JÁ TINHA PAGO OU PAGADO O LANCHE? 😐
Galerinha, a forma correta é PAGADO.
Os verbos abundantes são aqueles que apresentam duas formas de particípio passado: uma curta e outra mais comprida.
Pra saber qual usar, basta notar qual é o verbo auxiliar que acompanha o principal: se for o verbo SER ou ESTAR, usamos a forma CURTA;
se for TER ou HAVER, usamos a forma COMPRIDA.
Portanto, só é preciso decorar que SER e ESTAR acompanham particípios curtos. Se esses não forem os auxiliares, usa-se a forma maior. Beleza? 😁
Outros exemplos:
SER: O documento foi impresso ontem.
TER: Ninguém tinha imprimido o documento.
HAVER: Ninguém havia imprimido o documento.
SER: O meliante foi preso.
TER: A polícia nunca o tinha prendido antes.
HAVER: A polícia nunca o havia prendido antes.
ESTAR: O homem estava morto.
TER: O homem já tinha morrido.
HAVER: O homem já havia morrido.
Pessoal, é preciso tomar cuidado com o fenômeno chamado HIPERCORREÇÃO, que consiste em buscarmos formas mais “bonitas” em vez das corretas. Por exemplo, é comum se dizer “Já tinha pego” em vez de “Já tinha pegado”, porém, segundo a gramática normativa da língua brasileira, a segunda forma é a única aceita.
Bons estudos e ótima semana! ❤️
Galerinha, a forma correta é PAGADO.
Os verbos abundantes são aqueles que apresentam duas formas de particípio passado: uma curta e outra mais comprida.
Pra saber qual usar, basta notar qual é o verbo auxiliar que acompanha o principal: se for o verbo SER ou ESTAR, usamos a forma CURTA;
se for TER ou HAVER, usamos a forma COMPRIDA.
Portanto, só é preciso decorar que SER e ESTAR acompanham particípios curtos. Se esses não forem os auxiliares, usa-se a forma maior. Beleza? 😁
Outros exemplos:
SER: O documento foi impresso ontem.
TER: Ninguém tinha imprimido o documento.
HAVER: Ninguém havia imprimido o documento.
SER: O meliante foi preso.
TER: A polícia nunca o tinha prendido antes.
HAVER: A polícia nunca o havia prendido antes.
ESTAR: O homem estava morto.
TER: O homem já tinha morrido.
HAVER: O homem já havia morrido.
Pessoal, é preciso tomar cuidado com o fenômeno chamado HIPERCORREÇÃO, que consiste em buscarmos formas mais “bonitas” em vez das corretas. Por exemplo, é comum se dizer “Já tinha pego” em vez de “Já tinha pegado”, porém, segundo a gramática normativa da língua brasileira, a segunda forma é a única aceita.
Bons estudos e ótima semana! ❤️
SOFRÊNCIA?!
"Sofrência" é uma palavra inventada - ou seja, um neologismo - que ficou popular graças à música sertaneja. É, portanto, a mistura de sofrimento + carência = SOFRÊNCIA. Ato de sofrer por amor ou pura dor de cotovelo.
É bem provável que ela passe a fazer parte do nosso vocabulário oficial em breve. Mas, até lá, PISA NO FREIO, ZÉ!
Se você fizer uma redação, não se arrisque! Em vez de usar "sofrência", prefira "SOFRENÇA", que é a forma aceita pela norma oficial da língua portuguesa. Aliás, "sofrença" é classificada no dicionário como: ato ou efeito de sofrer, de padecer de dor física ou moral; sofrimento.
Bons estudos! ❤️
"Sofrência" é uma palavra inventada - ou seja, um neologismo - que ficou popular graças à música sertaneja. É, portanto, a mistura de sofrimento + carência = SOFRÊNCIA. Ato de sofrer por amor ou pura dor de cotovelo.
É bem provável que ela passe a fazer parte do nosso vocabulário oficial em breve. Mas, até lá, PISA NO FREIO, ZÉ!
Se você fizer uma redação, não se arrisque! Em vez de usar "sofrência", prefira "SOFRENÇA", que é a forma aceita pela norma oficial da língua portuguesa. Aliás, "sofrença" é classificada no dicionário como: ato ou efeito de sofrer, de padecer de dor física ou moral; sofrimento.
Bons estudos! ❤️
O PLURAL DE “AR-CONDICIONADO” e “MAU-CARÁTER”
E aí, galerinha?
Quando um substantivo composto é formado por “substantivo + adjetivo” ou “adjetivo + substantivo”, ambos os elementos variam: cachorro-quente > cachorros-quentes; alto-relevo > altos-relevos.
Logo, o plural de “ar-condicionado” é “ares-condicionados”; o plural de “mau-caráter” é “maus-caracteres” (sim, o plural de “caráter” é “caracteres”).
Bons estudos! ❤️
E aí, galerinha?
Quando um substantivo composto é formado por “substantivo + adjetivo” ou “adjetivo + substantivo”, ambos os elementos variam: cachorro-quente > cachorros-quentes; alto-relevo > altos-relevos.
Logo, o plural de “ar-condicionado” é “ares-condicionados”; o plural de “mau-caráter” é “maus-caracteres” (sim, o plural de “caráter” é “caracteres”).
Bons estudos! ❤️
SEPARAM-SE: SEPARAÇÃO SILÁBICA
Os hiatos: va-ri-a-do, car-na-ú-ba, pa-ra-í-so, ru-í-na, cu-ri-o-so, ál-co-ois (ou al-co-óis)...
Os dígrafos (rr, ss, sc, sç, xc, xs): car-rei-ra, cas-sa-ção, nas-cer, des-ça, ex-ces-so, ex-si-car...
Os encontros consonantais que não iniciam imediatamente as palavras (pç, bd, cc, cç, tn, bm, bst, bt, sp, ct, pt, sp, sc, sf, mn, br etc.): op-ção, ab-di-car, oc-ci-pi-tal, fic-ção, ét-ni-co, sub-me-ter, abs-tra-to, ob-ten-ção, trans-por-te, in-tac-to, ap-ti-dão, ins-pi-rar, cons-pur-car, obs-cu-ro, at-mos-fe-ra, am-né-sia, ab-rup-to...
Obs.: Quando a palavra for seguida de um conjunto de consoantes, separar-se-á a última da penúltima: tungs-tê-nio, felds-pa-to, sols-tí-cio, pers-pi-caz... Cuidado: quart-zo, me-tem-psi-co-se.
A última consoante dos prefixos (bis, dis, sub, cis, trans, super, ex, inter etc.), quando seguida de vogal, junta-se a ela: bi-sa-vó, di-sen-te-ri-a, su-bem-pre-go, ci-sal-pi-no, tran-sa-tlân-ti-co, su-pe-res-pe-ci-al, e-xan-gue, in-te-res-ta-du-al...
Obs.: É preciso atenção quando uma palavra PARECE ter prefixo. Exemplo: suboficial (a palavra oficial existe, logo “sub” é prefixo; assim: su-bo-fi-ci-al), mas sublime (a palavra lime não existe, logo “sub” pertence ao radical, não é prefixo; assim: su-bli-me).
Bons estudos! ❤️
Os hiatos: va-ri-a-do, car-na-ú-ba, pa-ra-í-so, ru-í-na, cu-ri-o-so, ál-co-ois (ou al-co-óis)...
Os dígrafos (rr, ss, sc, sç, xc, xs): car-rei-ra, cas-sa-ção, nas-cer, des-ça, ex-ces-so, ex-si-car...
Os encontros consonantais que não iniciam imediatamente as palavras (pç, bd, cc, cç, tn, bm, bst, bt, sp, ct, pt, sp, sc, sf, mn, br etc.): op-ção, ab-di-car, oc-ci-pi-tal, fic-ção, ét-ni-co, sub-me-ter, abs-tra-to, ob-ten-ção, trans-por-te, in-tac-to, ap-ti-dão, ins-pi-rar, cons-pur-car, obs-cu-ro, at-mos-fe-ra, am-né-sia, ab-rup-to...
Obs.: Quando a palavra for seguida de um conjunto de consoantes, separar-se-á a última da penúltima: tungs-tê-nio, felds-pa-to, sols-tí-cio, pers-pi-caz... Cuidado: quart-zo, me-tem-psi-co-se.
A última consoante dos prefixos (bis, dis, sub, cis, trans, super, ex, inter etc.), quando seguida de vogal, junta-se a ela: bi-sa-vó, di-sen-te-ri-a, su-bem-pre-go, ci-sal-pi-no, tran-sa-tlân-ti-co, su-pe-res-pe-ci-al, e-xan-gue, in-te-res-ta-du-al...
Obs.: É preciso atenção quando uma palavra PARECE ter prefixo. Exemplo: suboficial (a palavra oficial existe, logo “sub” é prefixo; assim: su-bo-fi-ci-al), mas sublime (a palavra lime não existe, logo “sub” pertence ao radical, não é prefixo; assim: su-bli-me).
Bons estudos! ❤️
E aí, galerinha? 😊
Estamos respondendo dúvidas gramaticais nos stories do Instagram.
Siga-nos: instagram.com/portugueslive
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REGRAS PARA O USO DO HÍFEN
Como já dito, o hífen (-) é um sinal gráfico usado normalmente para:
• unir elementos de palavras compostas e unir prefixos (ou falsos prefixos) a radicais (bem-te-vi e sub-humano);
• ligar verbos a pronomes (dir-me-ás);
• separar sílabas de palavras (ca-sa-men-to).
Vamos ao que interessa!
Usa-se o hífen nas seguintes situações:
1) Nas palavras compostas em que os elementos da composição têm acentuação tônica própria e formam uma unidade significativa, sem elementos de ligação: arco-íris, segunda-feira, mesa-redonda, guarda-costas, beija-flor, bem-te-vi, zum-zum-zum, reco-reco...
Cuidado!!!
1) Não se usa o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição: girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas (e derivados).
2) Não se usa o hífen em vocábulos com elementos de ligação: azeite de dendê, lua de mel, água de coco, mula sem cabeça, pé de mesa, calcanhar de Aquiles, pé de vento, cor de burro quando foge, café com leite, pão de ló, pão de milho, pé de moleque, dia a dia, corpo a corpo, ponto e vírgula, fim de semana, cabeça de bagre, bicho de sete cabeças, leva e traz...
Exceções: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, ao deus-dará, à queima-roupa, pé-de-meia, pé-d’água, pau-d’alho, gota-d’água, cola-de-sapateiro, pão-de-leite. Além desses, há os vocábulos que designam espécies botânicas ou animais: andorinha-da-serra, lebre-da-patagônia, dente-de-leão, olho-de-boi, pimenta-do-reino, cravo-da-índia, bico-de-papagio... Cuidado com cão de guarda (sem hífen)!
Bons estudos!
Como já dito, o hífen (-) é um sinal gráfico usado normalmente para:
• unir elementos de palavras compostas e unir prefixos (ou falsos prefixos) a radicais (bem-te-vi e sub-humano);
• ligar verbos a pronomes (dir-me-ás);
• separar sílabas de palavras (ca-sa-men-to).
Vamos ao que interessa!
Usa-se o hífen nas seguintes situações:
1) Nas palavras compostas em que os elementos da composição têm acentuação tônica própria e formam uma unidade significativa, sem elementos de ligação: arco-íris, segunda-feira, mesa-redonda, guarda-costas, beija-flor, bem-te-vi, zum-zum-zum, reco-reco...
Cuidado!!!
1) Não se usa o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição: girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas (e derivados).
2) Não se usa o hífen em vocábulos com elementos de ligação: azeite de dendê, lua de mel, água de coco, mula sem cabeça, pé de mesa, calcanhar de Aquiles, pé de vento, cor de burro quando foge, café com leite, pão de ló, pão de milho, pé de moleque, dia a dia, corpo a corpo, ponto e vírgula, fim de semana, cabeça de bagre, bicho de sete cabeças, leva e traz...
Exceções: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, ao deus-dará, à queima-roupa, pé-de-meia, pé-d’água, pau-d’alho, gota-d’água, cola-de-sapateiro, pão-de-leite. Além desses, há os vocábulos que designam espécies botânicas ou animais: andorinha-da-serra, lebre-da-patagônia, dente-de-leão, olho-de-boi, pimenta-do-reino, cravo-da-índia, bico-de-papagio... Cuidado com cão de guarda (sem hífen)!
Bons estudos!
(A[S]) POLÍCIA(S) CIVIL E (A) MILITAR
E aí, galera? 😊
Quando dois ou mais adjetivos determinarem um substantivo, haverá duas possibilidades de concordância: o substantivo fica no plural e os adjetivos no singular ou tudo fica no singular, mas se põe um determinante (normalmente artigo) antes do substantivo e antes do segundo adjetivo. Veja:
– As polícias civil e militar formaram uma parceria.
– A polícia civil e a militar formaram uma parceria.
Modernamente, entende-se que, na última frase, o último artigo pode ser retirado: “A polícia civil e militar formou uma parceria”. Quem defende isso é o gramático Evanildo Bechara. Sobreisso, diz ele: “O vocábulo determinado irá para o plural ou ficará no singular, sendo, neste último caso, facultativa a repetição do artigo: as literaturas brasileira e portuguesa, ou a literatura brasileira e portuguesa, ou a literatura brasileira e a portuguesa”.
Bons estudos! ❤️
E aí, galera? 😊
Quando dois ou mais adjetivos determinarem um substantivo, haverá duas possibilidades de concordância: o substantivo fica no plural e os adjetivos no singular ou tudo fica no singular, mas se põe um determinante (normalmente artigo) antes do substantivo e antes do segundo adjetivo. Veja:
– As polícias civil e militar formaram uma parceria.
– A polícia civil e a militar formaram uma parceria.
Modernamente, entende-se que, na última frase, o último artigo pode ser retirado: “A polícia civil e militar formou uma parceria”. Quem defende isso é o gramático Evanildo Bechara. Sobreisso, diz ele: “O vocábulo determinado irá para o plural ou ficará no singular, sendo, neste último caso, facultativa a repetição do artigo: as literaturas brasileira e portuguesa, ou a literatura brasileira e portuguesa, ou a literatura brasileira e a portuguesa”.
Bons estudos! ❤️
VINDO – GERÚNDIO OU PARTICÍPIO?
Salve, galera!
A forma verbal VINDO vem do verbo VIR. Ela é usada tanto para o particípio como para o gerúndio desse verbo.
Veja: “Ela estava vindo para somar” (gerúndio – equivale a “Ela estava chegando para somar”); “Ela tem vindo muito aqui” (particípio – equivale a “Ela tem retornado muito aqui”).
Como INTERVIR é derivado do verbo VIR, consequentemente seu particípio e gerúndio também são iguais: INTERVINDO.
Para diferenciar o particípio do gerúndio, sugiro substituir por um verbo sinônimo de VIR: deslocar(-se), dirigir(-se), aparecer, voltar, retornar, chegar.
Agora aplique um desses verbos às frases. Se a forma resultar em gerúndio, já sabe que VINDO é gerúndio. Se a forma resultar em particípio, já sabe que VINDO é particípio.
Veja:
– O lixo estava vindo/dirigindo-se/voltando para o aterro sanitário.
– O lixo tem vindo/chegado/voltado todos os dias para o aterro.
– Vindo/Chegando/Deslocando-se até mim, ele receberá sua recompensa.
SUCESSO! 😉
Salve, galera!
A forma verbal VINDO vem do verbo VIR. Ela é usada tanto para o particípio como para o gerúndio desse verbo.
Veja: “Ela estava vindo para somar” (gerúndio – equivale a “Ela estava chegando para somar”); “Ela tem vindo muito aqui” (particípio – equivale a “Ela tem retornado muito aqui”).
Como INTERVIR é derivado do verbo VIR, consequentemente seu particípio e gerúndio também são iguais: INTERVINDO.
Para diferenciar o particípio do gerúndio, sugiro substituir por um verbo sinônimo de VIR: deslocar(-se), dirigir(-se), aparecer, voltar, retornar, chegar.
Agora aplique um desses verbos às frases. Se a forma resultar em gerúndio, já sabe que VINDO é gerúndio. Se a forma resultar em particípio, já sabe que VINDO é particípio.
Veja:
– O lixo estava vindo/dirigindo-se/voltando para o aterro sanitário.
– O lixo tem vindo/chegado/voltado todos os dias para o aterro.
– Vindo/Chegando/Deslocando-se até mim, ele receberá sua recompensa.
SUCESSO! 😉
Minha dieta implica em reduzir os carboidratos. ❌
Minha dieta implica reduzir os carboidratos. ✅
E aí, galerinha? 😃
O verbo IMPLICAR pode ser usado com vários sentidos diferentes.
Na frase acima, ele está indicando uma consequência, o resultado de algo, então pode ser sinônimo de ACARRETAR.
Com esse sentido, o verbo NÃO pede a preposição, portanto "implicar em" é considerada uma construção inadequada.
Outros exemplos são:
A greve implicou nossa demissão.
O atraso no pagamento implica multa.
A apresentação de novos certificados implica aumento salarial.
Quando tem sentido de exigir, obrigar ou requerer, a lógica é a mesma: "A continuidade dos serviços implica a assinatura do contrato". Esse é o uso FORMAL. Em contextos coloquiais, no Brasil, o "implicar em" já domina a fala dos brasileiros em grande parte dos contextos e já é aceito por alguns gramáticos.
Quando é usado com sentido de termos antipatia por alguém, ou estarmos com "birra", o verbo exige a preposição COM:
Todo mundo implica comigo!
Minha irmã não gosta da escola porque implica com os colegas.
Bons estudos! ❤️
Minha dieta implica reduzir os carboidratos. ✅
E aí, galerinha? 😃
O verbo IMPLICAR pode ser usado com vários sentidos diferentes.
Na frase acima, ele está indicando uma consequência, o resultado de algo, então pode ser sinônimo de ACARRETAR.
Com esse sentido, o verbo NÃO pede a preposição, portanto "implicar em" é considerada uma construção inadequada.
Outros exemplos são:
A greve implicou nossa demissão.
O atraso no pagamento implica multa.
A apresentação de novos certificados implica aumento salarial.
Quando tem sentido de exigir, obrigar ou requerer, a lógica é a mesma: "A continuidade dos serviços implica a assinatura do contrato". Esse é o uso FORMAL. Em contextos coloquiais, no Brasil, o "implicar em" já domina a fala dos brasileiros em grande parte dos contextos e já é aceito por alguns gramáticos.
Quando é usado com sentido de termos antipatia por alguém, ou estarmos com "birra", o verbo exige a preposição COM:
Todo mundo implica comigo!
Minha irmã não gosta da escola porque implica com os colegas.
Bons estudos! ❤️
PRECISA-SE / PRECISAM-SE
Errado: Precisam-se de estagiários.
Certo: Precisa-se de estagiários.
Por quê? Nesse caso, a partícula “se” tem a função de tornar o sujeito indeterminado. Quando isso ocorre, o verbo permanece no singular.
Bons estudos! ❤
Errado: Precisam-se de estagiários.
Certo: Precisa-se de estagiários.
Por quê? Nesse caso, a partícula “se” tem a função de tornar o sujeito indeterminado. Quando isso ocorre, o verbo permanece no singular.
Bons estudos! ❤
BOLACHA OU BISCOITO?
É impossível eleger apenas uma palavra como a correta, pois o uso é regional. Por isso, a discussão acerca de qual seria o melhor termo tem tudo pra durar pra sempre!
Aqui no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária registra que "biscoito" e "bolacha" são sinônimos.
Marcas como Bauducco e Nestlé já se pronunciaram afirmando que consideram corretas as duas opções, mas que usam "biscoito" na embalagem por uma questão de convenção. O fato de uma marca adotar um termo não significa que ele seja o mais correto.
No livro "De onde vêm as palavras", encontramos as seguintes informações:
BOLACHA ➡️ Designava, originalmente, um tipo de bolo. Bolo, por sua vez, formou-se a partir de "bola", do latim "bulla", por causa da forma arredondada.
BISCOITO ➡️ Do latim "biscoctus", cozido (coctus) duas vezes (bis). Veio pelo francês "biscuit", cuja forma antiga era "bescuit". Cozia-se duas vezes para que, ficando menos úmido, durasse mais tempo.
CONCLUSÃO: não existe certo ou errado. O que existe é uma variação linguística REGIONAL. O fato de ter ou não recheio não é determinante, pois também varia de região pra região. 😉
Bons estudos! ❤️
É impossível eleger apenas uma palavra como a correta, pois o uso é regional. Por isso, a discussão acerca de qual seria o melhor termo tem tudo pra durar pra sempre!
Aqui no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária registra que "biscoito" e "bolacha" são sinônimos.
Marcas como Bauducco e Nestlé já se pronunciaram afirmando que consideram corretas as duas opções, mas que usam "biscoito" na embalagem por uma questão de convenção. O fato de uma marca adotar um termo não significa que ele seja o mais correto.
No livro "De onde vêm as palavras", encontramos as seguintes informações:
BOLACHA ➡️ Designava, originalmente, um tipo de bolo. Bolo, por sua vez, formou-se a partir de "bola", do latim "bulla", por causa da forma arredondada.
BISCOITO ➡️ Do latim "biscoctus", cozido (coctus) duas vezes (bis). Veio pelo francês "biscuit", cuja forma antiga era "bescuit". Cozia-se duas vezes para que, ficando menos úmido, durasse mais tempo.
CONCLUSÃO: não existe certo ou errado. O que existe é uma variação linguística REGIONAL. O fato de ter ou não recheio não é determinante, pois também varia de região pra região. 😉
Bons estudos! ❤️
Uma maneira prática para saber usar onde ou aonde é perceber se o verbo da frase indica noção estática ou noção dinâmica. Veja:
❌ Aonde você mora? (errado)
✅ Onde você mora? (certo; noção estática)
❌ Onde você foi? (errado)
✅ Aonde você foi? (certo; noção dinâmica)
Bons estudos! ❤️
❌ Aonde você mora? (errado)
✅ Onde você mora? (certo; noção estática)
❌ Onde você foi? (errado)
✅ Aonde você foi? (certo; noção dinâmica)
Bons estudos! ❤️
DICA PÁ-PUM DE CRASE FACULTATIVA
E aí, galerinha? 😊
A questão da crase facultativa antes de pronome possessivo adjetivo é a seguinte: o artigo definido é facultativo antes de pronome possessivo adjetivo (no singular ou no plural). Se houver artigo, haverá crase; se não houver artigo, não haverá crase.
– Entreguei flores À (a+a) MINHA aluna. (preposição+artigo)
– Entreguei flores A MINHA aluna. (só preposição)
> Entreguei flores ÀS (a+as) MINHAS alunas. (preposição+artigo)
> Entreguei flores A MINHAS alunas. (só preposição)
Se for um pronome possessivo substantivo (não acompanhado de substantivo), a crase será obrigatória, pois o artigo é obrigatório antes desse tipo de pronome:
– Entreguei flores a minha aluna, não À SUA.
– Entreguei flores a minhas alunas, não ÀS SUAS.
Bons estudos! 😉
E aí, galerinha? 😊
A questão da crase facultativa antes de pronome possessivo adjetivo é a seguinte: o artigo definido é facultativo antes de pronome possessivo adjetivo (no singular ou no plural). Se houver artigo, haverá crase; se não houver artigo, não haverá crase.
– Entreguei flores À (a+a) MINHA aluna. (preposição+artigo)
– Entreguei flores A MINHA aluna. (só preposição)
> Entreguei flores ÀS (a+as) MINHAS alunas. (preposição+artigo)
> Entreguei flores A MINHAS alunas. (só preposição)
Se for um pronome possessivo substantivo (não acompanhado de substantivo), a crase será obrigatória, pois o artigo é obrigatório antes desse tipo de pronome:
– Entreguei flores a minha aluna, não À SUA.
– Entreguei flores a minhas alunas, não ÀS SUAS.
Bons estudos! 😉
05 PALAVRAS QUE QUASE TODOS PRONUNCIAM DE FORMA ERRADA
1. INEXORÁVEL
Pronúncia frequente: ineczorável
Pronúncia correta: inezorável
2. RUBRICA
Pronúncia frequente: rúbrica
Pronúncia correta: rubríca
3. RUIM
Pronúncia frequente: rúim
Pronúncia correta: ruím
4. SINTAXE
Pronúncia frequente: sintácse
Pronúncia correta: sintásse
5. SUBSÍDIO
Pronúncia frequente: subzidio
Pronúncia correta: subcidio
Já sabia? 😁
Bons estudos, galerinha! ❤️
1. INEXORÁVEL
Pronúncia frequente: ineczorável
Pronúncia correta: inezorável
2. RUBRICA
Pronúncia frequente: rúbrica
Pronúncia correta: rubríca
3. RUIM
Pronúncia frequente: rúim
Pronúncia correta: ruím
4. SINTAXE
Pronúncia frequente: sintácse
Pronúncia correta: sintásse
5. SUBSÍDIO
Pronúncia frequente: subzidio
Pronúncia correta: subcidio
Já sabia? 😁
Bons estudos, galerinha! ❤️
NEM TUDO ENTRE VÍRGULAS É APOSTO…
Salve, galera!
Pergunta: O que os segmentos entre vírgulas, abaixo, têm em comum?
1) A mulher, nua e solitária, tirava fotos de si mesma.
2) A casa, às dez horas da manhã, estará fechada.
3) O restaurante, meu amigo, está dando lucro.
4) O carro, que estava na oficina, era novinho.
5) A vida, quando é bem vivida, só gera prazer.
Resposta: Nenhum deles é aposto!
1) Predicativo do sujeito, pois aposto nunca é formado por adjetivo, e sim por núcleo de valor substantivo; o predicativo do sujeito é que pode ser constituído por adjetivo.
2) Adjunto adverbial de tempo.
3) Vocativo.
4) Oração subordinada adjetiva explicativa (tanto as explicativas quanto as restritivas exercem função de adjunto adnominal, e não de aposto).
5) Oração subordinada adverbial temporal.
PORTANTO, VIU ALGO ENTRE VÍRGULAS? RESPIRE FUNDO E PENSE: É APOSTO MESMO???
Salve, galera!
Pergunta: O que os segmentos entre vírgulas, abaixo, têm em comum?
1) A mulher, nua e solitária, tirava fotos de si mesma.
2) A casa, às dez horas da manhã, estará fechada.
3) O restaurante, meu amigo, está dando lucro.
4) O carro, que estava na oficina, era novinho.
5) A vida, quando é bem vivida, só gera prazer.
Resposta: Nenhum deles é aposto!
1) Predicativo do sujeito, pois aposto nunca é formado por adjetivo, e sim por núcleo de valor substantivo; o predicativo do sujeito é que pode ser constituído por adjetivo.
2) Adjunto adverbial de tempo.
3) Vocativo.
4) Oração subordinada adjetiva explicativa (tanto as explicativas quanto as restritivas exercem função de adjunto adnominal, e não de aposto).
5) Oração subordinada adverbial temporal.
PORTANTO, VIU ALGO ENTRE VÍRGULAS? RESPIRE FUNDO E PENSE: É APOSTO MESMO???
CONCORDÂNCIA E CORES
Sempre que o nome de uma cor derivar de um substantivo (algo existente no mundo), ele deverá permanecer invariável, ou seja, sempre no SINGULAR.
Exemplos:
- Compramos algumas camisetas VIOLETA.
- Há dois carros CINZA parados em local proibido.
- Minha nova casa terá tons PASTEL.
- Os cadernos têm capas LARANJA.
Em outras palavras: essa cor também nomeia ALGUMA COISA no mundo? Pastel, cinza, violeta e laranja são exemplos de coisas concretas que também são cores. Quando usadas como cores, essas palavras não vão para o plural.
Não se esqueça de que para as outras cores a concordância é feita normalmente:
- Decoramos a sala com tons azuis.
- Toalhas vermelhas serão usadas nas mesas.
- Vamos espalhar flores amarelas pelo jardim.
Bons estudos! ❤️
Sempre que o nome de uma cor derivar de um substantivo (algo existente no mundo), ele deverá permanecer invariável, ou seja, sempre no SINGULAR.
Exemplos:
- Compramos algumas camisetas VIOLETA.
- Há dois carros CINZA parados em local proibido.
- Minha nova casa terá tons PASTEL.
- Os cadernos têm capas LARANJA.
Em outras palavras: essa cor também nomeia ALGUMA COISA no mundo? Pastel, cinza, violeta e laranja são exemplos de coisas concretas que também são cores. Quando usadas como cores, essas palavras não vão para o plural.
Não se esqueça de que para as outras cores a concordância é feita normalmente:
- Decoramos a sala com tons azuis.
- Toalhas vermelhas serão usadas nas mesas.
- Vamos espalhar flores amarelas pelo jardim.
Bons estudos! ❤️
O TERMO "ORA"
• Por ora, prefiro não falar mais do assunto (advérbio)
• Ora ouço música, ora vejo televisão, (conjunção)
• Ora! Já estou cansado das suas mentiras (interjeição)
• Minha mãe ora todas as manhãs, (verbo-indicativo)
• Ora e teus problemas serão resolvidos, (verbo-imperativo)
Bons estudos! ❤️
• Por ora, prefiro não falar mais do assunto (advérbio)
• Ora ouço música, ora vejo televisão, (conjunção)
• Ora! Já estou cansado das suas mentiras (interjeição)
• Minha mãe ora todas as manhãs, (verbo-indicativo)
• Ora e teus problemas serão resolvidos, (verbo-imperativo)
Bons estudos! ❤️
VÍRGULA E CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS
É muito comum haver dúvida quanto ao emprego da vírgula junto às conjunções adversativas (mas, porém, contudo, no entanto, entretanto, todavia).
👉🏻A vírgula, em regra, aparece ANTES da conjunção adversativa. Veja:
A equipe de marketing preparou uma campanha milionária, MAS o resultado não foi como esperado.
A equipe de marketing preparou uma campanha milionária, NO ENTANTO o resultado não foi como esperado.
👉🏻Note que, nos exemplos acima, as conjunções são precedidas de VÍRGULA, não de PONTO. Nesses casos, NÃO SE USA VÍRGULA APÓS as conjunções, exceto se houver um termo intercalado logo em sequência. Veja:
A equipe de marketing preparou uma campanha milionária, CONTUDO, como previram os analistas, o resultado não foi como esperado.
Perceba que, no exemplo anterior, a vírgula após “contudo” apareceu não pela conjunção em si, mas pelo deslocamento do termo “como previram os analistas”.
A mesma construção valeria para qualquer das conjunções aqui mencionadas (mas, porém, no entanto, entretanto, todavia). Não repeti a frase por economia de espaço.
👉🏻Caso haja um PONTO precedendo a conjunção, É FACULTATIVO o uso da vírgula depois dela. Alguns gramáticos a recomendam fortemente. Veja:
A equipe de marketing preparou uma campanha milionária. CONTUDO(,) o resultado não foi como esperado.
👉🏻Novamente, a mesma construção acima valeria para qualquer das conjunções aqui mencionadas, EXCETO PARA A CONJUNÇÃO “MAS”. Atenção: MESMO QUE ESTEJA PRECEDIDA DE PONTO, NÃO se usa vírgula após a conjunção “mas”, a não ser que haja termo intercalado logo depois dela. Veja:
A equipe de marketing preparou uma campanha milionária. MAS o resultado não foi como esperado.(SEM VÍRGULA!)
A equipe de marketing preparou uma campanha milionária, MAS, como previram os analistas, o resultado não foi como esperado.
No último exemplo, note como a vírgula após “mas” aparece não por causa da conjunção em si, mas para marcar o deslocamento de “como previram os analistas”.
É muito comum haver dúvida quanto ao emprego da vírgula junto às conjunções adversativas (mas, porém, contudo, no entanto, entretanto, todavia).
👉🏻A vírgula, em regra, aparece ANTES da conjunção adversativa. Veja:
A equipe de marketing preparou uma campanha milionária, MAS o resultado não foi como esperado.
A equipe de marketing preparou uma campanha milionária, NO ENTANTO o resultado não foi como esperado.
👉🏻Note que, nos exemplos acima, as conjunções são precedidas de VÍRGULA, não de PONTO. Nesses casos, NÃO SE USA VÍRGULA APÓS as conjunções, exceto se houver um termo intercalado logo em sequência. Veja:
A equipe de marketing preparou uma campanha milionária, CONTUDO, como previram os analistas, o resultado não foi como esperado.
Perceba que, no exemplo anterior, a vírgula após “contudo” apareceu não pela conjunção em si, mas pelo deslocamento do termo “como previram os analistas”.
A mesma construção valeria para qualquer das conjunções aqui mencionadas (mas, porém, no entanto, entretanto, todavia). Não repeti a frase por economia de espaço.
👉🏻Caso haja um PONTO precedendo a conjunção, É FACULTATIVO o uso da vírgula depois dela. Alguns gramáticos a recomendam fortemente. Veja:
A equipe de marketing preparou uma campanha milionária. CONTUDO(,) o resultado não foi como esperado.
👉🏻Novamente, a mesma construção acima valeria para qualquer das conjunções aqui mencionadas, EXCETO PARA A CONJUNÇÃO “MAS”. Atenção: MESMO QUE ESTEJA PRECEDIDA DE PONTO, NÃO se usa vírgula após a conjunção “mas”, a não ser que haja termo intercalado logo depois dela. Veja:
A equipe de marketing preparou uma campanha milionária. MAS o resultado não foi como esperado.(SEM VÍRGULA!)
A equipe de marketing preparou uma campanha milionária, MAS, como previram os analistas, o resultado não foi como esperado.
No último exemplo, note como a vírgula após “mas” aparece não por causa da conjunção em si, mas para marcar o deslocamento de “como previram os analistas”.
ESQUECER / ESQUECER-SE DE
Errado: Eu esqueci da reunião.
Certo: Há duas formas: Eu me esqueci da reunião ou Eu esqueci a reunião.
Por quê? O verbo esquecer só é usado com a preposição de (de – da – do) quando vier acompanhado de um pronome oblíquo (me, te, se, nos, vos).
Bons estudos! ❤️
Errado: Eu esqueci da reunião.
Certo: Há duas formas: Eu me esqueci da reunião ou Eu esqueci a reunião.
Por quê? O verbo esquecer só é usado com a preposição de (de – da – do) quando vier acompanhado de um pronome oblíquo (me, te, se, nos, vos).
Bons estudos! ❤️