Português e redação
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Português e redação para concursos públicos, Enem e vestibulares.

Por: @juciano
Redação: @redacaoplay

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CURIOSIDADE SOBRE O USO DO “NENHUM”

E aí, galerinha? 😁

Trata-se de um pronome indefinido variável, que admite a flexão de gênero e número. “Nenhum” é a forma negativa de “algum”, do mesmo jeito que “ninguém” é a forma negativa de “alguém”.

Como falamos no começo dessa explicação, a palavra admite a flexão de gênero e número. Portanto, além da forma “nenhuma”, também existe “nenhuns” e “nenhumas”. Chocante, né? 😱

O plural quase nunca é usado, mas se “nenhum” estiver antes de um substantivo no plural, ele precisa ir para o plural também! Se estiver depois, daí não admite flexão e pode ser substituído por“algum”.

Exemplos:

Nen
huns desejos me atiçam neste domingo.
Nenh
umas frutas estavam boas.

Dinheiro nenhum (ou algum) compra a minha felicidade.

Bons estudos! ❤️
O PREÇO ESTÁ CARO?

Não faz muito tempo, um site de esportes publicou na manchete: "Torcedor acha caro o preço dos ingressos".

Jota, qual o problema com essa frase? Aparentemente, nenhum, não é? Mas o redator escorregou num falso sinônimo. 😅

É comum a confusão entre o uso de CARO e ALTO, e muita gente pensa que são sinônimos, mas não são. O preço ou o valor pode ser ALTO ou BAIXO, nunca "caro" ou "barato". Já os produtos ou os serviços, esses sim, é que são CAROS ou BARATOS.

Veja os exemplos:
“O tomate está CARÍSSIMO na feira hoje”;
“O preço do tomate está muito ALTO”;
“Aproveite para viajar agora, as passagens estão mais BARATAS”;
“O preço das passagens ABAIXOU, ficou mais fácil ir à Europa”.

O redator daquele jornal acertaria se dissesse:
“Torcedor acha ALTO o preço dos ingressos”. Ou então:
“Torcedor acha CARO o ingresso”.

Bons estudos! ❤️
E aí, pessoal? 😁

Vamos relembrar um pouco sobre o uso do hífen?

Prefixo terminado em vogal.

• Sem hífen diante de vogal diferente:

autoescola, antiaéreo...

• Sem hífen diante de consoante diferente de r e s:

anteprojeto, semicírculo...

• Sem hífen diante de r e s, dobram-se essas letras:

corréu, antirracismo, contrarreforma, antissocial, ultrassom, pseudossábio...

• Com hífen diante de mesma vogal:

contra-ataque, micro-ondas, ultra-aquecido, semi-inconsciência...

Anotem! Bons estudos! ❤️
O TERMO "ORA"

• Por ora, prefiro não falar mais do assunto (advérbio)

• Ora ouço música, ora vejo televisão, (conjunção)

• Ora! Já estou cansado das suas mentiras (interjeição)

• Minha mãe ora todas as manhãs, (verbo-indicativo)

• Ora e teus problemas serão resolvidos, (verbo-imperativo)

Bons estudos! ❤️
Em livros de gramática e sites de língua portuguesa, "meus óculos" aparece como a única opção correta. Mas por que motivo é tão comum, no Brasil, ouvirmos "meu óculos"? Antes de julgar ou condenar como erro crasso, melhor entender! ⁣

Para a norma-padrão, "óculos" é considerada uma palavra no plural, e portanto a concordância deve ser feita no plural (como em "Os óculos estão quebrados."). É o mesmo caso de outros objetos que são compostos de duas partes simétricas, como calças, por exemplo.⁣

O problema é que essas palavras dão nome a um único objeto, o que leva o falante a querer empregá-las no singular! Uma maneira de fugir da polêmica é utilizar expressões como "um par de" (óculos, calças, binóculos etc.).⁣

Vale lembrar que essa forma (singular) pode ficar consagrada pelo uso e passar a ser considerada a norma no futuro!⁣

Não tem nada de absurdo em singularizar um plural, mas meu conselho é: em exames, concursos e outros tipos de avaliações, prefiram usar "os óculos". Nos demais contextos da vida, "meu óculos" já é aceitável, sim.⁣⁣ Curiosidade: outros termos que, segundo o padrão, só deveriam ser empregados no plural são: brócolis ("Os brócolis estavam deliciosos!"), férias e parabéns.⁣⁣

Esses substantivos costumam ser encontrados em listas de "palavras que são usadas somente no plural" (assim como "núpcias", "pêsames", "anais", "fezes", "condolências", "arredores" etc.). ⁣⁣
⁣⁣
Mas, em uma busca rápida no dicionário, vocês verão que existem, sim, as formas PARABÉM, ÓCULO e FÉRIA, em alguns casos com sentidos diferentes (parabém: felicitação; óculo: janela oval, abertura circular em parede, olho mágico, luneta, lente de aumento; féria: dia da semana, salário diário, folga, lucro).⁣⁣ Quando dizemos que essas palavras são usadas apenas no plural, não significa que elas não tenham uma forma singular, e sim que o uso corrente não é esse. Em textos antigos, é comum encontrar "pesâme" ou "parabém", por exemplo, mas esse uso se perdeu.⁣⁣
⁣⁣
É por isso que, atualmente, recomenda-se fazer a CONCORDÂNCIA sempre no plural:⁣⁣
⁣⁣
MEUS ÓCULOS ESTÃO SUJOS.⁣⁣
MEUS PARABÉNS ATRASADOS!⁣
MINHAS FÉRIAS FORAM ÓTIMAS.⁣⁣

⁣⁣
E você, como fala? Bons estudos, galerinha! ❤️😊
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(?!) QUANDO USAR INTERROGAÇÃO E EXCLAMAÇÃO JUNTOS?⁣


Várias gramáticas trazem informações acerca do uso associado do ponto de exclamação e do ponto de interrogação.⁣

A ordem mais comum é ?!, mas em algumas gramáticas também vemos !?. O critério para escolher entre essas opções depende do efeito que se espera expressar.⁣

Se nossa frase for majoritariamente INTERROGATIVA, podemos iniciar com interrogação e acrescentar uma exclamação para indicar admiração ou surpresa.⁣

Podemos usar em frases como “O que você disse?!” ou simplesmente “Você me desrespeitou?!”. Esse uso também é comum para expressar dúvida e espanto: “Quê?!”.⁣

Podemos até mesmo repetir um sinal diante de uma besteira muito grande, por exemplo: “Hein?!!”.⁣

Por outro lado, se a frase for majoritariamente EXCLAMATIVA, podemos iniciar com exclamação e acrescentar uma interrogação para indicar dúvida ou estranhamento. Esse uso é menos comum (e algumas gramáticas nem mesmo o mencionam), mas também é possível, sim.⁣

IMPORTANTE: Combinar sinais diferentes implica o aumento da CARGA EMOTIVA do texto. Portanto, não é qualquer tipo de texto que admite esse uso (afinal, há contextos em que, em geral, a emoção e a subjetividade devem ficar de fora, como notícias ou dissertações, por exemplo). Já em conversas ou gêneros mais informais (como as histórias em quadrinhos), esse recurso é bem-vindo!⁣


Bons estudos! ❤️
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Bom dia, meus amigos! 😊

Hoje conversaremos um pouco sobre Algumas Formas Variantes na Grafia e na Pronúncia.

Fique atento! 😉

acróbata ou acrobata / boêmia ou boemia / ambrósia ou ambrosia / hieróglifo ou hieroglifo / Oceânia ou Oceania / xerox ou xérox /
zângão ou zangão / zênite ou zenite / autopsia ou autópsia / biopsia ou biópsia / necrópsia ou necropsia / ortoepia ou ortoépia / projétil ou projetil / réptil ou reptil / sóror ou soror / homília ou homilia / Madagáscar ou Madagascar / elétrodo ou eletrodo / anidrido ou anídrido / alópata ou alopata / transístor ou transistor / clitóris ou clítoris (...)

Só de curiosidade: os nomes de pessoas (antropônimos) seguem as mesmas regras de acentuação gráfica e de ortografia. Não há diferença entre substantivo comum e substantivo próprio quanto às regras relativas à correta escrita das palavras.

“Ah, mas o meu nome é Andreia, sem acento!” Parabéns! Antes da reforma ortográfica estava errado, mas agora está certo, por causa da regra dos ditongos abertos nas paroxítonas.

“Ah, mas o meu nome é Fabio, sem acento!” Lamento! Está errado, pois paroxítonas terminadas em ditongo crescente são obrigatoriamente acentuadas! Deveria ser Fábio. Perdoe-me, Fábio!

Ótimo dia para todos! 😜
CUJO O e CUJA A?

Olá, galerinha! 😘

Cujo o ou cuja a: estão erradas! As construções com o pronome relativo cujo seguido de um artigo definido estão erradas, porque o próprio pronome cujo sofre a flexão em gênero e número.

O senhor cujo o nome… 👎🏻
O senhor cujo nome... 👍🏻

O senhor cuja a esposa… 👎🏻
O senhor cuja esposa... 👍🏻

Não vamos mais errar, hein?

Bons estudos a todos! 😁
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QUINHENTOS REAIS SÃO NADA PRA ELA OU QUINHENTOS REAIS É NADA PRA ELA?

Jonas, como se escreve? Galerinha, escreve-se QUINHENTOS REAIS É NADA PRA ELA. 😁🤔

O verbo SER tem uma concordância especial. Ora concorda com o sujeito, ora concorda com o predicativo do sujeito... Nesse caso das frases, note que ele está num contexto de quantidade. A regra diz: "Fica o verbo no singular quando a ele se seguem termos como 'muito, pouco, nada, tudo, bastante, mais, menos' junto a especificações de preço, peso, quantidade, distância".

Veja mais exemplos:

"Cem metros é muito para uma criança";
"Duas surras será pouco para ele aprender".

Bons estudos! ❤️😎👊🏻
DESDE DA ADOLESCÊNCIA, LUTAMOS POR UM IDEAL. 🤔

Cuidado! Não se usa a preposição "de" depois da preposição "desde". Logo, o certo é "Desde a adolescência, lutamos por um ideal ".

Bons estudos! ❤️
PRECISA-SE / PRECISAM-SE

Errado: Precisam-se de estagiários.
Certo: Precisa-se de estagiários.
Por quê? Nesse caso, a partícula “se” tem a função de tornar o sujeito indeterminado. Quando isso ocorre, o verbo permanece no singular. 


Bons estudos!
ACEITA-SE / ACEITAM-SE

Errado: Aceita-se encomendas para festas.
Certo: Aceitam-se encomendas para festas.
Por quê? A presença da partícula apassivadora “se” exige que o verbo transitivo direto concorde com o sujeito.


Bons estudos! ❤️
SINTAGMA” – AINDA NÃO SABE O QUE É ISSO?

Se você é concurseiro, e ainda não sabe o que é SINTAGMA, então você precisa “acordar para a vida”!

Sabe por quê?

Simples! De 2015 a 2017, já caíram cerca de 60 questões sobre isso nas bancas INSTITUTO AOCP, FUMARC, QUADRIX, IBADE (ex-Funcab), CESPE, FUNIVERSA, FUNRIO, etc. Pode pesquisar em qualquer site questões de concursos.

Dito isto, anote aí no seu caderninho o que é SINTAGMA.

“Dentro da oração, é um conjunto de vocábulos (ou um vocábulo só) que mantêm relação direta com um núcleo, formando um grupo que constitui um termo sintático: sujeito, predicado, predicativo, objeto, complemento nominal, agente da passiva, adjunto adnominal, adjunto adverbial, aposto, vocativo.”

Existem cinco tipos de SINTAGMA, sendo o primeiro tipo o mais comum em concursos. Vejamos!

1) NOMINAL
: o núcleo é sempre um termo de valor substantivo (substantivo, pronome, numeral, verbo substantivado…) e os termos ao redor do núcleo podem ser artigo, pronome, numeral, adjetivo, locuções ou orações adjetivas; esse sintagma exerce função sintática de sujeito, predicativo, objeto, aposto e vocativo. Veja os exemplos:

– “CONJUNÇÃO” é o assunto mais importante de todos!
– “Os ALUNOS do Pestana” estão preparados para fazer “todas as PROVAS”.
– Português e Matemática são “as duas MATÉRIAS que mais me causam dificuldade”.

2) ADJETIVAL:
o núcleo é sempre um adjetivo e os termos ao redor do núcleo podem ser um advérbio de intensidade ou um complemento nominal exigido pelo núcleo; muitas vezes esse tipo de sintagma vem dentro dum sintagma nominal e exerce função sintática de predicativo ou adjunto adnominal. Veja o exemplo:

– Certos alunos “pouco INTELIGENTES” são “CAPAZES de surpreender-nos”.

3) VERBAL: o núcleo é sempre um verbo (ou locução verbal) e os termos ao redor (quando há) fazem parte do predicado; sempre constitui o predicado. Veja os exemplos:

– “CHOVEU demais em SP”.
– João “ESTÁ meio chateado”.
– Os candidatos “HAVIAM ENTREGADO a prova ao fiscal”.

4) ADVERBIAL: o núcleo é sempre um advérbio, que pode ser modificado por outro advérbio; exerce função sintática de adjunto adverbial. Veja o exemplo:

– “ONTEM”, ela chegou “muito CEDO”.

5) PREPOSICIONAL: o núcleo é sempre uma preposição ou uma locução prepositiva; introduz termos que exercem as seguintes funções sintáticas: predicativo, objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva, adjunto adnominal, adjunto adverbial, aposto. Veja os exemplos:

– Gosto “DE pessoas inteligentes”.
– A casa foi incendiada “POR vândalos”.
– Recusaram “COM delicadeza” o convite.

É isso…

Você percebeu que um tipo de sintagma pode vir dentro de outro sintagma? Se não percebeu, leia novamente. 😉

P.S.: Há alguns autores que dizem não haver um “núcleo” no sintagma preposicional. No entanto, nunca vi cair esse tipo de sintagma em concursos públicos.

#concursos

Bons estudos! ❤️
VISAR / VISAR A

Errado: Ele visava o cargo de gerente.

Certo: Ele visava ao cargo de gerente.

Por quê? O verbo visar, no sentido de almejar, pede a preposição a. 
Obs: Quando anteceder um verbo, dispensa-se a preposição “a”. Ex: Elas visavam viajar para o exterior.
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