I always find beauty in things that are odd and imperfect. They are much more interesting. — Marc Jacobs

“O processo de composição deste álbum foi quase inteiramente em ordem cronológica. Ou seja, “Relief” também foi a primeira faixa que eu escrevi, quando eu ainda não sabia bem o que estava fazendo, se era um projeto novo ou apenas uma música singular. Mas eu sabia que queria que fosse eletrônica. Sabia que queria instrumentos de corda. Sabia que queria múltiplas camadas vocais. E eu sabia que a história tinha que começar com uma promessa: você quer sentir o alívio emocional que buscamos por toda a nossa vida? Você vai… mas não agora. Segure minha mão, porque eu também não sei quando vou encontrar o meu alívio.”

“Não é novidade para quem acompanha minhas letras há mais tempo o quanto eu precisei enfrentar desavenças familiares para me tornar a pessoa que eu sentia que deveria ser. Essas questões ainda me torturam em alguns momentos em que minha respiração fica pesada e mais difícil de aguentar, quando tudo parece me causar ansiedade e quando me lembro das palavras que eu ouvia dos meus pais quando era mais jovem. Mas sair daquele ambiente sufocante era uma questão de sobrevivência. Aqui, eu reúno raiva e coragem (e uma mudança agressiva de sonoridade em relação à faixa anterior) suficientes para dar esse efeito.”

“Por muitos anos, eu idealizei o que o amor romântico poderia ser para mim. Ansiei pelo momento em que eu me apaixonaria. Mas esse momento demorou a chegar. Essa faixa foi escrita mais pensando no passado que no presente, mas foi feita sobre um passado em que eu considerava que o amor não era para mim porque eu não merecia. E passei a odiar a ideia de se apaixonar. Passei a odiar músicas de amor, o que explica você nunca mais ter ouvido eu cantar sobre esse sentimento.”