ORTOEPIA E PROSÓDIA
Ortoepia ou Ortoépia trata da pronúncia adequada das palavras. Já a Prosódia trata, basicamente, da correta acentuação tônica das palavras, ou seja, da posição adequada da sílaba tônica das palavras. Quando alguém comete um desvio de prosódia, damos a isso o nome de silabada – deslocamento da sílaba tônica.
Este assunto está ligado à fonologia, à ortografia e à acentuação, por isso revisite-o sempre. Não é incomum ouvirmos as pessoas dizendo menDINgo, morTANdela, aDEvogado, PREvilégio ou RÉcorde, RÚbrica, inteRIM, gratuÍto etc., certo? Até o mais conceituado apresentador de telejornal brasileiro diz RÉcorde! Preste atenção!
No entanto, sabemos que mendigo, mortadela, advogado e privilégio são as adequadas pronúncias, o que acaba influenciando a ortografia, percebe? Sabemos também que o adequado é reCORde, ruBRIca, ÍNterim, graTUIto. Beleza?
Nós, falantes cultos da língua, devemos nos preocupar muito em pronunciar adequadamente as palavras, sem acrescentar ou retirar partes das palavras, ou ainda deslocar a posição da sílaba tônica delas. Nossa ascensão social depende disso, seja em uma entrevista de emprego seja em uma prova de concurso. Fique ligado nisso!
Bons estudos! ❤️
Ortoepia ou Ortoépia trata da pronúncia adequada das palavras. Já a Prosódia trata, basicamente, da correta acentuação tônica das palavras, ou seja, da posição adequada da sílaba tônica das palavras. Quando alguém comete um desvio de prosódia, damos a isso o nome de silabada – deslocamento da sílaba tônica.
Este assunto está ligado à fonologia, à ortografia e à acentuação, por isso revisite-o sempre. Não é incomum ouvirmos as pessoas dizendo menDINgo, morTANdela, aDEvogado, PREvilégio ou RÉcorde, RÚbrica, inteRIM, gratuÍto etc., certo? Até o mais conceituado apresentador de telejornal brasileiro diz RÉcorde! Preste atenção!
No entanto, sabemos que mendigo, mortadela, advogado e privilégio são as adequadas pronúncias, o que acaba influenciando a ortografia, percebe? Sabemos também que o adequado é reCORde, ruBRIca, ÍNterim, graTUIto. Beleza?
Nós, falantes cultos da língua, devemos nos preocupar muito em pronunciar adequadamente as palavras, sem acrescentar ou retirar partes das palavras, ou ainda deslocar a posição da sílaba tônica delas. Nossa ascensão social depende disso, seja em uma entrevista de emprego seja em uma prova de concurso. Fique ligado nisso!
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Com o nosso modelo de diagnóstico, você recebe uma correção detalhada, pontuada e comentada por competência e por critérios das bancas. Além da correção, você ainda recebe uma análise minuciosa de todos os pontos que devem ser melhorados, qual é a gravidade e o peso dos seus erros na nota, sugestão de videoaulas, material de apoio, e aprende como fazer para aprimorar sua discursiva.
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ALGUMAS PRONÚNCIAS E GRAFIAS DUPLAS REGISTRADAS EM DICIONÁRIOS E/OU NO VOLP
acróbata ou acrobata/aborígine ou aborígene/arteriosclerose ou aterosclerose/abóbada ou abóboda/assoviar ou assobiar/aterrissar ou aterrizar/boêmia ou boemia/infarto, infarte, enfarte ou enfarto/diabetes ou diabete/percentagem ou porcentagem/ambrósia ou ambrosia/hieróglifo ou hieroglifo/Oceânia ou Oceania/xerox ou xérox/zângão ou zangão/autopsia ou autópsia/biopsia ou biópsia/ortoepia ou ortoépia/projétil ou projetil/réptil ou reptil/sóror ou soror/homília ou homilia/Madagáscar ou Madagascar/elétrodo ou eletrodo/dúplex ou duplex (...)
Quanto ao timbre da vogal, há muito desacordo entre os gramáticos. Tentei alistar algumas palavras em que há certo consenso, mas, cada vez que eu pesquisava mais profundamente, ficava mais desesperado. Há muuuuuita discordância! Você não tem ideia.
Por isso minha lista é breve:
• Com timbre aberto: acerbo, badejo, coeso, coldre, dolo, grelha, inodoro, ileso, leso, molho (feixe, conjunto), obeso, obsoleto, piloro, suor.
• Com timbre fechado: acervo, alcova, algoz, algozes (pode ser com timbre aberto), bodas, crosta, cerda, escaravelho, omeleta (a pronúncia de omeléte é polêmica), reses, torpe.
acróbata ou acrobata/aborígine ou aborígene/arteriosclerose ou aterosclerose/abóbada ou abóboda/assoviar ou assobiar/aterrissar ou aterrizar/boêmia ou boemia/infarto, infarte, enfarte ou enfarto/diabetes ou diabete/percentagem ou porcentagem/ambrósia ou ambrosia/hieróglifo ou hieroglifo/Oceânia ou Oceania/xerox ou xérox/zângão ou zangão/autopsia ou autópsia/biopsia ou biópsia/ortoepia ou ortoépia/projétil ou projetil/réptil ou reptil/sóror ou soror/homília ou homilia/Madagáscar ou Madagascar/elétrodo ou eletrodo/dúplex ou duplex (...)
Quanto ao timbre da vogal, há muito desacordo entre os gramáticos. Tentei alistar algumas palavras em que há certo consenso, mas, cada vez que eu pesquisava mais profundamente, ficava mais desesperado. Há muuuuuita discordância! Você não tem ideia.
Por isso minha lista é breve:
• Com timbre aberto: acerbo, badejo, coeso, coldre, dolo, grelha, inodoro, ileso, leso, molho (feixe, conjunto), obeso, obsoleto, piloro, suor.
• Com timbre fechado: acervo, alcova, algoz, algozes (pode ser com timbre aberto), bodas, crosta, cerda, escaravelho, omeleta (a pronúncia de omeléte é polêmica), reses, torpe.
SINAIS DIACRÍTICOS
Os sinais diacríticos, também chamados de notações léxicas, servem para indicar, dentre outros aspectos, a pronúncia correta das palavras. Vejamos um por um:
– Acento agudo: marca a posição da sílaba tônica e o timbre aberto.
Ex.: Já cursei a Faculdade de História.
– Acento circunflexo: marca a posição da sílaba tônica e o timbre fechado.
Ex.: Meu avô e meus três tios ainda são vivos.
– Acento grave: marca o fenômeno da crase.
Ex.: Sou leal à mulher da minha vida.
Obs.: Esses três primeiros são acentos gráficos. Os demais são sinais.
– Til: marca a nasalização das vogais a e o.
Ex.: Amanhã convidarei muitos anciões para a reunião.
– Cedilha: indica que o C tem som de SS.
Ex.: Toda ação implica uma reação.
– Apóstrofo: indica a supressão de uma vogal.
Ex.: Devem-se limpar caixas d’água a cada 6 meses.
– Trema: marcava a semivocalização do u nos grupos gue, gui, que, qui; na nova ortografia, só é usado em palavras estrangeiras.
Ex.: Linguiça, aguenta e quinquênio; Müller, mülleriano, Bündchen, Hübner, hübneriano, Schönberg...
– Hífen: marca a união de vocábulos, a ênclise, a mesóclise e a separação das sílabas.
Ex.: Água-de-colônia, hiper-realista, vê-lo, dar-te-ei, vai-da-de...
Bons estudos! ❤️
Os sinais diacríticos, também chamados de notações léxicas, servem para indicar, dentre outros aspectos, a pronúncia correta das palavras. Vejamos um por um:
– Acento agudo: marca a posição da sílaba tônica e o timbre aberto.
Ex.: Já cursei a Faculdade de História.
– Acento circunflexo: marca a posição da sílaba tônica e o timbre fechado.
Ex.: Meu avô e meus três tios ainda são vivos.
– Acento grave: marca o fenômeno da crase.
Ex.: Sou leal à mulher da minha vida.
Obs.: Esses três primeiros são acentos gráficos. Os demais são sinais.
– Til: marca a nasalização das vogais a e o.
Ex.: Amanhã convidarei muitos anciões para a reunião.
– Cedilha: indica que o C tem som de SS.
Ex.: Toda ação implica uma reação.
– Apóstrofo: indica a supressão de uma vogal.
Ex.: Devem-se limpar caixas d’água a cada 6 meses.
– Trema: marcava a semivocalização do u nos grupos gue, gui, que, qui; na nova ortografia, só é usado em palavras estrangeiras.
Ex.: Linguiça, aguenta e quinquênio; Müller, mülleriano, Bündchen, Hübner, hübneriano, Schönberg...
– Hífen: marca a união de vocábulos, a ênclise, a mesóclise e a separação das sílabas.
Ex.: Água-de-colônia, hiper-realista, vê-lo, dar-te-ei, vai-da-de...
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REGRA DE ACENTUAÇÃO PARA MONOSSÍLABAS TÔNICAS
Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).
Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs...
Cuidado!!!
1) Monossílabas átonas não são acentuadas, porque não apresentam autonomia fonética e porque se apoiam em uma palavra. Geralmente apresentam modificação prosódica dos fonemas:
Ex.: “O (=U) garoto veio de (=di) carro.”
São elas: artigo (o, a, os, as, um, uns), pronome oblíquo átono (o, a, os, as, lo, la, los, las, no, na, nos, nas, me, te, se, nos, vos, lhe, lhes e contrações), pronome relativo (que), pronome indefinido (que; quando não está acentuado), preposição (a, com, de, em, por, sem, sob e contrações, como à, do, na...), conjunção (e, nem, mas, ou, que, se), advérbio (”não”; antes do verbo) e formas de tratamento (dom, frei, são e seu).
2) Cuidado com o pronome indefinido/interrogativo “quê” em fim de frase ou imediatamente antes de pontuação. Vem sempre acentuado. O substantivo (assim como a interjeição) “quê” também é sempre acentuado.
Ex.: Você estava pensando em quê? / Ela tem um quê de mistério. / Quê! Você não viu?!
3) Quando se vai acentuar uma palavra conforme determinada regra, ignoram-se os pronomes oblíquos átonos, ou seja, eles não são contados como sílaba – sendo a palavra monossílaba ou não.
Ex.: dá-lo, vê-los, comprá-las, mantém-no, constituí-los...
Bons estudos! ❤️
Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).
Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs...
Cuidado!!!
1) Monossílabas átonas não são acentuadas, porque não apresentam autonomia fonética e porque se apoiam em uma palavra. Geralmente apresentam modificação prosódica dos fonemas:
Ex.: “O (=U) garoto veio de (=di) carro.”
São elas: artigo (o, a, os, as, um, uns), pronome oblíquo átono (o, a, os, as, lo, la, los, las, no, na, nos, nas, me, te, se, nos, vos, lhe, lhes e contrações), pronome relativo (que), pronome indefinido (que; quando não está acentuado), preposição (a, com, de, em, por, sem, sob e contrações, como à, do, na...), conjunção (e, nem, mas, ou, que, se), advérbio (”não”; antes do verbo) e formas de tratamento (dom, frei, são e seu).
2) Cuidado com o pronome indefinido/interrogativo “quê” em fim de frase ou imediatamente antes de pontuação. Vem sempre acentuado. O substantivo (assim como a interjeição) “quê” também é sempre acentuado.
Ex.: Você estava pensando em quê? / Ela tem um quê de mistério. / Quê! Você não viu?!
3) Quando se vai acentuar uma palavra conforme determinada regra, ignoram-se os pronomes oblíquos átonos, ou seja, eles não são contados como sílaba – sendo a palavra monossílaba ou não.
Ex.: dá-lo, vê-los, comprá-las, mantém-no, constituí-los...
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REGRA DE ACENTUAÇÃO PARA PAROXÍTONAS
Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).
Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam, enxáguem; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.
Cuidado!!!
1) A palavra hífen é acentuada por ser paroxítona terminada em -n. Já hifens não é acentuada por terminar em -ens. É bom dizer que palavras terminadas em -n têm dois tipos de plural (com -s ou -es), podendo, então, ser pluralizadas como proparoxítonas: hífenes, pólenes, abdômenes... Estas formas (hífen/hifens/hífenes), assim como outras terminadas em -em ou -n, devem estar no seu sangue, hein!
2) Verbos paroxítonos terminados em ditongo -am também não são acentuados: cantam, mexam...
3) Não se acentuam prefixos paroxítonos terminados em -r ou -i, exceto quando substantivados: hiper- (o híper), mini- (a míni).
Bons estudos!
Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).
Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam, enxáguem; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.
Cuidado!!!
1) A palavra hífen é acentuada por ser paroxítona terminada em -n. Já hifens não é acentuada por terminar em -ens. É bom dizer que palavras terminadas em -n têm dois tipos de plural (com -s ou -es), podendo, então, ser pluralizadas como proparoxítonas: hífenes, pólenes, abdômenes... Estas formas (hífen/hifens/hífenes), assim como outras terminadas em -em ou -n, devem estar no seu sangue, hein!
2) Verbos paroxítonos terminados em ditongo -am também não são acentuados: cantam, mexam...
3) Não se acentuam prefixos paroxítonos terminados em -r ou -i, exceto quando substantivados: hiper- (o híper), mini- (a míni).
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REGRA DE ACENTUAÇÃO PARA OXÍTONAS
Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).
Ex.: sofá(s), axé(s)*, bongô(s), vintém(éns)...
Reitero: Quando se vai acentuar um verbo oxítono, ignoram-se os pronomes oblíquos átonos ligados a ele. Ex.: comprá-las, revê-lo, mantém-no... (oxítonas terminadas, respectivamente, em -a, -e e -em).
* Cuidado com “axe”, pronuncia-se “akse”, que significa “ferida” ou “eixo”.
Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).
Ex.: sofá(s), axé(s)*, bongô(s), vintém(éns)...
Reitero: Quando se vai acentuar um verbo oxítono, ignoram-se os pronomes oblíquos átonos ligados a ele. Ex.: comprá-las, revê-lo, mantém-no... (oxítonas terminadas, respectivamente, em -a, -e e -em).
* Cuidado com “axe”, pronuncia-se “akse”, que significa “ferida” ou “eixo”.
REGRA DE ACENTUAÇÃO PARA OS HIATOS TÔNICOS (I E U)
Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.
Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...
Cuidado!!!
1) As palavras raiz e juiz, erradamente acentuadas por muitos, não têm acento, porque o I no hiato tônico vem seguido de Z, e não de S: ra-iz e ju-iz.
2) Os hiatos em I seguidos de NH na sílaba seguinte não deverão ser acentuados: ra-i-nha, ta-bu-i-nha, la-da-i-nha, cam-pa-i-nha...
3) Quando há hiato I-I e U-U, não se pode acentuar (salvo os proparoxítonos): xi-i-ta, va-di-i-ce, su-cu-u-ba... (i-í-di-che, ne-ces-sa-ri-ís-si-mo, du-ún-vi-ro...)
4) Depois de ditongos decrescentes, nas palavras oxítonas, o I e o U são acentuados normalmente: Pi-au-í, tui-ui-ú(s)...
5) Segundo a nova ortografia, nas palavras paroxítonas, o I e o U não recebem acento depois de ditongo decrescente: feiura, bocaiuva, baiuca, Sauipe... Todavia, se o ditongo for crescente, o acento é usado: Guaíra, Guaíba, suaíli... (alguns dicionários separam suaíli assim: su-a-í-li).
6) Em verbos seguidos de pronomes oblíquos átonos, a regra dos hiatos continua valendo (ignore os pronomes e siga a regra): atribuí-lo (a-tri-bu-Í), distribuí-lo (dis-tri-bu-Í)...
Bons estudos! ❤️
Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.
Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...
Cuidado!!!
1) As palavras raiz e juiz, erradamente acentuadas por muitos, não têm acento, porque o I no hiato tônico vem seguido de Z, e não de S: ra-iz e ju-iz.
2) Os hiatos em I seguidos de NH na sílaba seguinte não deverão ser acentuados: ra-i-nha, ta-bu-i-nha, la-da-i-nha, cam-pa-i-nha...
3) Quando há hiato I-I e U-U, não se pode acentuar (salvo os proparoxítonos): xi-i-ta, va-di-i-ce, su-cu-u-ba... (i-í-di-che, ne-ces-sa-ri-ís-si-mo, du-ún-vi-ro...)
4) Depois de ditongos decrescentes, nas palavras oxítonas, o I e o U são acentuados normalmente: Pi-au-í, tui-ui-ú(s)...
5) Segundo a nova ortografia, nas palavras paroxítonas, o I e o U não recebem acento depois de ditongo decrescente: feiura, bocaiuva, baiuca, Sauipe... Todavia, se o ditongo for crescente, o acento é usado: Guaíra, Guaíba, suaíli... (alguns dicionários separam suaíli assim: su-a-í-li).
6) Em verbos seguidos de pronomes oblíquos átonos, a regra dos hiatos continua valendo (ignore os pronomes e siga a regra): atribuí-lo (a-tri-bu-Í), distribuí-lo (dis-tri-bu-Í)...
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REGRA DE ACENTUAÇÃO PARA OS HIATOS EEM E OO
Não se acentuam mais os hiatos O-O e E-EM (nos verbos crer, dar, ler, ver e derivados).
Ex.: en-jo-o, vo-o, cre-em, des-cre-em, de-em, re-le-em, ve-em, pre-ve-em...
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Não se acentuam mais os hiatos O-O e E-EM (nos verbos crer, dar, ler, ver e derivados).
Ex.: en-jo-o, vo-o, cre-em, des-cre-em, de-em, re-le-em, ve-em, pre-ve-em...
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ALGUMAS FORMAS VARIANTES NA GRAFIA E NA PRONÚNCIA
Fique atento!
acróbata ou acrobata / boêmia ou boemia / ambrósia ou ambrosia / hieróglifo ou hieroglifo / Oceânia ou Oceania / xerox ou xérox / zângão ou zangão / zênite ou zenite / autopsia ou autópsia / biopsia ou biópsia / necrópsia ou necropsia / ortoepia ou ortoépia / projétil ou projetil / réptil ou reptil / sóror ou soror / homília ou homilia / Madagáscar ou Madagascar / elétrodo ou eletrodo / anidrido ou anídrido / alópata ou alopata / transístor ou transistor / clitóris ou clítoris (...)
Obs.: Segundo o VOLP, não existe “catéter” nem “uréter”, mas sim “cateter” e “ureter”. Cuidado com a grafia e com a pronúncia!
Só de curiosidade: os nomes de pessoas (antropônimos) seguem as mesmas regras de acentuação gráfica e de ortografia. Não há diferença entre substantivo comum e substantivo próprio quanto às regras relativas à correta escrita das palavras. “Ah, mas o meu nome é Andreia, sem acento!” Parabéns! Antes da reforma ortográfica estava errado, mas agora está certo, por causa da regra dos ditongos abertos nas paroxítonas. “Ah, mas o meu nome é Fabio, sem acento!” Lamento! Está errado, pois paroxítonas terminadas em ditongo crescente são obrigatoriamente acentuadas! Deveria ser Fábio. Perdoe-me, Fábio!
Fique atento!
acróbata ou acrobata / boêmia ou boemia / ambrósia ou ambrosia / hieróglifo ou hieroglifo / Oceânia ou Oceania / xerox ou xérox / zângão ou zangão / zênite ou zenite / autopsia ou autópsia / biopsia ou biópsia / necrópsia ou necropsia / ortoepia ou ortoépia / projétil ou projetil / réptil ou reptil / sóror ou soror / homília ou homilia / Madagáscar ou Madagascar / elétrodo ou eletrodo / anidrido ou anídrido / alópata ou alopata / transístor ou transistor / clitóris ou clítoris (...)
Obs.: Segundo o VOLP, não existe “catéter” nem “uréter”, mas sim “cateter” e “ureter”. Cuidado com a grafia e com a pronúncia!
Só de curiosidade: os nomes de pessoas (antropônimos) seguem as mesmas regras de acentuação gráfica e de ortografia. Não há diferença entre substantivo comum e substantivo próprio quanto às regras relativas à correta escrita das palavras. “Ah, mas o meu nome é Andreia, sem acento!” Parabéns! Antes da reforma ortográfica estava errado, mas agora está certo, por causa da regra dos ditongos abertos nas paroxítonas. “Ah, mas o meu nome é Fabio, sem acento!” Lamento! Está errado, pois paroxítonas terminadas em ditongo crescente são obrigatoriamente acentuadas! Deveria ser Fábio. Perdoe-me, Fábio!
REGRAS PARA O USO DO HÍFEN
Como já dito, o hífen (-) é um sinal gráfico usado normalmente para:
• unir elementos de palavras compostas e unir prefixos (ou falsos prefixos) a radicais (bem-te-vi e sub-humano);
• ligar verbos a pronomes (dir-me-ás);
• separar sílabas de palavras (ca-sa-men-to).
Vamos ao que interessa!
Usa-se o hífen nas seguintes situações:
1) Nas palavras compostas em que os elementos da composição têm acentuação tônica própria e formam uma unidade significativa, sem elementos de ligação: arco-íris, segunda-feira, mesa-redonda, guarda-costas, beija-flor, bem-te-vi, zum-zum-zum, reco-reco...
Cuidado!!!
1) Não se usa o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição: girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas (e derivados).
2) Não se usa o hífen em vocábulos com elementos de ligação: azeite de dendê, lua de mel, água de coco, mula sem cabeça, pé de mesa, calcanhar de Aquiles, pé de vento, cor de burro quando foge, café com leite, pão de ló, pão de milho, pé de moleque, dia a dia, corpo a corpo, ponto e vírgula, fim de semana, cabeça de bagre, bicho de sete cabeças, leva e traz...
Exceções: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, ao deus-dará, à queima-roupa, pé-de-meia, pé-d’água, pau-d’alho, gota-d’água, cola-de-sapateiro, pão-de-leite. Além desses, há os vocábulos que designam espécies botânicas ou animais: andorinha-da-serra, lebre-da-patagônia, dente-de-leão, olho-de-boi, pimenta-do-reino, cravo-da-índia, bico-de-papagio... Cuidado com cão de guarda (sem hífen)!
Bons estudos!
Como já dito, o hífen (-) é um sinal gráfico usado normalmente para:
• unir elementos de palavras compostas e unir prefixos (ou falsos prefixos) a radicais (bem-te-vi e sub-humano);
• ligar verbos a pronomes (dir-me-ás);
• separar sílabas de palavras (ca-sa-men-to).
Vamos ao que interessa!
Usa-se o hífen nas seguintes situações:
1) Nas palavras compostas em que os elementos da composição têm acentuação tônica própria e formam uma unidade significativa, sem elementos de ligação: arco-íris, segunda-feira, mesa-redonda, guarda-costas, beija-flor, bem-te-vi, zum-zum-zum, reco-reco...
Cuidado!!!
1) Não se usa o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição: girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas (e derivados).
2) Não se usa o hífen em vocábulos com elementos de ligação: azeite de dendê, lua de mel, água de coco, mula sem cabeça, pé de mesa, calcanhar de Aquiles, pé de vento, cor de burro quando foge, café com leite, pão de ló, pão de milho, pé de moleque, dia a dia, corpo a corpo, ponto e vírgula, fim de semana, cabeça de bagre, bicho de sete cabeças, leva e traz...
Exceções: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, ao deus-dará, à queima-roupa, pé-de-meia, pé-d’água, pau-d’alho, gota-d’água, cola-de-sapateiro, pão-de-leite. Além desses, há os vocábulos que designam espécies botânicas ou animais: andorinha-da-serra, lebre-da-patagônia, dente-de-leão, olho-de-boi, pimenta-do-reino, cravo-da-índia, bico-de-papagio... Cuidado com cão de guarda (sem hífen)!
Bons estudos!
HÍFEN: PREFIXO TERMINADO EM VOGAL
• Sem hífen diante de vogal diferente: autoescola, antiaéreo...
• Sem hífen diante de consoante diferente de r e s: anteprojeto, semicírculo...
• Sem hífen diante de r e s, dobram-se essas letras: corréu, antirracismo, contrarreforma, antissocial, ultrassom, pseudossábio...
• Com hífen diante de mesma vogal: contra-ataque, micro-ondas, ultra-aquecido, semi-inconsciência...
Bons estudos! ❤️
• Sem hífen diante de vogal diferente: autoescola, antiaéreo...
• Sem hífen diante de consoante diferente de r e s: anteprojeto, semicírculo...
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Bons estudos! ❤️
HÍFEN: PREFIXO TERMINADO EM CONSOANTE
• Com hífen diante de mesma consoante: inter-regional, sub-bibliotecário...
• Sem hífen diante de consoante diferente: intermunicipal, supersônico...
• Sem hífen diante de vogal: interestadual, superinteressante...
Bons estudos! ❤️
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• Sem hífen diante de consoante diferente: intermunicipal, supersônico...
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Bons estudos! ❤️
DUPLA GRAFIA
Vejamos algumas palavras que apresentam mais de uma grafia (você perceberá que algumas palavras são estranhas ao ouvido, pois nem todas são usuais ou aceitas unanimemente pelos gramáticos e dicionaristas):
Abaixar e baixar; abdome e abdômen; açoitar e açoite, açoutar e açoute; afeminado e efeminado; afoito e afouto; aluguel e aluguer; aritmética e arimética; arrebitar e rebitar; arremedar e remedar; assoalho e soalho; assobiar e assoviar; assoprar e soprar; azálea e azaleia; bêbado e bêbedo; besoiro e besouro; bilhão e bilião; bílis e bile; biscoito e biscouto; bombo e bumbo; bravo e brabo; cãibra e câimbra; cálice e cálix; carnegão e carnicão; carroçaria e carroceria; catinga e caatinga; catorze e quatorze; catucar e cutucar; chipanzé e chimpanzé; clina e crina; cociente e quociente; coice e couce; coisa e cousa; cota e quota; cotidiano e quotidiano; cotizar e quotizar; covarde e cobarde; cuspe e cuspo; dactilografia e datilografia; deficit e défice; degelar e desgelar; demonstrar e demostrar; dependurar e pendurar; desenxavido e desenxabido; diabete e diabetes; doido e doudo; doirar e dourar; dois e dous; emagrecer e esmagrecer; empanturrar e empaturrar; enfarte, enfarto, infarte e infarto; engambelar e engabelar; enlambuzar e lambuzar; entoação e entonação; entretenimento e entretimento; enumerar e numerar; espuma e escuma; estalar e estralar; este e leste; estoiro e estouro; exorcizar e exorcismar; flauta e frauta; flecha e frecha; fleuma e flegma; flocos e frocos; geringonça e gerigonça; gorila e gorilha; hemorroidas e hemorroides; humo e húmus; impingem e impigem; imundícia, imundície e imundice; intrincado e intricado; lantejoula e lentejoula; limpar e alimpar; lisonjear e lisonjar; louça e loiça; louro e loiro; macaxeira e macaxera; maçom e mação; maltrapilho e maltrapido; maquiagem e maquilagem;
Bons estudos! ❤️
Vejamos algumas palavras que apresentam mais de uma grafia (você perceberá que algumas palavras são estranhas ao ouvido, pois nem todas são usuais ou aceitas unanimemente pelos gramáticos e dicionaristas):
Abaixar e baixar; abdome e abdômen; açoitar e açoite, açoutar e açoute; afeminado e efeminado; afoito e afouto; aluguel e aluguer; aritmética e arimética; arrebitar e rebitar; arremedar e remedar; assoalho e soalho; assobiar e assoviar; assoprar e soprar; azálea e azaleia; bêbado e bêbedo; besoiro e besouro; bilhão e bilião; bílis e bile; biscoito e biscouto; bombo e bumbo; bravo e brabo; cãibra e câimbra; cálice e cálix; carnegão e carnicão; carroçaria e carroceria; catinga e caatinga; catorze e quatorze; catucar e cutucar; chipanzé e chimpanzé; clina e crina; cociente e quociente; coice e couce; coisa e cousa; cota e quota; cotidiano e quotidiano; cotizar e quotizar; covarde e cobarde; cuspe e cuspo; dactilografia e datilografia; deficit e défice; degelar e desgelar; demonstrar e demostrar; dependurar e pendurar; desenxavido e desenxabido; diabete e diabetes; doido e doudo; doirar e dourar; dois e dous; emagrecer e esmagrecer; empanturrar e empaturrar; enfarte, enfarto, infarte e infarto; engambelar e engabelar; enlambuzar e lambuzar; entoação e entonação; entretenimento e entretimento; enumerar e numerar; espuma e escuma; estalar e estralar; este e leste; estoiro e estouro; exorcizar e exorcismar; flauta e frauta; flecha e frecha; fleuma e flegma; flocos e frocos; geringonça e gerigonça; gorila e gorilha; hemorroidas e hemorroides; humo e húmus; impingem e impigem; imundícia, imundície e imundice; intrincado e intricado; lantejoula e lentejoula; limpar e alimpar; lisonjear e lisonjar; louça e loiça; louro e loiro; macaxeira e macaxera; maçom e mação; maltrapilho e maltrapido; maquiagem e maquilagem;
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HOMONÍMIA
Trata de palavras iguais na pronúncia e/ou na grafia, mas com significados diferentes, ou seja, homônimos. Veja:
– São Jorge já foi cantado por muitos artistas.
– Os alunos daqui são estudiosos.
– Finalmente o garoto ficou são.
Existem três tipos de vocábulos homônimos: homófonos, homógrafos e perfeitos. Veja:
Homófonos: apresentam pronúncia igual e grafia diferente.
Acender (iluminar, pôr fogo em) / Ascender (subir, elevar)
Caçar (perseguir, capturar a caça) / Cassar (anular, revogar, proibir)
Cela (aposento de religiosos ou de prisioneiros) / Sela (arreio de cavalo)
Censo (recenseamento – estatística) / Senso (juízo claro, percepção)
Cerrar (fechar) / Serrar (cortar)
Concerto (apresentação musical) / Conserto (ato ou efeito de consertar, reparar)
Espectador (aquele que vê) / Expectador (o que está à espera de; expectativa (!))
Espiar (espreitar, olhar) / Expiar (redimir-se, pagar uma dívida)
Esperto (atento, perspicaz, ativo) / Experto (especialista, perito)
Estrato (camada social) / Extrato (extração, resumo)
Incipiente (principiante, iniciante) / Insipiente (ignorante, imprudente)
Homógrafos: apresentam grafia igual e pronúncia diferente.
Almoço (timbre fechado: refeição) / Almoço (timbre aberto: forma do verbo almoçar)
Conserto (timbre fechado: reparação, correção) / Conserto (timbre aberto: forma do verbo consertar)
Colher (timbre fechado: verbo) / Colher (timbre aberto: instrumento usado para comer)
Perfeitos: apresentam grafia e pronúncia iguais.
Casa (lar, moradia) / Casa (forma do verbo casar)
Janta (refeição) / Janta (forma do verbo jantar)
Cedo (advérbio) / Cedo (forma do verbo ceder)
Livre (liberto, solto) / Livre (forma do verbo livrar)
Lima (ferramenta) / Lima (forma do verbo limar)
Manga (fruta) / Manga (parte da camisa) / Manga (forma do verbo mangar)
Trata de palavras iguais na pronúncia e/ou na grafia, mas com significados diferentes, ou seja, homônimos. Veja:
– São Jorge já foi cantado por muitos artistas.
– Os alunos daqui são estudiosos.
– Finalmente o garoto ficou são.
Existem três tipos de vocábulos homônimos: homófonos, homógrafos e perfeitos. Veja:
Homófonos: apresentam pronúncia igual e grafia diferente.
Acender (iluminar, pôr fogo em) / Ascender (subir, elevar)
Caçar (perseguir, capturar a caça) / Cassar (anular, revogar, proibir)
Cela (aposento de religiosos ou de prisioneiros) / Sela (arreio de cavalo)
Censo (recenseamento – estatística) / Senso (juízo claro, percepção)
Cerrar (fechar) / Serrar (cortar)
Concerto (apresentação musical) / Conserto (ato ou efeito de consertar, reparar)
Espectador (aquele que vê) / Expectador (o que está à espera de; expectativa (!))
Espiar (espreitar, olhar) / Expiar (redimir-se, pagar uma dívida)
Esperto (atento, perspicaz, ativo) / Experto (especialista, perito)
Estrato (camada social) / Extrato (extração, resumo)
Incipiente (principiante, iniciante) / Insipiente (ignorante, imprudente)
Homógrafos: apresentam grafia igual e pronúncia diferente.
Almoço (timbre fechado: refeição) / Almoço (timbre aberto: forma do verbo almoçar)
Conserto (timbre fechado: reparação, correção) / Conserto (timbre aberto: forma do verbo consertar)
Colher (timbre fechado: verbo) / Colher (timbre aberto: instrumento usado para comer)
Perfeitos: apresentam grafia e pronúncia iguais.
Casa (lar, moradia) / Casa (forma do verbo casar)
Janta (refeição) / Janta (forma do verbo jantar)
Cedo (advérbio) / Cedo (forma do verbo ceder)
Livre (liberto, solto) / Livre (forma do verbo livrar)
Lima (ferramenta) / Lima (forma do verbo limar)
Manga (fruta) / Manga (parte da camisa) / Manga (forma do verbo mangar)
POLISSEMIA
Trata da pluralidade significativa de um mesmo vocábulo, que, a depender do contexto, terá uma significação diversa. Em palavras mais simples: a palavra polissêmica é aquela que, dependendo do contexto, muda de sentido (mas não muda de classe gramatical!).
Por exemplo, veja os sentidos de “peça”: “peça de automóvel”, “peça de teatro”, “peça de bronze”, “és uma boa peça”, “uma peça de carne” etc. Só de curiosidade: a palavra ponto é a mais polissêmica da nossa língua! Consulte o dicionário e veja.
Agora, observe mais estes exemplos:
– Desculpe o bolo que te dei ontem.
– Comemos um bolo delicioso na casa da Jéssica.
– Tenho um bolo de revistas lá em casa.
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Trata da pluralidade significativa de um mesmo vocábulo, que, a depender do contexto, terá uma significação diversa. Em palavras mais simples: a palavra polissêmica é aquela que, dependendo do contexto, muda de sentido (mas não muda de classe gramatical!).
Por exemplo, veja os sentidos de “peça”: “peça de automóvel”, “peça de teatro”, “peça de bronze”, “és uma boa peça”, “uma peça de carne” etc. Só de curiosidade: a palavra ponto é a mais polissêmica da nossa língua! Consulte o dicionário e veja.
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– Comemos um bolo delicioso na casa da Jéssica.
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