#STORYTELLERSxDAHLIA: A cantora sobe ao palco para iniciar o seu discurso.

"A música nunca foi só um som de fundo pra mim. Desde muito nova, ela era meu refúgio, minha esperança, minha oração. Crescer com o coração inquieto e uma mente que não parava de sentir me levou, naturalmente, à composição. Eu não escrevia apenas canções — eu escrevia as minhas maneiras de sobreviver.

Cada verso que coloco no papel carrega um pedaço cru de mim. A dor, a força, os medos, os sonhos, os fracassos… estão todos ali. A composição me ensinou a ser vulnerável sem me sentir culpada. Me ensinou que transformar cicatrizes em arte é um ato de coragem — um ato que me torna humana. Quando ninguém me ouvia, foi escrevendo que eu aprendi a me ouvir.

A música é meu espelho, mas também é minha ponte. Ela me conecta com pessoas que nunca vi, mas que sentem o que eu sinto. E isso é surreal. Isso é maior do que qualquer outra coisa."

#STORYTELLERSxDAHLIA: A artista finaliza seu discurso.

"Construir minha carreira é uma extensão disso. É sobre me expressar sem filtros. Sobre defender minha identidade, mesmo quando o mundo tenta moldar outra versão de mim. A música me salvou. E hoje, se eu posso devolver isso de alguma forma, então tudo valeu a pena.

Compor não é só trabalho. É amor. É cura. É vivência.
E enquanto eu tiver voz, vou usá-la pra transformar os meus sentimentos em música — e também dar voz aos de vocês. Sempre. Obrigada."