VÍRGULA APÓS TRAVESSÃO OU PARÊNTESE – PODE?!
E aí, galerinha? 😊
Na frase “O canal Português – projeto educacional desenvolvido no Telegram –, os materiais em PDF e as videoaulas me ajudarão muito para o dia da prova” ou na frase “O canal Português (projeto educacional desenvolvido no Telegram), os materiais em PDF e as videoaulas me ajudarão muito para o dia da prova”, a vírgula após o segundo travessão ou o segundo parêntese é OBRIGATÓRIA.
Para termos certeza disso, basta seguir um “bizu” simples: ignore tudo que está entre travessões ou parênteses. Veja como vai ficar: “O canal Português, os materiais em PDF e as videoaulas me ajudarão muito para o dia da prova”.
Percebeu que a vírgula separa termos coordenados? Portanto, ela é OBRIGATÓRIA, por mais que haja uma expressão intercalada antes, entre travessões ou parênteses.
GRAMÁTICA SIMPLIFICADA COMPLETA DO CANAL
Bons estudos! ❤️
E aí, galerinha? 😊
Na frase “O canal Português – projeto educacional desenvolvido no Telegram –, os materiais em PDF e as videoaulas me ajudarão muito para o dia da prova” ou na frase “O canal Português (projeto educacional desenvolvido no Telegram), os materiais em PDF e as videoaulas me ajudarão muito para o dia da prova”, a vírgula após o segundo travessão ou o segundo parêntese é OBRIGATÓRIA.
Para termos certeza disso, basta seguir um “bizu” simples: ignore tudo que está entre travessões ou parênteses. Veja como vai ficar: “O canal Português, os materiais em PDF e as videoaulas me ajudarão muito para o dia da prova”.
Percebeu que a vírgula separa termos coordenados? Portanto, ela é OBRIGATÓRIA, por mais que haja uma expressão intercalada antes, entre travessões ou parênteses.
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SUJEITO A MULTA OU SUJEITO À MULTA???
E aí? Qual é a resposta? Como Português não é Matemática, depende…
Antes de mais nada, o adjetivo “sujeito” exige a preposição “a”. Para haver crase, é preciso haver a presença de duas vogais idênticas: A + A = À. Logo, havendo “a” (artigo) antes do substantivo “multa”, a crase ocorrerá!
Então, vamos entender…
Se se desejar passar a ideia de “multa” em sentido genérico, não determinada (você estará sujeito a multa = você estará sujeito a ser multado), não haverá artigo definido antes do substantivo “multa”, só a preposição “a”, logo não haverá crase.
Agora, se se desejar passar a ideia de que é uma multa determinada, tomada como conhecida por todos os envolvidos no processo comunicativo, haverá artigo definido antes de “multa”, implicando crase (você estará sujeito a + a multa = à multa).
Assim, ambas as construções são corretas, cada uma com seu propósito comunicativo!
NOSSO CURSO COMPLETO
Bons estudos! ❤️
E aí? Qual é a resposta? Como Português não é Matemática, depende…
Antes de mais nada, o adjetivo “sujeito” exige a preposição “a”. Para haver crase, é preciso haver a presença de duas vogais idênticas: A + A = À. Logo, havendo “a” (artigo) antes do substantivo “multa”, a crase ocorrerá!
Então, vamos entender…
Se se desejar passar a ideia de “multa” em sentido genérico, não determinada (você estará sujeito a multa = você estará sujeito a ser multado), não haverá artigo definido antes do substantivo “multa”, só a preposição “a”, logo não haverá crase.
Agora, se se desejar passar a ideia de que é uma multa determinada, tomada como conhecida por todos os envolvidos no processo comunicativo, haverá artigo definido antes de “multa”, implicando crase (você estará sujeito a + a multa = à multa).
Assim, ambas as construções são corretas, cada uma com seu propósito comunicativo!
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DICA DE VÍRGULA!
E aí, galerinha? 😊
Muita gente não põe a vírgula entre uma conjunção e outra, como nos casos abaixo:
– Acho que se ela voltar, eu ficarei mais feliz.
– Gosto muito dela, mas enquanto não me pagar o que deve, não falarei com ela.
O certo é pôr a vírgula entre uma conjunção e outra, ok? Veja:
– Acho que, se ela voltar, eu ficarei mais feliz.
– Gosto muito dela, mas, enquanto não me pagar o que deve, não falarei com ela.
A vírgula entre as conjunções não é usada para separar uma da outra, e sim para marcar a intercalação da oração adverbial: “… que, se ela voltar,…” e “… mas, enquanto não me pagar o que deve,…”.
Fique atento a isso! 😊
NOSSA CORREÇÃO DE REDAÇÃO PARA ENEM E CONCURSOS
Bons estudos! ❤️
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Muita gente não põe a vírgula entre uma conjunção e outra, como nos casos abaixo:
– Acho que se ela voltar, eu ficarei mais feliz.
– Gosto muito dela, mas enquanto não me pagar o que deve, não falarei com ela.
O certo é pôr a vírgula entre uma conjunção e outra, ok? Veja:
– Acho que, se ela voltar, eu ficarei mais feliz.
– Gosto muito dela, mas, enquanto não me pagar o que deve, não falarei com ela.
A vírgula entre as conjunções não é usada para separar uma da outra, e sim para marcar a intercalação da oração adverbial: “… que, se ela voltar,…” e “… mas, enquanto não me pagar o que deve,…”.
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2020 chegou e as mudanças também! Acrescente todas as experiências, boas e ruins, ao seu processo de evolução. Troque as virgulas pelos pontos finais e coloque os pingos nos i’s. Novas metas estão prestes a começar! ✨
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Aproveite essa oportunidade divina! Que você possa ter a chance de começar e recomeçar todos os dias. Afinal, a vida é um sopro e cada novo dia vem para ensinar!
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O VOCÁBULO “MESMO”!
E aí, galerinha? 😊
Veja as classificações possíveis do vocábulo MESMO, segundo renomados gramáticos:
1. Pronome demonstrativo (reforçativo)
Elas mesmas costuram seus vestidos. / Vou ao mesmo restaurante direto.
2. Pronome demonstrativo
Ele foi demitido, e o mesmo aconteceu com ela. (O “mesmo” é sinônimo de “a mesma coisa”.)
3. Preposição acidental concessiva
Mesmo chovendo, saí de casa.
4. Advérbio de inclusão
Ele malha, mesmo de madrugada.
5. Advérbio de afirmação
Ela falou a verdade mesmo!
6. Substantivo
O mesmo é um vocábulo dissílabo.
GRAMÁTICA COMPLETA SIMPLIFICADA
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Veja as classificações possíveis do vocábulo MESMO, segundo renomados gramáticos:
1. Pronome demonstrativo (reforçativo)
Elas mesmas costuram seus vestidos. / Vou ao mesmo restaurante direto.
2. Pronome demonstrativo
Ele foi demitido, e o mesmo aconteceu com ela. (O “mesmo” é sinônimo de “a mesma coisa”.)
3. Preposição acidental concessiva
Mesmo chovendo, saí de casa.
4. Advérbio de inclusão
Ele malha, mesmo de madrugada.
5. Advérbio de afirmação
Ela falou a verdade mesmo!
6. Substantivo
O mesmo é um vocábulo dissílabo.
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DICA PÁ-PUM DE CRASE FACULTATIVA
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A questão da crase facultativa antes de pronome possessivo adjetivo é a seguinte: o artigo definido é facultativo antes de pronome possessivo adjetivo (no singular ou no plural). Se houver artigo, haverá crase; se não houver artigo, não haverá crase.
– Entreguei flores À (a+a) MINHA aluna. (preposição+artigo)
– Entreguei flores A MINHA aluna. (só preposição)
> Entreguei flores ÀS (a+as) MINHAS alunas. (preposição+artigo)
> Entreguei flores A MINHAS alunas. (só preposição)
Se for um pronome possessivo substantivo (não acompanhado de substantivo), a crase será obrigatória, pois o artigo é obrigatório antes desse tipo de pronome:
– Entreguei flores a minha aluna, não À SUA.
– Entreguei flores a minhas alunas, não ÀS SUAS.
NOSSA APOSTILA MAIS COMPLETA DE REDAÇÃO
Bons estudos! 😉
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A questão da crase facultativa antes de pronome possessivo adjetivo é a seguinte: o artigo definido é facultativo antes de pronome possessivo adjetivo (no singular ou no plural). Se houver artigo, haverá crase; se não houver artigo, não haverá crase.
– Entreguei flores À (a+a) MINHA aluna. (preposição+artigo)
– Entreguei flores A MINHA aluna. (só preposição)
> Entreguei flores ÀS (a+as) MINHAS alunas. (preposição+artigo)
> Entreguei flores A MINHAS alunas. (só preposição)
Se for um pronome possessivo substantivo (não acompanhado de substantivo), a crase será obrigatória, pois o artigo é obrigatório antes desse tipo de pronome:
– Entreguei flores a minha aluna, não À SUA.
– Entreguei flores a minhas alunas, não ÀS SUAS.
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A EXPRESSÃO “APESAR QUE”…
E aí, galerinha? 😊
Essa expressão do título existe? Tem pai, tem mãe, tem irmãos, tem primos?
Afinal, de acordo com a norma-padrão, qual expressão está adequada: APESAR QUE, APESAR DE OU APESAR DE QUE?
APESAR QUE é um conectivo inadequado ao registro culto da língua. É usado no registro popular de certas camadas sociais: “Apesar que não ganhou, ficou feliz”.
APESAR DE é uma locução prepositiva com valor concessivo e completamente adequada ao registro culto da língua. Sempre introduz um adjunto adverbial ou uma oração subordinada adverbial reduzida de infinitivo: “Apesar da derrota, ficou feliz”; “Apesar de perder, ficou feliz”.
APESAR DE QUE é uma locução conjuntiva com calor concessivo e completamente adequada ao registro culto da língua. Inicia oração subordinada adverbial (desenvolvida): “Apesar de que não tenha ganhado, ficou feliz”.
Agora, é só ficar ligado no dia a dia, apesar de que nas provas também é importante! 🙂
NOSSO CURSO COMPLETO PARA CONCURSOS
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Essa expressão do título existe? Tem pai, tem mãe, tem irmãos, tem primos?
Afinal, de acordo com a norma-padrão, qual expressão está adequada: APESAR QUE, APESAR DE OU APESAR DE QUE?
APESAR QUE é um conectivo inadequado ao registro culto da língua. É usado no registro popular de certas camadas sociais: “Apesar que não ganhou, ficou feliz”.
APESAR DE é uma locução prepositiva com valor concessivo e completamente adequada ao registro culto da língua. Sempre introduz um adjunto adverbial ou uma oração subordinada adverbial reduzida de infinitivo: “Apesar da derrota, ficou feliz”; “Apesar de perder, ficou feliz”.
APESAR DE QUE é uma locução conjuntiva com calor concessivo e completamente adequada ao registro culto da língua. Inicia oração subordinada adverbial (desenvolvida): “Apesar de que não tenha ganhado, ficou feliz”.
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SABE USAR “TAL QUAL”?
E aí, galerinha? Tudo bom com vocês? 😊
Segundo a tradição gramatical, a expressão comparativa “tal qual” é variável. O “tal” deve concordar com o primeiro elemento da comparação, e o “qual” deve concordar com o segundo elemento da comparação, ok? Exemplos:
– O homem pode viver TAL QUAL um bicho.
– O homem pode viver TAL QUAIS alguns bichos.
– Os homens podem viver TAIS QUAL um bicho.
– Os homens podem viver TAIS QUAIS alguns bichos.
Gramáticos sérios interpretam TAL QUAL como locução conjuntiva subordinativa comparativa; como conjunção é uma classe gramatical invariável, eles dizem que a expressão pode ficar invariável (equivalente a COMO), mesmo que os termos substantivos estejam no plural: “Os homens podem viver TAL QUAL alguns bichos”. Em provas de concursos, analise com calma todas as alternativas antes de “bater o martelo”.
200 DICAS E MACETES PARA CONCURSOS
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Segundo a tradição gramatical, a expressão comparativa “tal qual” é variável. O “tal” deve concordar com o primeiro elemento da comparação, e o “qual” deve concordar com o segundo elemento da comparação, ok? Exemplos:
– O homem pode viver TAL QUAL um bicho.
– O homem pode viver TAL QUAIS alguns bichos.
– Os homens podem viver TAIS QUAL um bicho.
– Os homens podem viver TAIS QUAIS alguns bichos.
Gramáticos sérios interpretam TAL QUAL como locução conjuntiva subordinativa comparativa; como conjunção é uma classe gramatical invariável, eles dizem que a expressão pode ficar invariável (equivalente a COMO), mesmo que os termos substantivos estejam no plural: “Os homens podem viver TAL QUAL alguns bichos”. Em provas de concursos, analise com calma todas as alternativas antes de “bater o martelo”.
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As notas do Enem estão batendo à porta. O resultado das provas objetivas e da redação sairá dia 17. Como anda o coração, galerinha? 😊
Comenta aí: 👇🏻
Juciano: 🙈🙈🙊
Diego: >~~<
Joyce: Nervosa e ansiosa... tudo é possível com essas notas
Marco: Nervoso
Suetone: Tentando manter a tranquilidade sempre e aproveitando cada momento até lá. Carpe diem!!!
Bruno: Ansioso😬
Michael: Deus me acuda.... Kkkk.... #megaancioso
Ivan: Tô morrendo, oh Jesus
Nicoly: Quero nem pensar... Kkk
teus: Nem no meu primeiro encontro fiquei tão ansioso... aaaaaa surto!
Jeimyson: Meu coração só anda quando eu ando.
Paulo: Aguardando o resultado
Hebert @psicologiadiaria: Só eu consigo ficar maia ansioso pelo resultado do que pra fazer?
Nail27: 💪👆👌
Gleice: Não vejo a hora de chegar dia 17...vem resultado Enem
Josy: Já passei por isso, o coração fica a mil por hora.kkk
Picachu: Maravilhoso
Marrent'nha: tranks
woshington: Tô de boa, já estudando maiskkkkkkk
Mari: esperando aaaaa kkkjj
Felipe: Me preparando pra próxima edição huehuehue
Maria: Só choro
Bea: Tranquilooo
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Marco: Nervoso
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Bruno: Ansioso😬
Michael: Deus me acuda.... Kkkk.... #megaancioso
Ivan: Tô morrendo, oh Jesus
Nicoly: Quero nem pensar... Kkk
teus: Nem no meu primeiro encontro fiquei tão ansioso... aaaaaa surto!
Jeimyson: Meu coração só anda quando eu ando.
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Hebert @psicologiadiaria: Só eu consigo ficar maia ansioso pelo resultado do que pra fazer?
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Gleice: Não vejo a hora de chegar dia 17...vem resultado Enem
Josy: Já passei por isso, o coração fica a mil por hora.kkk
Picachu: Maravilhoso
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UMA REFLEXÃO BREVÍSSIMA SOBRE A ORTOGRAFIA
E aí, galerinha? 😊
Existem cerca de 400.000 palavras na língua portuguesa. É possível saber todas? Creio que não, pois são muitas. E saber a escrita correta delas, é possível saber? Creio que não, pois nem todas as regras ortográficas dão conta das palavras existentes.
Existem dois critérios básicos para saber como uma palavra é escrita: pelas regrinhas e pela etimologia (ou seja, como a palavra era escrita em sua origem).
Por exemplo, sabemos que “aridez” é escrita com Z, pois EZ é um sufixo formador de substantivo abstrato que se junta a um adjetivo (veja: árido + EZ = aridez). Sacou? No entanto, qual regra de ortografia dá conta da palavra “casa”, ou seja, porque “casa” se escreve com S, não com Z? Nesse caso, só sabendo que etimologicamente a palavra já era escrita com S.
Aí, você me pergunta: “Cara, então, mesmo que eu decore todas as regras ortográficas, ainda haverá palavras que me gerarão dúvida na escrita?”.
Sim, por isso existem os dicionários, que atualmente já apresentam a etimologia. Recomendo o Aulete e o Michaelis (os melhores da internet… de graça!).
P.S.: Na boa, se soubéssemos tudo, a vida não teria tanta graça, pois o prazer da vida está no movimento, na busca.
Isto também vale para outros idiomas. Tenho fluência em Inglês (publico dicas de Inglês no @aprendendoingles) e Francês. A principal perspectiva que me auxiliou nessa aprendizagem foi entender que eu não precisaria, nem conseguiria, aprender tudo, mas apenas o essencial.
200 DICAS E MACETES PARA CONCURSOS
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Existem cerca de 400.000 palavras na língua portuguesa. É possível saber todas? Creio que não, pois são muitas. E saber a escrita correta delas, é possível saber? Creio que não, pois nem todas as regras ortográficas dão conta das palavras existentes.
Existem dois critérios básicos para saber como uma palavra é escrita: pelas regrinhas e pela etimologia (ou seja, como a palavra era escrita em sua origem).
Por exemplo, sabemos que “aridez” é escrita com Z, pois EZ é um sufixo formador de substantivo abstrato que se junta a um adjetivo (veja: árido + EZ = aridez). Sacou? No entanto, qual regra de ortografia dá conta da palavra “casa”, ou seja, porque “casa” se escreve com S, não com Z? Nesse caso, só sabendo que etimologicamente a palavra já era escrita com S.
Aí, você me pergunta: “Cara, então, mesmo que eu decore todas as regras ortográficas, ainda haverá palavras que me gerarão dúvida na escrita?”.
Sim, por isso existem os dicionários, que atualmente já apresentam a etimologia. Recomendo o Aulete e o Michaelis (os melhores da internet… de graça!).
P.S.: Na boa, se soubéssemos tudo, a vida não teria tanta graça, pois o prazer da vida está no movimento, na busca.
Isto também vale para outros idiomas. Tenho fluência em Inglês (publico dicas de Inglês no @aprendendoingles) e Francês. A principal perspectiva que me auxiliou nessa aprendizagem foi entender que eu não precisaria, nem conseguiria, aprender tudo, mas apenas o essencial.
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SEM EU OU SEM MIM?
E aí, galerinha? 😊
Qual é a forma correta?
1) Não vá sem eu, por favor.
2) Não vá sem mim, por favor.
Após preposição, usa-se pronome oblíquo tônico (mim), e não pronome reto (eu). Por isso, a frase 2 é a correta.
No entanto, quando o pronome tiver função de sujeito de um verbo no infinitivo, use o pronome reto (eu), e não o oblíquo tônico (mim). Exemplo: “Não vá sem eu autorizar, por favor”.
Cuidado com outro detalhe: muita gente usa “mim” (pronome oblíquo tônico) no lugar de “me” (pronome oblíquo átono) como complemento de verbo no infinitivo. Exemplo: “Não vá sem mim avisar, por favor”. Tal construção é equivocada, devendo ser corrigida assim: “Não vá sem me avisar, por favor” ou “Não vá sem avisar-me, por favor”.
E-BOOK 200 DICAS E MACETES PARA CONCURSOS
Simples assim! Bons estudos! ❤️
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1) Não vá sem eu, por favor.
2) Não vá sem mim, por favor.
Após preposição, usa-se pronome oblíquo tônico (mim), e não pronome reto (eu). Por isso, a frase 2 é a correta.
No entanto, quando o pronome tiver função de sujeito de um verbo no infinitivo, use o pronome reto (eu), e não o oblíquo tônico (mim). Exemplo: “Não vá sem eu autorizar, por favor”.
Cuidado com outro detalhe: muita gente usa “mim” (pronome oblíquo tônico) no lugar de “me” (pronome oblíquo átono) como complemento de verbo no infinitivo. Exemplo: “Não vá sem mim avisar, por favor”. Tal construção é equivocada, devendo ser corrigida assim: “Não vá sem me avisar, por favor” ou “Não vá sem avisar-me, por favor”.
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LER MAIS = EXPRESSAR-SE MELHOR!
E aí, galerinha? 😊
O consagrado escritor português José Saramago dizia que, quanto mais palavras temos em nosso vocabulário, melhor conseguimos expressar nossos pensamentos e vontades, portanto conheça mais palavras e as aplique em sua comunicação cotidiana.
Conheça algumas palavras pouco usadas:
IDIOSSINCRASIA: traço peculiar do comportamento, do temperamento ou da sensibilidade de uma pessoa, de um grupo, etc.
Exemplo: “O tradutor, ao tentar recriar as idiossincrasias do original em português, acaba cometendo equívocos”.
LONGANIMIDADE: disposição natural do ânimo para suportar com serenidade e resignação as contrariedades, insultos, vexames e ofensas, ou seja, é uma paciência extrema.
Exemplo: “Certas pessoas não têm sensatez nem longanimidade diante de algumas situações”.
OPRÓBRIO: aquilo que desonra ou humilha, degradando algo ou alguém.
Exemplo: “Sua conduta vai expô-lo ao opróbrio de todos”.
Agora use no dia a dia! 😉
Leia mais e consulte bons dicionários (como o Aulete, o Michaelis, o Houaiss, o Aurélio…) sempre!
A JORNADA DO AUTODIDATA EM DISCURSIVAS CESPE
Bons estudos! ❤️
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O consagrado escritor português José Saramago dizia que, quanto mais palavras temos em nosso vocabulário, melhor conseguimos expressar nossos pensamentos e vontades, portanto conheça mais palavras e as aplique em sua comunicação cotidiana.
Conheça algumas palavras pouco usadas:
IDIOSSINCRASIA: traço peculiar do comportamento, do temperamento ou da sensibilidade de uma pessoa, de um grupo, etc.
Exemplo: “O tradutor, ao tentar recriar as idiossincrasias do original em português, acaba cometendo equívocos”.
LONGANIMIDADE: disposição natural do ânimo para suportar com serenidade e resignação as contrariedades, insultos, vexames e ofensas, ou seja, é uma paciência extrema.
Exemplo: “Certas pessoas não têm sensatez nem longanimidade diante de algumas situações”.
OPRÓBRIO: aquilo que desonra ou humilha, degradando algo ou alguém.
Exemplo: “Sua conduta vai expô-lo ao opróbrio de todos”.
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CASO
E aí, galerinha? 😊
É uma conjunção subordinativa condicional equivalente a “se”. Segundo a esmagadora maioria dos gramáticos, só vem seguida de verbo no presente do subjuntivo ou no pretérito imperfeito do subjuntivo. Exemplos:
– Caso depositem confiança em você, não deixe de falar de mim.
– Eu só lhe perdoaria, caso ela viesse pedir desculpas sinceras.
Para o gramático Domingos Paschoal Cegalla, não há problema algum em usar tal conjunção seguida de um verbo no futuro do subjuntivo, no lugar do presente do subjuntivo:
“Quem tocar qualquer cadáver humano fica contaminado por sete dias. Deverá purificar-se com esta água no terceiro e no sétimo dia, e ficará puro. Caso não se purificar (purifique) no terceiro e no sétimo dia, não ficará puro.” (Números 19:11, 12)
No entanto, não é assim que analisam as bancas. Veja uma questão sobre isso:
Cespe/UnB – CORREIOS – ANALISTA (LETRAS) – 2011
(…) Se nos apressarmos a dizer que o sujeito da memória é o eu, na primeira pessoa do singular, a noção de memória coletiva poderá apenas desempenhar o papel analógico, ou até mesmo de corpo estranho na fenomenologia da memória. (…)
Se a conjunção “Se” fosse substituída por “Caso”, deveria ser alterado o tempo e mantido o modo verbal empregado na oração condicional.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Gabarito: certo. A banca Cespe/UnB fica com a visão tradicional, a saber: “Caso” não pode substituir “Se” seguido de verbo no futuro do subjuntivo. A forma verbal “apressarmos” deveria estar assim: “apressemos”.
> Nunca se usa a conjunção condicional “caso” acompanhada da conjunção condicional “se”, formando “se caso” ou “caso se”. Não confunda com a construção correta formada por “caso” (conjunção) + “se” (pronome) ou “se” (conjunção) + “acaso” (advérbio): “Caso se lembre de mim, dê um sinal”, “Se acaso me quiseres, estarei aqui”.
NOSSA CORREÇÃO DE DISCURSIVAS PARA CONCURSOS
Bons estudos! ❤️
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É uma conjunção subordinativa condicional equivalente a “se”. Segundo a esmagadora maioria dos gramáticos, só vem seguida de verbo no presente do subjuntivo ou no pretérito imperfeito do subjuntivo. Exemplos:
– Caso depositem confiança em você, não deixe de falar de mim.
– Eu só lhe perdoaria, caso ela viesse pedir desculpas sinceras.
Para o gramático Domingos Paschoal Cegalla, não há problema algum em usar tal conjunção seguida de um verbo no futuro do subjuntivo, no lugar do presente do subjuntivo:
“Quem tocar qualquer cadáver humano fica contaminado por sete dias. Deverá purificar-se com esta água no terceiro e no sétimo dia, e ficará puro. Caso não se purificar (purifique) no terceiro e no sétimo dia, não ficará puro.” (Números 19:11, 12)
No entanto, não é assim que analisam as bancas. Veja uma questão sobre isso:
Cespe/UnB – CORREIOS – ANALISTA (LETRAS) – 2011
(…) Se nos apressarmos a dizer que o sujeito da memória é o eu, na primeira pessoa do singular, a noção de memória coletiva poderá apenas desempenhar o papel analógico, ou até mesmo de corpo estranho na fenomenologia da memória. (…)
Se a conjunção “Se” fosse substituída por “Caso”, deveria ser alterado o tempo e mantido o modo verbal empregado na oração condicional.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Gabarito: certo. A banca Cespe/UnB fica com a visão tradicional, a saber: “Caso” não pode substituir “Se” seguido de verbo no futuro do subjuntivo. A forma verbal “apressarmos” deveria estar assim: “apressemos”.
> Nunca se usa a conjunção condicional “caso” acompanhada da conjunção condicional “se”, formando “se caso” ou “caso se”. Não confunda com a construção correta formada por “caso” (conjunção) + “se” (pronome) ou “se” (conjunção) + “acaso” (advérbio): “Caso se lembre de mim, dê um sinal”, “Se acaso me quiseres, estarei aqui”.
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FRASE DE PRODUTOS DO DIA A DIA
E aí, galerinha? 😊
Que frase abaixo dá margem à ambiguidade? Quais frases estão gramaticalmente corretas?
1. Agite, bem antes de usar.
2. Agite bem, antes de usar.
3. Agite bem antes de usar.
GABARITO!
Todas estão gramaticalmente corretas porque não há erro de pontuação, e só a última dá margem à ambiguidade, pois, sem vírgula alguma na frase, pode-se interpretar que é para agitar muito tempo antes de usar (frase 1) ou para agitar com intensidade antes de usar (frase 2).
Sacou? Bons estudos! ❤️
E aí, galerinha? 😊
Que frase abaixo dá margem à ambiguidade? Quais frases estão gramaticalmente corretas?
1. Agite, bem antes de usar.
2. Agite bem, antes de usar.
3. Agite bem antes de usar.
GABARITO!
Todas estão gramaticalmente corretas porque não há erro de pontuação, e só a última dá margem à ambiguidade, pois, sem vírgula alguma na frase, pode-se interpretar que é para agitar muito tempo antes de usar (frase 1) ou para agitar com intensidade antes de usar (frase 2).
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Você é nota 10 em pronomes? Qual destas alternativas está correta?
Anonymous Poll
21%
Me tornarei o líder do grupo.
49%
Tornar-me-ei o líder do grupo.
29%
Tornarei-me o líder do grupo.
FÓRMULAZINHA? RÁPIDAMENTE? – COM OU SEM ACENTO?
E aí, galerinha? 😊
Acho que a maioria das pessoas sabem que a grafia correta é FÓRMULA e RÁPIDA, pois são palavras proparoxítonas, logo vêm acentuadas obrigatoriamente.
No entanto, muitas pessoas vêm escrevendo tais palavras (ainda com o acento) mesmo depois de elas apresentarem um sufixo:
FÓRMULA + ZINHA = FÓRMULAZINHA
RÁPIDA + MENTE = RÁPIDAMENTE
Para você não garotear mais, aprenda de uma vez por todas: quando uma palavra vem seguida de sufixo, a sílaba tônica dela passa a ser a primeira sílaba do sufixo, ou seja, as proparoxítonas FÓRmula e RÁpida viram paroxítonas quando seguidas de sufixo (formulaZInha, rapidaMENte). Nesse caso, não cabe mais a manutenção do acento gráfico na palavra. Na verdade, qualquer palavra originalmente acentuada (só, inútil, país) que vier seguida de sufixo não terá mais acento gráfico (somente, inutilmente, paisinho).
Bons estudos! ❤️
E aí, galerinha? 😊
Acho que a maioria das pessoas sabem que a grafia correta é FÓRMULA e RÁPIDA, pois são palavras proparoxítonas, logo vêm acentuadas obrigatoriamente.
No entanto, muitas pessoas vêm escrevendo tais palavras (ainda com o acento) mesmo depois de elas apresentarem um sufixo:
FÓRMULA + ZINHA = FÓRMULAZINHA
RÁPIDA + MENTE = RÁPIDAMENTE
Para você não garotear mais, aprenda de uma vez por todas: quando uma palavra vem seguida de sufixo, a sílaba tônica dela passa a ser a primeira sílaba do sufixo, ou seja, as proparoxítonas FÓRmula e RÁpida viram paroxítonas quando seguidas de sufixo (formulaZInha, rapidaMENte). Nesse caso, não cabe mais a manutenção do acento gráfico na palavra. Na verdade, qualquer palavra originalmente acentuada (só, inútil, país) que vier seguida de sufixo não terá mais acento gráfico (somente, inutilmente, paisinho).
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