrível capacidade de regeneração.

Os axolotes são capazes de regenerar membros inteiros e até mesmo órgãos do sistema nervoso, o que faz desses organismos incríveis verdadeiros modelos para estudos em Biologia do desenvolvimento e Biologia regenerativa.
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A descoberta dos mecanismos que envolvem a regeneração dos axolotes e o entendimento da dinâmica de como se dão esses processos em vertebrados podem trazer importantes insights para basear estudos em Medicina regenerativa com aplicabilidade para seres humanos.
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O que é axolote?

O axolote, cujo nome científico é Ambystoma mexicanum, é uma espécie de anfíbio, mais especificamente de uma salamandra, pertencente ao gênero Ambystoma, que inclui outras 32 outras espécies, que ocorrem desde o sul do Canadá até a região central do México. No México foram identificadas 17 espécies diferentes, que compõem o gênero Ambystoma, sendo uma delas o Ambystoma mexicanum.

Os axolotes são utilizados como organismo modelo no estudo da Biologia do desenvolvimento e da Biologia regenerativa porque apresentam uma incrível capacidade de regeneração. Esses dois campos da Biologia buscam entender como acontecem os mecanismos que controlam o desenvolvimento dos seres vivos, e, por meio de estudos científicos tendo como base os axolotes, importantes avanços podem ser feitos para entender como ocorre a regeneração em vertebrados.
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Qual a origem do nome axolote?

O nome axolote é de origem asteca e significa “monstro da água” ou “cachorro da água”. O nome está relacionado à mitologia da região da Mesoamérica que conta que Xolotl, irmão gêmeo do deus Quetzalcoatl, sofreu um destino cruel: o de ser sacrificado para que os ciclos do Sol fossem mantidos. Como forma de escapar da morte, Xolotl tentou se esconder nas águas, nas quais se transformou em um axolote.
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Características do axolote

Os axolotes podem atingir 30 centímetros de comprimento e pesar entre 125 e 180 gramas. Uma das principais características dos axolotes que despertam tanta fascinação é a presença de brânquias, normalmente de coloração avermelhada, que se dispõem ao redor da cabeça do indivíduo adulto, característica essa que normalmente está presente apenas nos estágios larvais de outras espécies.
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As brânquias de coloração avermelhada são uma característica marcante dos axolotes.
Outra característica interessante dos axolotes é a presença de uma cauda, característica também comum às larvas, mas que se mantém no indivíduo adulto.

→ Habitat do axolote
O axolote é uma espécie endêmica que ocorre em corpos de água na região central do México. Mais especificamente, os axolotes só existem atualmente na natureza em um lago específico, o lago Xochimilco, o último habitat remanescente dos axolotes, próximo à Cidade do México.

→ Reprodução do axolote
Diferentemente do que ocorre com a maioria dos anfíbios, os axolotes não passam pela metamorfose entre as fases juvenil e adulta, mantendo suas características juvenis mesmo após ter atingido a maturidade reprodutiva, o que é chamado de neotenia.

→ Alimentação do axolote
Logo após seu nascimento, os axolotes se alimentam principalmente de zooplâncton, um conjunto de microrganismos aquáticos, como rotíferos e cladóceros. Os axolotes se alimentam principalmente por sucção, por meio de uma boca larga, formada por pequenos dentes e uma língua retrátil. Quando adultos, os axolotes também se alimentam de pequenos peixes.
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Tipos de axolote

Os tipos de axolotes que existem na natureza estão relacionados aos fenótipos produzidos devido a alterações na coloração. Existem quatro genes que afetam o padrão de pigmentação dos axolotes, e, quando não há mutações nesses genes, a coloração produzida é a característica do axolote do tipo selvagem.

Por outro lado, quando existem mutações nesses genes, quatro colorações distintas podem surgir, originando quatro fenótipos distintos do organismo selvagem, são eles: melanoide, axântico, albino e branco.

Axolote selvagem: é o que ocorre tipicamente na natureza. Sua coloração é de um verde-oliva bastante escuro e os olhos também são escuros.
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O axolote selvagem não apresenta mutação no gene que afeta sua pigmentação.
Axolote melanoide: conforme se desenvolve, sua coloração se torna densamente escura, ainda mais escura que a coloração característica do tipo selvagem.

Axolote axântico: é muito parecido com o melanoide, porém pode ser distinguido, pois apresenta uma coloração mais acinzentada e pequenas manchas densas na região da cabeça.

Axolote albino: indivíduo que apresenta albinismo, portanto, não possui melanina. Isso lhe confere uma coloração amarela intensa. Os olhos também não apresentam melanina, o que lhe gera uma aparência transparente.
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Os axolotes albinos não possuem melanina.