ESQUECER / ESQUECER-SE DE
Errado: Eu esqueci da reunião.
Certo: Há duas formas: Eu me esqueci da reunião ou Eu esqueci a reunião.
Por quê? O verbo esquecer só é usado com a preposição de (de – da – do) quando vier acompanhado de um pronome oblíquo (me, te, se, nos, vos).
Bons estudos! ❤️
Errado: Eu esqueci da reunião.
Certo: Há duas formas: Eu me esqueci da reunião ou Eu esqueci a reunião.
Por quê? O verbo esquecer só é usado com a preposição de (de – da – do) quando vier acompanhado de um pronome oblíquo (me, te, se, nos, vos).
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A EMPRESA INTERMEDEIA OU INTERMEDIA TODOS OS CONTATOS?
E aí, galerinha? 😊 A resposta é: INTERMEDEIA.
Intermediar é um verbo irregular, assim como MEDIAR, que é o verbo do qual ele é derivado. Na conjugação, podemos tomar como modelo um verbo com final parecido. Pode ser o verbo ODIAR. Veja:
Eu odeio / eu medeio / eu intermedeio.
Veja como o mesmo final aparece em MEDIAR e INTERMEDIAR:
➡️ Sempre que ela MEDEIA o debate, as partes ficam mais calmas.
➡️ Eu não INTERMEDEIO as relações da empresa porque considero inadequado.
NOSSO CURSO DE ATUALIZAÇÃO GRAMATICAL COMPLETO
Bons estudos! ❤️
E aí, galerinha? 😊 A resposta é: INTERMEDEIA.
Intermediar é um verbo irregular, assim como MEDIAR, que é o verbo do qual ele é derivado. Na conjugação, podemos tomar como modelo um verbo com final parecido. Pode ser o verbo ODIAR. Veja:
Eu odeio / eu medeio / eu intermedeio.
Veja como o mesmo final aparece em MEDIAR e INTERMEDIAR:
➡️ Sempre que ela MEDEIA o debate, as partes ficam mais calmas.
➡️ Eu não INTERMEDEIO as relações da empresa porque considero inadequado.
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BOLACHA OU BISCOITO?
É impossível eleger apenas uma palavra como a correta, pois o uso é regional. Por isso, a discussão acerca de qual seria o melhor termo tem tudo pra durar pra sempre!
Aqui no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária registra que "biscoito" e "bolacha" são sinônimos.
Marcas como Bauducco e Nestlé já se pronunciaram afirmando que consideram corretas as duas opções, mas que usam "biscoito" na embalagem por uma questão de convenção. O fato de uma marca adotar um termo não significa que ele seja o mais correto.
No livro "De onde vêm as palavras", encontramos as seguintes informações:
BOLACHA ➡️ Designava, originalmente, um tipo de bolo. Bolo, por sua vez, formou-se a partir de "bola", do latim "bulla", por causa da forma arredondada.
BISCOITO ➡️ Do latim "biscoctus", cozido (coctus) duas vezes (bis). Veio pelo francês "biscuit", cuja forma antiga era "bescuit". Cozia-se duas vezes para que, ficando menos úmido, durasse mais tempo.
CONCLUSÃO: não existe certo ou errado. O que existe é uma variação linguística REGIONAL. O fato de ter ou não recheio não é determinante, pois também varia de região pra região. 😉
NOSSO CURSO DE ATUALIZAÇÃO GRAMATICAL COMPLETO
Bons estudos! ❤️
É impossível eleger apenas uma palavra como a correta, pois o uso é regional. Por isso, a discussão acerca de qual seria o melhor termo tem tudo pra durar pra sempre!
Aqui no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária registra que "biscoito" e "bolacha" são sinônimos.
Marcas como Bauducco e Nestlé já se pronunciaram afirmando que consideram corretas as duas opções, mas que usam "biscoito" na embalagem por uma questão de convenção. O fato de uma marca adotar um termo não significa que ele seja o mais correto.
No livro "De onde vêm as palavras", encontramos as seguintes informações:
BOLACHA ➡️ Designava, originalmente, um tipo de bolo. Bolo, por sua vez, formou-se a partir de "bola", do latim "bulla", por causa da forma arredondada.
BISCOITO ➡️ Do latim "biscoctus", cozido (coctus) duas vezes (bis). Veio pelo francês "biscuit", cuja forma antiga era "bescuit". Cozia-se duas vezes para que, ficando menos úmido, durasse mais tempo.
CONCLUSÃO: não existe certo ou errado. O que existe é uma variação linguística REGIONAL. O fato de ter ou não recheio não é determinante, pois também varia de região pra região. 😉
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CRASE PROIBIDA
E aí, galerinha? 😁 É muito comum sofrerem com o acento grave, sinal que serve para indicar crase, ou seja, a fusão de “a + a”. Ele é apenas um sinalzinho com inclinação à esquerda, tem seus encantos, porém deixa muita gente boa em situação delicada.
Quando alguém me pergunta como faz para aprender a “crasear”, digo para começar pelo avesso: primeiro aprenda a não colocar o acento em lugar proibido. Há certas construções em que ele não cabe, pois falta metade: um dos “a + a” não comparece. Por exemplo, o artigo definido feminino “a” não pode ser usado em determinadas situações, o que, por exclusão, nos leva ao raciocínio de que o “a” da construção é apenas a preposição “a”.
Em todas as situações a seguir, não insista, o acento é proibido, pois o artigo definido feminino “a” não pode aparecer. Assim, não ocorre crase antes de:
1. Antes de substantivo masculino: foi a júri, falei a respeito, ir a bordo, a pé, operação a laser
2. Em “a” no singular + palavra no plural: a folhas, a duras penas, referiu-se a pessoas
3. Antes de artigo indefinido uma: falei a uma pessoa, referi-me a uma lei
4. Antes dos pronomes pessoais: falei a ela, a mim, a ti, a nós
5. Antes dos seguintes pronomes indefinidos: falei a ninguém, enviei a pouca gente, referi-me a toda pessoa, a qualquer pessoa, a cada pessoa, não falei a nenhuma pessoa, falei a alguma pessoa, falei a muita gente, falei a bastante gente, falei a alguém
6. Antes dos pronomes demonstrativos esta e essa: falei a esta pessoa, referi-me a essa lei
7. Antes de verbo infinitivo: a partir de, a combinar, a começar
8. Antes de pronomes de tratamento iniciados por Vossa ou Sua: falei a Vossa Senhoria, requer a Vossa Excelência
9 pronome de tratamento você: falei a você
10. Antes do pronome cujo: vi a pessoa a cujo caráter fizemos alusão
11. Antes do pronome quem: vi a pessoa a quem você diz obedecer
12. Não ocorre crase em expressões em que usamos palavras repetidas: face a face, cara a cara.
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E aí, galerinha? 😁 É muito comum sofrerem com o acento grave, sinal que serve para indicar crase, ou seja, a fusão de “a + a”. Ele é apenas um sinalzinho com inclinação à esquerda, tem seus encantos, porém deixa muita gente boa em situação delicada.
Quando alguém me pergunta como faz para aprender a “crasear”, digo para começar pelo avesso: primeiro aprenda a não colocar o acento em lugar proibido. Há certas construções em que ele não cabe, pois falta metade: um dos “a + a” não comparece. Por exemplo, o artigo definido feminino “a” não pode ser usado em determinadas situações, o que, por exclusão, nos leva ao raciocínio de que o “a” da construção é apenas a preposição “a”.
Em todas as situações a seguir, não insista, o acento é proibido, pois o artigo definido feminino “a” não pode aparecer. Assim, não ocorre crase antes de:
1. Antes de substantivo masculino: foi a júri, falei a respeito, ir a bordo, a pé, operação a laser
2. Em “a” no singular + palavra no plural: a folhas, a duras penas, referiu-se a pessoas
3. Antes de artigo indefinido uma: falei a uma pessoa, referi-me a uma lei
4. Antes dos pronomes pessoais: falei a ela, a mim, a ti, a nós
5. Antes dos seguintes pronomes indefinidos: falei a ninguém, enviei a pouca gente, referi-me a toda pessoa, a qualquer pessoa, a cada pessoa, não falei a nenhuma pessoa, falei a alguma pessoa, falei a muita gente, falei a bastante gente, falei a alguém
6. Antes dos pronomes demonstrativos esta e essa: falei a esta pessoa, referi-me a essa lei
7. Antes de verbo infinitivo: a partir de, a combinar, a começar
8. Antes de pronomes de tratamento iniciados por Vossa ou Sua: falei a Vossa Senhoria, requer a Vossa Excelência
9 pronome de tratamento você: falei a você
10. Antes do pronome cujo: vi a pessoa a cujo caráter fizemos alusão
11. Antes do pronome quem: vi a pessoa a quem você diz obedecer
12. Não ocorre crase em expressões em que usamos palavras repetidas: face a face, cara a cara.
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O PREÇO ESTÁ CARO?
Não faz muito tempo, um site de esportes publicou na manchete: "Torcedor acha caro o preço dos ingressos".
Jota, qual o problema com essa frase? Aparentemente, nenhum, não é? Mas o redator escorregou num falso sinônimo. 😅
É comum a confusão entre o uso de CARO e ALTO, e muita gente pensa que são sinônimos, mas não são. O preço ou o valor pode ser ALTO ou BAIXO, nunca "caro" ou "barato". Já os produtos ou os serviços, esses sim, é que são CAROS ou BARATOS.
Veja os exemplos:
“O tomate está CARÍSSIMO na feira hoje”;
“O preço do tomate está muito ALTO”;
“Aproveite para viajar agora, as passagens estão mais BARATAS”;
“O preço das passagens ABAIXOU, ficou mais fácil ir à Europa”.
O redator daquele jornal acertaria se dissesse:
“Torcedor acha ALTO o preço dos ingressos”. Ou então:
“Torcedor acha CARO o ingresso”.
NOSSO CURSO "PORTUGUÊS DEFINITIVO" PARA CONCURSOS
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Não faz muito tempo, um site de esportes publicou na manchete: "Torcedor acha caro o preço dos ingressos".
Jota, qual o problema com essa frase? Aparentemente, nenhum, não é? Mas o redator escorregou num falso sinônimo. 😅
É comum a confusão entre o uso de CARO e ALTO, e muita gente pensa que são sinônimos, mas não são. O preço ou o valor pode ser ALTO ou BAIXO, nunca "caro" ou "barato". Já os produtos ou os serviços, esses sim, é que são CAROS ou BARATOS.
Veja os exemplos:
“O tomate está CARÍSSIMO na feira hoje”;
“O preço do tomate está muito ALTO”;
“Aproveite para viajar agora, as passagens estão mais BARATAS”;
“O preço das passagens ABAIXOU, ficou mais fácil ir à Europa”.
O redator daquele jornal acertaria se dissesse:
“Torcedor acha ALTO o preço dos ingressos”. Ou então:
“Torcedor acha CARO o ingresso”.
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SOFRÊNCIA?!
"Sofrência" é uma palavra inventada - ou seja, um neologismo - que ficou popular graças à música sertaneja. É, portanto, a mistura de sofrimento + carência = SOFRÊNCIA. Ato de sofrer por amor ou pura dor de cotovelo.
É bem provável que ela passe a fazer parte do nosso vocabulário oficial em breve. Mas, até lá, PISA NO FREIO, ZÉ!
Se você fizer uma redação, não se arrisque! Em vez de usar "sofrência", prefira "SOFRENÇA", que é a forma aceita pela norma oficial da língua portuguesa. Aliás, "sofrença" é classificada no dicionário como: ato ou efeito de sofrer, de padecer de dor física ou moral; sofrimento.
NOSSO CURSO DE PORTUGUÊS PARA ENEM E VESTIBULARES COMPLETO
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"Sofrência" é uma palavra inventada - ou seja, um neologismo - que ficou popular graças à música sertaneja. É, portanto, a mistura de sofrimento + carência = SOFRÊNCIA. Ato de sofrer por amor ou pura dor de cotovelo.
É bem provável que ela passe a fazer parte do nosso vocabulário oficial em breve. Mas, até lá, PISA NO FREIO, ZÉ!
Se você fizer uma redação, não se arrisque! Em vez de usar "sofrência", prefira "SOFRENÇA", que é a forma aceita pela norma oficial da língua portuguesa. Aliás, "sofrença" é classificada no dicionário como: ato ou efeito de sofrer, de padecer de dor física ou moral; sofrimento.
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Trouxe alguns detalhes importantes sobre plural dos substantivos compostos!
No caso de palavras substantivadas, estas são invariáveis, demarcadas somente pelo determinante.
Exemplo: o louva-deus – os louva-deus
Invariáveis também ficam os compostos de verbos constituídos de elementos opostos, cuja demarcação se assemelha à regra anterior.
Exemplo: o vai-volta – os vai-volta.
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No caso de palavras substantivadas, estas são invariáveis, demarcadas somente pelo determinante.
Exemplo: o louva-deus – os louva-deus
Invariáveis também ficam os compostos de verbos constituídos de elementos opostos, cuja demarcação se assemelha à regra anterior.
Exemplo: o vai-volta – os vai-volta.
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ESQUECER / ESQUECER-SE DE
Errado: Eu esqueci da reunião.
Certo: Há duas formas: Eu me esqueci da reunião ou Eu esqueci a reunião.
Por quê? O verbo esquecer só é usado com a preposição de (de – da – do) quando vier acompanhado de um pronome oblíquo (me, te, se, nos, vos).
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Errado: Eu esqueci da reunião.
Certo: Há duas formas: Eu me esqueci da reunião ou Eu esqueci a reunião.
Por quê? O verbo esquecer só é usado com a preposição de (de – da – do) quando vier acompanhado de um pronome oblíquo (me, te, se, nos, vos).
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DESAFIO DA HERANÇA
Um homem rico estava muito doente. Dono de uma grande fortuna, não teve tempo de escrever seu testamento com antecedência. Nos momentos finais de sua vida, lembrou que precisava fazer isso e pediu papel e caneta. Acabou complicando ainda mais a situação, pois deixou um testamento sem nenhuma pontuação! Escreveu assim:
“DEIXO MEUS BENS A MINHA IRMÃ NÃO A MEU SOBRINHO JAMAIS SERÁ PAGA A CONTA DO PADEIRO NADA DOU AOS POBRES”
A quem deixava ele a fortuna?
1) O sobrinho
2) A irmã
3) O padeiro
4) Os pobres
VEJA:
AO SOBRINHO – DEIXO MEUS BENS A MINHA IRMÃ? NÃO! A MEU SOBRINHO. JAMAIS SERÁ PAGA A CONTA DO PADEIRO. NADA DOU AOS POBRES.
À IRMÃ – DEIXO MEUS BENS A MINHA IRMÃ. NÃO A MEU SOBRINHO. JAMAIS SERÁ PAGA A CONTA DO PADEIRO. NADA DOU AOS POBRES.
AO PADEIRO – DEIXO MEUS BENS A MINHA IRMÃ? NÃO. A MEU SOBRINHO? JAMAIS! SERÁ PAGA A CONTA DO PADEIRO. NADA DOU AOS POBRES.
AOS POBRES – DEIXO MEUS BENS A MINHA IRMÃ? NÃO. A MEU SOBRINHO? JAMAIS! SERÁ PAGA A CONTA DO PADEIRO? NADA! DOU AOS POBRES.
Observem que, em alguns contextos, podemos escolher entre ponto final ou ponto de exclamação (ambos são corretos, mas o efeito gerado é diferente). Legal, né, galerinha? ❤️
NOSSO CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA ENEM E VESTIBULARES
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Um homem rico estava muito doente. Dono de uma grande fortuna, não teve tempo de escrever seu testamento com antecedência. Nos momentos finais de sua vida, lembrou que precisava fazer isso e pediu papel e caneta. Acabou complicando ainda mais a situação, pois deixou um testamento sem nenhuma pontuação! Escreveu assim:
“DEIXO MEUS BENS A MINHA IRMÃ NÃO A MEU SOBRINHO JAMAIS SERÁ PAGA A CONTA DO PADEIRO NADA DOU AOS POBRES”
A quem deixava ele a fortuna?
1) O sobrinho
2) A irmã
3) O padeiro
4) Os pobres
VEJA:
AO SOBRINHO – DEIXO MEUS BENS A MINHA IRMÃ? NÃO! A MEU SOBRINHO. JAMAIS SERÁ PAGA A CONTA DO PADEIRO. NADA DOU AOS POBRES.
À IRMÃ – DEIXO MEUS BENS A MINHA IRMÃ. NÃO A MEU SOBRINHO. JAMAIS SERÁ PAGA A CONTA DO PADEIRO. NADA DOU AOS POBRES.
AO PADEIRO – DEIXO MEUS BENS A MINHA IRMÃ? NÃO. A MEU SOBRINHO? JAMAIS! SERÁ PAGA A CONTA DO PADEIRO. NADA DOU AOS POBRES.
AOS POBRES – DEIXO MEUS BENS A MINHA IRMÃ? NÃO. A MEU SOBRINHO? JAMAIS! SERÁ PAGA A CONTA DO PADEIRO? NADA! DOU AOS POBRES.
Observem que, em alguns contextos, podemos escolher entre ponto final ou ponto de exclamação (ambos são corretos, mas o efeito gerado é diferente). Legal, né, galerinha? ❤️
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ELE TEM UM ÚNICO TALENTO E ELE TEM UM TALENTO ÚNICO
Em língua portuguesa, nem sempre a ordem dos adjetivos altera o sentido da frase. Uma "linda casa" e uma "casa linda" criam quase a mesma ideia, com a diferença de que talvez "linda casa" soe um pouco mais poético ou enfático.
No entanto, há casos em que o sentido muda completamente.
O "pobre homem" é um coitado, enquanto o "homem pobre" é um homem que tem pouco dinheiro.
Uma "pessoa nova" pode ser alguém jovem, ao passo que uma "nova pessoa" pode indicar alguém que viveu uma mudança positiva, alguém que se sente renovado. "Velho amigo" é um amigo de longa data, enquanto "amigo velho" tende a indicar um amigo idoso.
A mesma lógica vale para "grande mulher" e "mulher grande", "qualquer pessoa" e "uma pessoa qualquer" e assim por diante.
Também temos exemplos no campo dos palavrões: uma "puta médica" é um elogio, enquanto o contrário provavelmente seria ouvido como algo pejorativo.
No título, "único talento" significa que a pessoa só tem UM talento, ao passo que "talento único" indica um talento especial, singular, ímpar, sem igual.
Legal, né? 😊 Bons estudos! ❤️
Em língua portuguesa, nem sempre a ordem dos adjetivos altera o sentido da frase. Uma "linda casa" e uma "casa linda" criam quase a mesma ideia, com a diferença de que talvez "linda casa" soe um pouco mais poético ou enfático.
No entanto, há casos em que o sentido muda completamente.
O "pobre homem" é um coitado, enquanto o "homem pobre" é um homem que tem pouco dinheiro.
Uma "pessoa nova" pode ser alguém jovem, ao passo que uma "nova pessoa" pode indicar alguém que viveu uma mudança positiva, alguém que se sente renovado. "Velho amigo" é um amigo de longa data, enquanto "amigo velho" tende a indicar um amigo idoso.
A mesma lógica vale para "grande mulher" e "mulher grande", "qualquer pessoa" e "uma pessoa qualquer" e assim por diante.
Também temos exemplos no campo dos palavrões: uma "puta médica" é um elogio, enquanto o contrário provavelmente seria ouvido como algo pejorativo.
No título, "único talento" significa que a pessoa só tem UM talento, ao passo que "talento único" indica um talento especial, singular, ímpar, sem igual.
Legal, né? 😊 Bons estudos! ❤️
SINTAGMA” – AINDA NÃO SABE O QUE É ISSO?
Se você é concurseiro, e ainda não sabe o que é SINTAGMA, então você precisa “acordar para a vida”!
Sabe por quê?
Simples! De 2015 a 2017, já caíram cerca de 60 questões sobre isso nas bancas INSTITUTO AOCP, FUMARC, QUADRIX, IBADE (ex-Funcab), CESPE, FUNIVERSA, FUNRIO, etc. Pode pesquisar em qualquer site questões de concursos.
Dito isto, anote aí no seu caderninho o que é SINTAGMA.
“Dentro da oração, é um conjunto de vocábulos (ou um vocábulo só) que mantêm relação direta com um núcleo, formando um grupo que constitui um termo sintático: sujeito, predicado, predicativo, objeto, complemento nominal, agente da passiva, adjunto adnominal, adjunto adverbial, aposto, vocativo.”
Existem cinco tipos de SINTAGMA, sendo o primeiro tipo o mais comum em concursos. Vejamos!
1) NOMINAL: o núcleo é sempre um termo de valor substantivo (substantivo, pronome, numeral, verbo substantivado…) e os termos ao redor do núcleo podem ser artigo, pronome, numeral, adjetivo, locuções ou orações adjetivas; esse sintagma exerce função sintática de sujeito, predicativo, objeto, aposto e vocativo. Veja os exemplos:
– “CONJUNÇÃO” é o assunto mais importante de todos!
– “Os ALUNOS do Pestana” estão preparados para fazer “todas as PROVAS”.
– Português e Matemática são “as duas MATÉRIAS que mais me causam dificuldade”.
2) ADJETIVAL: o núcleo é sempre um adjetivo e os termos ao redor do núcleo podem ser um advérbio de intensidade ou um complemento nominal exigido pelo núcleo; muitas vezes esse tipo de sintagma vem dentro dum sintagma nominal e exerce função sintática de predicativo ou adjunto adnominal. Veja o exemplo:
– Certos alunos “pouco INTELIGENTES” são “CAPAZES de surpreender-nos”.
3) VERBAL: o núcleo é sempre um verbo (ou locução verbal) e os termos ao redor (quando há) fazem parte do predicado; sempre constitui o predicado. Veja os exemplos:
– “CHOVEU demais em SP”.
– João “ESTÁ meio chateado”.
– Os candidatos “HAVIAM ENTREGADO a prova ao fiscal”.
4) ADVERBIAL: o núcleo é sempre um advérbio, que pode ser modificado por outro advérbio; exerce função sintática de adjunto adverbial. Veja o exemplo:
– “ONTEM”, ela chegou “muito CEDO”.
5) PREPOSICIONAL: o núcleo é sempre uma preposição ou uma locução prepositiva; introduz termos que exercem as seguintes funções sintáticas: predicativo, objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva, adjunto adnominal, adjunto adverbial, aposto. Veja os exemplos:
– Gosto “DE pessoas inteligentes”.
– A casa foi incendiada “POR vândalos”.
– Recusaram “COM delicadeza” o convite.
É isso…
Você percebeu que um tipo de sintagma pode vir dentro de outro sintagma? Se não percebeu, leia novamente. 😉
P.S.: Há alguns autores que dizem não haver um “núcleo” no sintagma preposicional. No entanto, nunca vi cair esse tipo de sintagma em concursos públicos.
#concursos
Bons estudos! ❤️
Se você é concurseiro, e ainda não sabe o que é SINTAGMA, então você precisa “acordar para a vida”!
Sabe por quê?
Simples! De 2015 a 2017, já caíram cerca de 60 questões sobre isso nas bancas INSTITUTO AOCP, FUMARC, QUADRIX, IBADE (ex-Funcab), CESPE, FUNIVERSA, FUNRIO, etc. Pode pesquisar em qualquer site questões de concursos.
Dito isto, anote aí no seu caderninho o que é SINTAGMA.
“Dentro da oração, é um conjunto de vocábulos (ou um vocábulo só) que mantêm relação direta com um núcleo, formando um grupo que constitui um termo sintático: sujeito, predicado, predicativo, objeto, complemento nominal, agente da passiva, adjunto adnominal, adjunto adverbial, aposto, vocativo.”
Existem cinco tipos de SINTAGMA, sendo o primeiro tipo o mais comum em concursos. Vejamos!
1) NOMINAL: o núcleo é sempre um termo de valor substantivo (substantivo, pronome, numeral, verbo substantivado…) e os termos ao redor do núcleo podem ser artigo, pronome, numeral, adjetivo, locuções ou orações adjetivas; esse sintagma exerce função sintática de sujeito, predicativo, objeto, aposto e vocativo. Veja os exemplos:
– “CONJUNÇÃO” é o assunto mais importante de todos!
– “Os ALUNOS do Pestana” estão preparados para fazer “todas as PROVAS”.
– Português e Matemática são “as duas MATÉRIAS que mais me causam dificuldade”.
2) ADJETIVAL: o núcleo é sempre um adjetivo e os termos ao redor do núcleo podem ser um advérbio de intensidade ou um complemento nominal exigido pelo núcleo; muitas vezes esse tipo de sintagma vem dentro dum sintagma nominal e exerce função sintática de predicativo ou adjunto adnominal. Veja o exemplo:
– Certos alunos “pouco INTELIGENTES” são “CAPAZES de surpreender-nos”.
3) VERBAL: o núcleo é sempre um verbo (ou locução verbal) e os termos ao redor (quando há) fazem parte do predicado; sempre constitui o predicado. Veja os exemplos:
– “CHOVEU demais em SP”.
– João “ESTÁ meio chateado”.
– Os candidatos “HAVIAM ENTREGADO a prova ao fiscal”.
4) ADVERBIAL: o núcleo é sempre um advérbio, que pode ser modificado por outro advérbio; exerce função sintática de adjunto adverbial. Veja o exemplo:
– “ONTEM”, ela chegou “muito CEDO”.
5) PREPOSICIONAL: o núcleo é sempre uma preposição ou uma locução prepositiva; introduz termos que exercem as seguintes funções sintáticas: predicativo, objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva, adjunto adnominal, adjunto adverbial, aposto. Veja os exemplos:
– Gosto “DE pessoas inteligentes”.
– A casa foi incendiada “POR vândalos”.
– Recusaram “COM delicadeza” o convite.
É isso…
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P.S.: Há alguns autores que dizem não haver um “núcleo” no sintagma preposicional. No entanto, nunca vi cair esse tipo de sintagma em concursos públicos.
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Para atingir uma excelente pontuação, seja no Enem, nos vestibulares ou concursos públicos, a prática é e essencial. Com a nossa plataforma, você recebe uma análise minuciosa de todos os pontos que devem ser melhorados, qual é a gravidade e o peso dos seus erros na nota e aprende como fazer para atingir a tão sonhada nota máxima! 😁
Acesse o canal com informações: @redacao
Acesse o canal com informações: @redacao
Bom dia, meus amigos! 😊
Hoje conversaremos um pouco sobre Algumas Formas Variantes na Grafia e na Pronúncia.
Fique atento! 😉
acróbata ou acrobata / boêmia ou boemia / ambrósia ou ambrosia / hieróglifo ou hieroglifo / Oceânia ou Oceania / xerox ou xérox /
zângão ou zangão / zênite ou zenite / autopsia ou autópsia / biopsia ou biópsia / necrópsia ou necropsia / ortoepia ou ortoépia / projétil ou projetil / réptil ou reptil / sóror ou soror / homília ou homilia / Madagáscar ou Madagascar / elétrodo ou eletrodo / anidrido ou anídrido / alópata ou alopata / transístor ou transistor / clitóris ou clítoris (...)
Só de curiosidade: os nomes de pessoas (antropônimos) seguem as mesmas regras de acentuação gráfica e de ortografia. Não há diferença entre substantivo comum e substantivo próprio quanto às regras relativas à correta escrita das palavras.
“Ah, mas o meu nome é Andreia, sem acento!” Parabéns! Antes da reforma ortográfica estava errado, mas agora está certo, por causa da regra dos ditongos abertos nas paroxítonas.
“Ah, mas o meu nome é Fabio, sem acento!” Lamento! Está errado, pois paroxítonas terminadas em ditongo crescente são obrigatoriamente acentuadas! Deveria ser Fábio. Perdoe-me, Fábio!
Ótimo dia para todos! 😜
Hoje conversaremos um pouco sobre Algumas Formas Variantes na Grafia e na Pronúncia.
Fique atento! 😉
acróbata ou acrobata / boêmia ou boemia / ambrósia ou ambrosia / hieróglifo ou hieroglifo / Oceânia ou Oceania / xerox ou xérox /
zângão ou zangão / zênite ou zenite / autopsia ou autópsia / biopsia ou biópsia / necrópsia ou necropsia / ortoepia ou ortoépia / projétil ou projetil / réptil ou reptil / sóror ou soror / homília ou homilia / Madagáscar ou Madagascar / elétrodo ou eletrodo / anidrido ou anídrido / alópata ou alopata / transístor ou transistor / clitóris ou clítoris (...)
Só de curiosidade: os nomes de pessoas (antropônimos) seguem as mesmas regras de acentuação gráfica e de ortografia. Não há diferença entre substantivo comum e substantivo próprio quanto às regras relativas à correta escrita das palavras.
“Ah, mas o meu nome é Andreia, sem acento!” Parabéns! Antes da reforma ortográfica estava errado, mas agora está certo, por causa da regra dos ditongos abertos nas paroxítonas.
“Ah, mas o meu nome é Fabio, sem acento!” Lamento! Está errado, pois paroxítonas terminadas em ditongo crescente são obrigatoriamente acentuadas! Deveria ser Fábio. Perdoe-me, Fábio!
Ótimo dia para todos! 😜