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CRASE NO INÍCIO DE FRASE
E aí, galerinha? 😊
Existe um mito de que não se começa frase com crase. Isso é um completo absurdo!!! Veja:
– À noite todos os gatos são pardos.
– À frente da loja iniciou-se uma briga violenta.
– À medida que estudo, mais aprendo.
Algumas bancas de concursos têm criado questões de crase com frases que aparentemente teriam de começar com o artigo “A(S)”, mas que começam por “À(S)”. Como a tendência é achar que o sujeito sempre vem antes do verbo, o candidato acaba achando que não pode haver “À(S)” iniciando uma frase.
Bons estudos! ❤️
E aí, galerinha? 😊
Existe um mito de que não se começa frase com crase. Isso é um completo absurdo!!! Veja:
– À noite todos os gatos são pardos.
– À frente da loja iniciou-se uma briga violenta.
– À medida que estudo, mais aprendo.
Algumas bancas de concursos têm criado questões de crase com frases que aparentemente teriam de começar com o artigo “A(S)”, mas que começam por “À(S)”. Como a tendência é achar que o sujeito sempre vem antes do verbo, o candidato acaba achando que não pode haver “À(S)” iniciando uma frase.
Bons estudos! ❤️
CESPE: RAIO-X DAS BANCAS
Normalmente 55% das provas de Português do Cespe é gramática. Esqueça, então, esse papo de que "Cespe é só interpretação". Vamos ver o que cai de gramática! 👊😎
1) Coesão: estudar como os substantivos e os pronomes estabelecem a coesão referencial; já a coesão sequencial é estabelecida por meio de preposições e conjunções (ter em mente todas as conjunções é megaimportante!).
2) Ortografia: estudar aquelas expressões que geram dificuldades na grafia: "por que, porque, por quê, porquê"; "cerca de, a cerca de, há cerca de"; "mal, mau"; "há, a"?...
3) Acentuação: estudar as regras das paroxítonas, das proparoxítonas, dos hiatos tônicos e dos verbos vir e ter, principalmente.
4) Semântica: estudar os conceitos de denotação, conotação e sinonímia.
5) Pronomes: é preciso estudar o emprego dos pronomes relativos, pronomes pessoais
oblíquos e a colocação pronominal.
6) Verbo: estudar o emprego dos tempos e modos verbais, correlação verbal, transposição de voz verbal, locução verbal/tempo composto.
7) Sintaxe: saber identificar as funções sintáticas dos termos e das orações.
8) Pontuação: estudar bem as regras básicas de vírgula... além de ponto e vírgula, travessões,
parênteses e dois-pontos.
9) Concordância: estudar as regras básicas de concordância verbal (principais: verbo na voz passiva, sujeito oracional e verbo haver) e concordância nominal.
10) Regência e Crase: basta entender o conceito de regência, pois quase não se trabalham as regências específicas dos verbos; é preciso conhecer bem as regras básicas de crase e os casos de crase facultativa e com paralelismo.
11) Palavras QUE e SE: dominar o uso de “que” como conjunção integrante e pronome relativo, e o uso de “se” como partícula apassivadora e partícula de indeterminação do sujeito, principalmente.
12) Reescritura e Correção: é o assunto mais frequente de todos; em uma questão, a banca cobra do candidato o conhecimento de várias regras gramaticais: ortografia, acentuação, emprego de classes de palavras, pontuação, concordância, regência, crase, colocação pronominal.
Bons estudos! ❤️
Normalmente 55% das provas de Português do Cespe é gramática. Esqueça, então, esse papo de que "Cespe é só interpretação". Vamos ver o que cai de gramática! 👊😎
1) Coesão: estudar como os substantivos e os pronomes estabelecem a coesão referencial; já a coesão sequencial é estabelecida por meio de preposições e conjunções (ter em mente todas as conjunções é megaimportante!).
2) Ortografia: estudar aquelas expressões que geram dificuldades na grafia: "por que, porque, por quê, porquê"; "cerca de, a cerca de, há cerca de"; "mal, mau"; "há, a"?...
3) Acentuação: estudar as regras das paroxítonas, das proparoxítonas, dos hiatos tônicos e dos verbos vir e ter, principalmente.
4) Semântica: estudar os conceitos de denotação, conotação e sinonímia.
5) Pronomes: é preciso estudar o emprego dos pronomes relativos, pronomes pessoais
oblíquos e a colocação pronominal.
6) Verbo: estudar o emprego dos tempos e modos verbais, correlação verbal, transposição de voz verbal, locução verbal/tempo composto.
7) Sintaxe: saber identificar as funções sintáticas dos termos e das orações.
8) Pontuação: estudar bem as regras básicas de vírgula... além de ponto e vírgula, travessões,
parênteses e dois-pontos.
9) Concordância: estudar as regras básicas de concordância verbal (principais: verbo na voz passiva, sujeito oracional e verbo haver) e concordância nominal.
10) Regência e Crase: basta entender o conceito de regência, pois quase não se trabalham as regências específicas dos verbos; é preciso conhecer bem as regras básicas de crase e os casos de crase facultativa e com paralelismo.
11) Palavras QUE e SE: dominar o uso de “que” como conjunção integrante e pronome relativo, e o uso de “se” como partícula apassivadora e partícula de indeterminação do sujeito, principalmente.
12) Reescritura e Correção: é o assunto mais frequente de todos; em uma questão, a banca cobra do candidato o conhecimento de várias regras gramaticais: ortografia, acentuação, emprego de classes de palavras, pontuação, concordância, regência, crase, colocação pronominal.
Bons estudos! ❤️
PORVENTURA / POR VENTURA
A forma porventura é um advérbio de dúvida e equivale a por acaso; já por ventura, a por sorte. Observe o diálogo:
– “Porventura já fui desonesto com você ou com qualquer outro amigo nosso?”
– “Por ventura ainda não, pois, se fosse, iria arrepender-se amargamente.”
A forma porventura é um advérbio de dúvida e equivale a por acaso; já por ventura, a por sorte. Observe o diálogo:
– “Porventura já fui desonesto com você ou com qualquer outro amigo nosso?”
– “Por ventura ainda não, pois, se fosse, iria arrepender-se amargamente.”
SABE USAR “TAL QUAL”?
Segundo a tradição gramatical, a expressão comparativa “tal qual” é variável. O “tal” deve concordar com o primeiro elemento da comparação, e o “qual” deve concordar com o segundo elemento da comparação, ok? Exemplos:
– O homem pode viver TAL QUAL um bicho.
– O homem pode viver TAL QUAIS alguns bichos.
– Os homens podem viver TAIS QUAL um bicho.
– Os homens podem viver TAIS QUAIS alguns bichos.
Gramáticos sérios interpretam TAL QUAL como locução conjuntiva subordinativa comparativa; como conjunção é uma classe gramatical invariável, eles dizem que a expressão pode ficar invariável (equivalente a COMO), mesmo que os termos substantivos estejam no plural: “Os homens podem viver TAL QUAL alguns bichos”. Em provas de concursos, analise com calma todas as alternativas antes de “bater o martelo”.
Bons estudos! ❤️
Segundo a tradição gramatical, a expressão comparativa “tal qual” é variável. O “tal” deve concordar com o primeiro elemento da comparação, e o “qual” deve concordar com o segundo elemento da comparação, ok? Exemplos:
– O homem pode viver TAL QUAL um bicho.
– O homem pode viver TAL QUAIS alguns bichos.
– Os homens podem viver TAIS QUAL um bicho.
– Os homens podem viver TAIS QUAIS alguns bichos.
Gramáticos sérios interpretam TAL QUAL como locução conjuntiva subordinativa comparativa; como conjunção é uma classe gramatical invariável, eles dizem que a expressão pode ficar invariável (equivalente a COMO), mesmo que os termos substantivos estejam no plural: “Os homens podem viver TAL QUAL alguns bichos”. Em provas de concursos, analise com calma todas as alternativas antes de “bater o martelo”.
Bons estudos! ❤️
SEMIVOGAIS
Os fonemas semivocálicos (ou semivogais) têm o som de I e U (apoiados em uma vogal, na mesma sílaba). São menos tônicos (mais fracos na pronúncia) que as vogais. São representados pelas letras I, U, E, O, M, N, W, Y. Veja:
pai: note que a letra I representa uma semivogal, pois está apoiada em uma vogal, na mesma sílaba.
mouro: note que a letra U representa uma semivogal, pois está apoiada em uma vogal, na mesma sílaba.
mãe: note que a letra E representa uma semivogal, pois tem som de I e está apoiada em uma vogal, na mesma sílaba.
pão: note que a letra O representa uma semivogal, pois tem som de U e está apoiada em uma vogal, na mesma sílaba.
cantam: note que a letra M representa uma semivogal, pois tem som de U e está apoiada em uma vogal, na mesma sílaba (= cantãu).
dancem: note que a letra M representa uma semivogal, pois tem som de I e está apoiada em uma vogal, na mesma sílaba (= dancẽi).
hífen: note que a letra N representa uma semivogal, pois tem som de I e está apoiada em uma vogal, na mesma sílaba (= hífẽi).
glutens: note que a letra N representa uma semivogal, pois tem som de I e está apoiada em uma vogal, na mesma sílaba (= glutẽis).
windsurf: note que a letra W representa uma semivogal, pois tem som de U e está apoiada em uma vogal, na mesma sílaba.
Bons estudos! ❤️
Os fonemas semivocálicos (ou semivogais) têm o som de I e U (apoiados em uma vogal, na mesma sílaba). São menos tônicos (mais fracos na pronúncia) que as vogais. São representados pelas letras I, U, E, O, M, N, W, Y. Veja:
pai: note que a letra I representa uma semivogal, pois está apoiada em uma vogal, na mesma sílaba.
mouro: note que a letra U representa uma semivogal, pois está apoiada em uma vogal, na mesma sílaba.
mãe: note que a letra E representa uma semivogal, pois tem som de I e está apoiada em uma vogal, na mesma sílaba.
pão: note que a letra O representa uma semivogal, pois tem som de U e está apoiada em uma vogal, na mesma sílaba.
cantam: note que a letra M representa uma semivogal, pois tem som de U e está apoiada em uma vogal, na mesma sílaba (= cantãu).
dancem: note que a letra M representa uma semivogal, pois tem som de I e está apoiada em uma vogal, na mesma sílaba (= dancẽi).
hífen: note que a letra N representa uma semivogal, pois tem som de I e está apoiada em uma vogal, na mesma sílaba (= hífẽi).
glutens: note que a letra N representa uma semivogal, pois tem som de I e está apoiada em uma vogal, na mesma sílaba (= glutẽis).
windsurf: note que a letra W representa uma semivogal, pois tem som de U e está apoiada em uma vogal, na mesma sílaba.
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DITONGO FONÉTICO
É o caso dos ditongos perceptíveis pela pronúncia.
Ex.: Ele tem – A pronúncia desta palavra inclui o fonema “I” apesar de não estar escrito, diferentemente do que ocorre em tempo, onde não há o som deste “I”. É sutil a diferença: “TEIM” e “TEMPO”. O mesmo fenômeno ocorre com “estavam”, que se pronuncia com o acréscimo do fonema “U”, o mesmo não sucedendo com “vantagem”. Nós pronunciamos “ESTAVÃU” e “VANTAGEM”.
NOSSO PACOTE DE CORREÇÃO
Bons estudos! ❤️
É o caso dos ditongos perceptíveis pela pronúncia.
Ex.: Ele tem – A pronúncia desta palavra inclui o fonema “I” apesar de não estar escrito, diferentemente do que ocorre em tempo, onde não há o som deste “I”. É sutil a diferença: “TEIM” e “TEMPO”. O mesmo fenômeno ocorre com “estavam”, que se pronuncia com o acréscimo do fonema “U”, o mesmo não sucedendo com “vantagem”. Nós pronunciamos “ESTAVÃU” e “VANTAGEM”.
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FÓRMULAZINHA? RÁPIDAMENTE? – COM OU SEM ACENTO?
E aí, galerinha? 😊
Acho que a maioria das pessoas sabem que a grafia correta é FÓRMULA e RÁPIDA, pois são palavras proparoxítonas, logo vêm acentuadas obrigatoriamente.
No entanto, muitas pessoas vêm escrevendo tais palavras (ainda com o acento) mesmo depois de elas apresentarem um sufixo:
FÓRMULA + ZINHA = FÓRMULAZINHA
RÁPIDA + MENTE = RÁPIDAMENTE
Para você não garotear mais, aprenda de uma vez por todas: quando uma palavra vem seguida de sufixo, a sílaba tônica dela passa a ser a primeira sílaba do sufixo, ou seja, as proparoxítonas FÓRmula e RÁpida viram paroxítonas quando seguidas de sufixo (formulaZInha, rapidaMENte). Nesse caso, não cabe mais a manutenção do acento gráfico na palavra. Na verdade, qualquer palavra originalmente acentuada (só, inútil, país) que vier seguida de sufixo não terá mais acento gráfico (somente, inutilmente, paisinho).
Bons estudos! ❤️
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Acho que a maioria das pessoas sabem que a grafia correta é FÓRMULA e RÁPIDA, pois são palavras proparoxítonas, logo vêm acentuadas obrigatoriamente.
No entanto, muitas pessoas vêm escrevendo tais palavras (ainda com o acento) mesmo depois de elas apresentarem um sufixo:
FÓRMULA + ZINHA = FÓRMULAZINHA
RÁPIDA + MENTE = RÁPIDAMENTE
Para você não garotear mais, aprenda de uma vez por todas: quando uma palavra vem seguida de sufixo, a sílaba tônica dela passa a ser a primeira sílaba do sufixo, ou seja, as proparoxítonas FÓRmula e RÁpida viram paroxítonas quando seguidas de sufixo (formulaZInha, rapidaMENte). Nesse caso, não cabe mais a manutenção do acento gráfico na palavra. Na verdade, qualquer palavra originalmente acentuada (só, inútil, país) que vier seguida de sufixo não terá mais acento gráfico (somente, inutilmente, paisinho).
Bons estudos! ❤️
DESDE DA ADOLESCÊNCIA, LUTAMOS POR UM IDEAL. 🤔
Cuidado! Não se usa a preposição "de" depois da preposição "desde". Logo, o certo é "Desde a adolescência, lutamos por um ideal ".
Bons estudos! ❤️
Cuidado! Não se usa a preposição "de" depois da preposição "desde". Logo, o certo é "Desde a adolescência, lutamos por um ideal ".
Bons estudos! ❤️
CASO
E aí, galerinha? 😊
É uma conjunção subordinativa condicional equivalente a “se”. Segundo a esmagadora maioria dos gramáticos, só vem seguida de verbo no presente do subjuntivo ou no pretérito imperfeito do subjuntivo. Exemplos:
– Caso depositem confiança em você, não deixe de falar de mim.
– Eu só lhe perdoaria, caso ela viesse pedir desculpas sinceras.
Para o gramático Domingos Paschoal Cegalla, não há problema algum em usar tal conjunção seguida de um verbo no futuro do subjuntivo, no lugar do presente do subjuntivo:
“Quem tocar qualquer cadáver humano fica contaminado por sete dias. Deverá purificar-se com esta água no terceiro e no sétimo dia, e ficará puro. Caso não se purificar (purifique) no terceiro e no sétimo dia, não ficará puro.” (Números 19:11, 12)
No entanto, não é assim que analisam as bancas. Veja uma questão sobre isso:
Cespe/UnB – CORREIOS – ANALISTA (LETRAS) – 2011
(…) Se nos apressarmos a dizer que o sujeito da memória é o eu, na primeira pessoa do singular, a noção de memória coletiva poderá apenas desempenhar o papel analógico, ou até mesmo de corpo estranho na fenomenologia da memória. (…)
Se a conjunção “Se” fosse substituída por “Caso”, deveria ser alterado o tempo e mantido o modo verbal empregado na oração condicional.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Gabarito: certo. A banca Cespe/UnB fica com a visão tradicional, a saber: “Caso” não pode substituir “Se” seguido de verbo no futuro do subjuntivo. A forma verbal “apressarmos” deveria estar assim: “apressemos”.
> Nunca se usa a conjunção condicional “caso” acompanhada da conjunção condicional “se”, formando “se caso” ou “caso se”. Não confunda com a construção correta formada por “caso” (conjunção) + “se” (pronome) ou “se” (conjunção) + “acaso” (advérbio): “Caso se lembre de mim, dê um sinal”, “Se acaso me quiseres, estarei aqui”.
NOSSA CORREÇÃO DE DISCURSIVAS PARA CONCURSOS
Bons estudos! ❤️
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É uma conjunção subordinativa condicional equivalente a “se”. Segundo a esmagadora maioria dos gramáticos, só vem seguida de verbo no presente do subjuntivo ou no pretérito imperfeito do subjuntivo. Exemplos:
– Caso depositem confiança em você, não deixe de falar de mim.
– Eu só lhe perdoaria, caso ela viesse pedir desculpas sinceras.
Para o gramático Domingos Paschoal Cegalla, não há problema algum em usar tal conjunção seguida de um verbo no futuro do subjuntivo, no lugar do presente do subjuntivo:
“Quem tocar qualquer cadáver humano fica contaminado por sete dias. Deverá purificar-se com esta água no terceiro e no sétimo dia, e ficará puro. Caso não se purificar (purifique) no terceiro e no sétimo dia, não ficará puro.” (Números 19:11, 12)
No entanto, não é assim que analisam as bancas. Veja uma questão sobre isso:
Cespe/UnB – CORREIOS – ANALISTA (LETRAS) – 2011
(…) Se nos apressarmos a dizer que o sujeito da memória é o eu, na primeira pessoa do singular, a noção de memória coletiva poderá apenas desempenhar o papel analógico, ou até mesmo de corpo estranho na fenomenologia da memória. (…)
Se a conjunção “Se” fosse substituída por “Caso”, deveria ser alterado o tempo e mantido o modo verbal empregado na oração condicional.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Gabarito: certo. A banca Cespe/UnB fica com a visão tradicional, a saber: “Caso” não pode substituir “Se” seguido de verbo no futuro do subjuntivo. A forma verbal “apressarmos” deveria estar assim: “apressemos”.
> Nunca se usa a conjunção condicional “caso” acompanhada da conjunção condicional “se”, formando “se caso” ou “caso se”. Não confunda com a construção correta formada por “caso” (conjunção) + “se” (pronome) ou “se” (conjunção) + “acaso” (advérbio): “Caso se lembre de mim, dê um sinal”, “Se acaso me quiseres, estarei aqui”.
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Hoje conversaremos um pouco sobre Algumas Formas Variantes na Grafia e na Pronúncia.
Fique atento! 😉
acróbata ou acrobata / boêmia ou boemia / ambrósia ou ambrosia / hieróglifo ou hieroglifo / Oceânia ou Oceania / xerox ou xérox /
zângão ou zangão / zênite ou zenite / autopsia ou autópsia / biopsia ou biópsia / necrópsia ou necropsia / ortoepia ou ortoépia / projétil ou projetil / réptil ou reptil / sóror ou soror / homília ou homilia / Madagáscar ou Madagascar / elétrodo ou eletrodo / anidrido ou anídrido / alópata ou alopata / transístor ou transistor / clitóris ou clítoris (...)
Só de curiosidade: os nomes de pessoas (antropônimos) seguem as mesmas regras de acentuação gráfica e de ortografia. Não há diferença entre substantivo comum e substantivo próprio quanto às regras relativas à correta escrita das palavras.
“Ah, mas o meu nome é Andreia, sem acento!” Parabéns! Antes da reforma ortográfica estava errado, mas agora está certo, por causa da regra dos ditongos abertos nas paroxítonas.
“Ah, mas o meu nome é Fabio, sem acento!” Lamento! Está errado, pois paroxítonas terminadas em ditongo crescente são obrigatoriamente acentuadas! Deveria ser Fábio. Perdoe-me, Fábio!
Bons estudos! 😜
Fique atento! 😉
acróbata ou acrobata / boêmia ou boemia / ambrósia ou ambrosia / hieróglifo ou hieroglifo / Oceânia ou Oceania / xerox ou xérox /
zângão ou zangão / zênite ou zenite / autopsia ou autópsia / biopsia ou biópsia / necrópsia ou necropsia / ortoepia ou ortoépia / projétil ou projetil / réptil ou reptil / sóror ou soror / homília ou homilia / Madagáscar ou Madagascar / elétrodo ou eletrodo / anidrido ou anídrido / alópata ou alopata / transístor ou transistor / clitóris ou clítoris (...)
Só de curiosidade: os nomes de pessoas (antropônimos) seguem as mesmas regras de acentuação gráfica e de ortografia. Não há diferença entre substantivo comum e substantivo próprio quanto às regras relativas à correta escrita das palavras.
“Ah, mas o meu nome é Andreia, sem acento!” Parabéns! Antes da reforma ortográfica estava errado, mas agora está certo, por causa da regra dos ditongos abertos nas paroxítonas.
“Ah, mas o meu nome é Fabio, sem acento!” Lamento! Está errado, pois paroxítonas terminadas em ditongo crescente são obrigatoriamente acentuadas! Deveria ser Fábio. Perdoe-me, Fábio!
Bons estudos! 😜
NEM TUDO ENTRE VÍRGULAS É APOSTO…
Salve, galera!
Pergunta: O que os segmentos entre vírgulas, abaixo, têm em comum?
1) A mulher, nua e solitária, tirava fotos de si mesma.
2) A casa, às dez horas da manhã, estará fechada.
3) O restaurante, meu amigo, está dando lucro.
4) O carro, que estava na oficina, era novinho.
5) A vida, quando é bem vivida, só gera prazer.
Resposta: Nenhum deles é aposto!
1) Predicativo do sujeito, pois aposto nunca é formado por adjetivo, e sim por núcleo de valor substantivo; o predicativo do sujeito é que pode ser constituído por adjetivo.
2) Adjunto adverbial de tempo.
3) Vocativo.
4) Oração subordinada adjetiva explicativa (tanto as explicativas quanto as restritivas exercem função de adjunto adnominal, e não de aposto).
5) Oração subordinada adverbial temporal.
PORTANTO, VIU ALGO ENTRE VÍRGULAS? RESPIRE FUNDO E PENSE: É APOSTO MESMO???
Salve, galera!
Pergunta: O que os segmentos entre vírgulas, abaixo, têm em comum?
1) A mulher, nua e solitária, tirava fotos de si mesma.
2) A casa, às dez horas da manhã, estará fechada.
3) O restaurante, meu amigo, está dando lucro.
4) O carro, que estava na oficina, era novinho.
5) A vida, quando é bem vivida, só gera prazer.
Resposta: Nenhum deles é aposto!
1) Predicativo do sujeito, pois aposto nunca é formado por adjetivo, e sim por núcleo de valor substantivo; o predicativo do sujeito é que pode ser constituído por adjetivo.
2) Adjunto adverbial de tempo.
3) Vocativo.
4) Oração subordinada adjetiva explicativa (tanto as explicativas quanto as restritivas exercem função de adjunto adnominal, e não de aposto).
5) Oração subordinada adverbial temporal.
PORTANTO, VIU ALGO ENTRE VÍRGULAS? RESPIRE FUNDO E PENSE: É APOSTO MESMO???
(A[S]) POLÍCIA(S) CIVIL E (A) MILITAR
E aí, galera? 😊
Quando dois ou mais adjetivos determinarem um substantivo, haverá duas possibilidades de concordância: o substantivo fica no plural e os adjetivos no singular ou tudo fica no singular, mas se põe um determinante (normalmente artigo) antes do substantivo e antes do segundo adjetivo. Veja:
– As polícias civil e militar formaram uma parceria.
– A polícia civil e a militar formaram uma parceria.
Modernamente, entende-se que, na última frase, o último artigo pode ser retirado: “A polícia civil e militar formou uma parceria”. Quem defende isso é o gramático Evanildo Bechara. Sobreisso, diz ele: “O vocábulo determinado irá para o plural ou ficará no singular, sendo, neste último caso, facultativa a repetição do artigo: as literaturas brasileira e portuguesa, ou a literatura brasileira e portuguesa, ou a literatura brasileira e a portuguesa”.
Bons estudos! ❤️
E aí, galera? 😊
Quando dois ou mais adjetivos determinarem um substantivo, haverá duas possibilidades de concordância: o substantivo fica no plural e os adjetivos no singular ou tudo fica no singular, mas se põe um determinante (normalmente artigo) antes do substantivo e antes do segundo adjetivo. Veja:
– As polícias civil e militar formaram uma parceria.
– A polícia civil e a militar formaram uma parceria.
Modernamente, entende-se que, na última frase, o último artigo pode ser retirado: “A polícia civil e militar formou uma parceria”. Quem defende isso é o gramático Evanildo Bechara. Sobreisso, diz ele: “O vocábulo determinado irá para o plural ou ficará no singular, sendo, neste último caso, facultativa a repetição do artigo: as literaturas brasileira e portuguesa, ou a literatura brasileira e portuguesa, ou a literatura brasileira e a portuguesa”.
Bons estudos! ❤️
O MESMO?!
Verifique as frases a seguir:
❌ Antes de usar o aparelho, verifique se o MESMO encontra-se em perfeitas condições para tal.
❌ Todos os alunos chegaram. Perguntes aos MESMOS se estão preparados para começar a avaliação.
Nos exemplos acima, em vez de empregar um pronome pessoal do caso reto, preferiu-se o uso de "mesmo", uma prática que não respeita os postulados gramaticais e que deve ser, portanto, evitada. Nesses casos, o correto seria:
✅ Antes de usar o aparelho, verifique se ele se encontra em perfeitas condições para tal.
✅ Todos os alunos chegaram. Pergunte a eles se estão preparados para começar a avaliação.
Bons estudos! ❤️
Verifique as frases a seguir:
❌ Antes de usar o aparelho, verifique se o MESMO encontra-se em perfeitas condições para tal.
❌ Todos os alunos chegaram. Perguntes aos MESMOS se estão preparados para começar a avaliação.
Nos exemplos acima, em vez de empregar um pronome pessoal do caso reto, preferiu-se o uso de "mesmo", uma prática que não respeita os postulados gramaticais e que deve ser, portanto, evitada. Nesses casos, o correto seria:
✅ Antes de usar o aparelho, verifique se ele se encontra em perfeitas condições para tal.
✅ Todos os alunos chegaram. Pergunte a eles se estão preparados para começar a avaliação.
Bons estudos! ❤️
DISTÂNCIA: DETERMINADA OU NÃO DETERMINADA
Segundo uma visão clássica da gramática, com a palavra distância especificada, ocorre crase, visto haver a presença do artigo definido a, e com a palavra distância não especificada, não ocorre crase, visto não haver a presença do artigo definido a, sendo a vogal a apenas uma preposição.
• Meu escritório fica à distância de 200 metros daqui.
• Apenas conseguia fotografar aqueles animais selvagens a distância.
Bons estudos, pessoal! ❤️
Segundo uma visão clássica da gramática, com a palavra distância especificada, ocorre crase, visto haver a presença do artigo definido a, e com a palavra distância não especificada, não ocorre crase, visto não haver a presença do artigo definido a, sendo a vogal a apenas uma preposição.
• Meu escritório fica à distância de 200 metros daqui.
• Apenas conseguia fotografar aqueles animais selvagens a distância.
Bons estudos, pessoal! ❤️
NAMORAR ALGUÉM OU NAMORAR COM ALGUÉM?
“Quero saber o uso correto de ‘namorar’. Quando eu cursava o 2º grau, diziam que a expressão ‘Fulano vai namorar com sicrano’ era incorreta, porque indicava que fulano iria namorar próximo a sicrano, cada um com seu par. No caso, o uso correto não seria ‘Fulano vai namorar sicrano?” (Eudes Júnior)
A consulta de Eudes é simples, mas ilustrativa. Infelizmente, nunca estiveram em falta na galeria dos tipos humanos aqueles que gostam de dar palpite furado tanto na vida amorosa quanto na língua dos outros, e no caso do verbo namorar os dois gostos se fundem num só.
Namorar é uma palavra que deriva de enamorar (en+amor+ar) com a perda do fonema inicial, um fenômeno linguístico chamado aférese, mas isso não vem ao caso aqui. O que importa é saber que, dependendo do uso, namorar pode ser transitivo direto, transitivo indireto ou mesmo intransitivo. Direto: “Ele a namorou”. Indireto: “Ele namorou com ela”. Intransitivo: “Eles namoraram”. Pode ser até pronominal, com o sentido de “encantar-se” – “namorou-se dela” – mas este uso é pouco comum: normalmente, para dizer isso, opta-se por “enamorar-se” mesmo.
Uma grave desatualização ou apego excessivo à famigerada “norma padrão” explica o ensinamento errado que Eudes recebeu na escola e que muitos professores, infelizmente, ainda espalham por aí, inclusive transformando a questão em pegadinha nas provas. Recomenda-se cuidado com eles. O fato é que o verbo namorar surgiu no século 13 e tudo indica que só passou a ser aceito no português culto como um verbo transitivo indireto de cem anos para cá. No entanto, convém repetir o que diz o Aurélio, um dicionário que está longe de ser conhecido como avançadinho nessas questões: “O uso de namorar com esta regência [namorar com] é perfeitamente legítimo, moldado em casar com e noivar com”.
Ah, e não se trata de uma liberalidade brasileira, é bom frisar. O dicionário da Academia das Ciências de Lisboa também admite a regência “namorar com”.
Bons estudos! ❤️
“Quero saber o uso correto de ‘namorar’. Quando eu cursava o 2º grau, diziam que a expressão ‘Fulano vai namorar com sicrano’ era incorreta, porque indicava que fulano iria namorar próximo a sicrano, cada um com seu par. No caso, o uso correto não seria ‘Fulano vai namorar sicrano?” (Eudes Júnior)
A consulta de Eudes é simples, mas ilustrativa. Infelizmente, nunca estiveram em falta na galeria dos tipos humanos aqueles que gostam de dar palpite furado tanto na vida amorosa quanto na língua dos outros, e no caso do verbo namorar os dois gostos se fundem num só.
Namorar é uma palavra que deriva de enamorar (en+amor+ar) com a perda do fonema inicial, um fenômeno linguístico chamado aférese, mas isso não vem ao caso aqui. O que importa é saber que, dependendo do uso, namorar pode ser transitivo direto, transitivo indireto ou mesmo intransitivo. Direto: “Ele a namorou”. Indireto: “Ele namorou com ela”. Intransitivo: “Eles namoraram”. Pode ser até pronominal, com o sentido de “encantar-se” – “namorou-se dela” – mas este uso é pouco comum: normalmente, para dizer isso, opta-se por “enamorar-se” mesmo.
Uma grave desatualização ou apego excessivo à famigerada “norma padrão” explica o ensinamento errado que Eudes recebeu na escola e que muitos professores, infelizmente, ainda espalham por aí, inclusive transformando a questão em pegadinha nas provas. Recomenda-se cuidado com eles. O fato é que o verbo namorar surgiu no século 13 e tudo indica que só passou a ser aceito no português culto como um verbo transitivo indireto de cem anos para cá. No entanto, convém repetir o que diz o Aurélio, um dicionário que está longe de ser conhecido como avançadinho nessas questões: “O uso de namorar com esta regência [namorar com] é perfeitamente legítimo, moldado em casar com e noivar com”.
Ah, e não se trata de uma liberalidade brasileira, é bom frisar. O dicionário da Academia das Ciências de Lisboa também admite a regência “namorar com”.
Bons estudos! ❤️
FRASE DE PRODUTOS DO DIA A DIA
E aí, galerinha? 😊
Que frase abaixo dá margem à ambiguidade? Quais frases estão gramaticalmente corretas?
1. Agite, bem antes de usar.
2. Agite bem, antes de usar.
3. Agite bem antes de usar.
GABARITO!
Todas estão gramaticalmente corretas porque não há erro de pontuação, e só a última dá margem à ambiguidade, pois, sem vírgula alguma na frase, pode-se interpretar que é para agitar muito tempo antes de usar (frase 1) ou para agitar com intensidade antes de usar (frase 2).
Sacou? Bons estudos! ❤️
E aí, galerinha? 😊
Que frase abaixo dá margem à ambiguidade? Quais frases estão gramaticalmente corretas?
1. Agite, bem antes de usar.
2. Agite bem, antes de usar.
3. Agite bem antes de usar.
GABARITO!
Todas estão gramaticalmente corretas porque não há erro de pontuação, e só a última dá margem à ambiguidade, pois, sem vírgula alguma na frase, pode-se interpretar que é para agitar muito tempo antes de usar (frase 1) ou para agitar com intensidade antes de usar (frase 2).
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VÍRGULA APÓS TRAVESSÃO OU PARÊNTESE – PODE?!
E aí, galerinha? 😊
Na frase “O canal Português – projeto educacional desenvolvido no Telegram –, os materiais em PDF e as videoaulas me ajudarão muito para o dia da prova” ou na frase “O canal Português (projeto educacional desenvolvido no Telegram), os materiais em PDF e as videoaulas me ajudarão muito para o dia da prova”, a vírgula após o segundo travessão ou o segundo parêntese é OBRIGATÓRIA.
Para termos certeza disso, basta seguir um “bizu” simples: ignore tudo que está entre travessões ou parênteses. Veja como vai ficar: “O canal Português, os materiais em PDF e as videoaulas me ajudarão muito para o dia da prova”.
Percebeu que a vírgula separa termos coordenados? Portanto, ela é OBRIGATÓRIA, por mais que haja uma expressão intercalada antes, entre travessões ou parênteses.
Bons estudos! ❤️
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Percebeu que a vírgula separa termos coordenados? Portanto, ela é OBRIGATÓRIA, por mais que haja uma expressão intercalada antes, entre travessões ou parênteses.
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